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terça-feira, 11 de agosto de 2020

1ª SÉRIES A,B,C,D- 5ª ATVIDADE DE EDUCAÇÃO FÍSICA

CIENTISTAS DA UFRJ APROVAM QUE HORMÔNIO DO EXERCÍCIO PROTEGE CONTRA O ALZHEIMER 

Nosso corpo produz a irisina durante atividades físicas - e uma nova pesquisa aponta que ela previne doenças neurodegenerativas e é boa para a memória.
Por A.J. Oliveira - Publicado em 8 jan 2019, 11h35
 
Exercitar-se regularmente proporciona uma série de benefícios ao nosso organismo, e disso todo mundo sabe. O que uma nova pesquisa publicada nesta segunda-feira (7) na revista Nature Medicine acaba de revelar é uma associação menos intuitiva. Praticar exercícios físicos mostrou-se um promissor aliado para evitar o agravamento da doença de Alzheimer. E também melhora o desempenho da memória
São as duas principais conclusões do estudo liderado pelo bioquímico Sergio Ferreira e pela neurocientista Fernanda de Felice, ambos da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).   Em uma investigação minuciosa, que se estendeu pelos últimos sete anos e envolveu pesquisadores de diversos países, os cientistas coletaram evidências convincentes dos efeitos benéficos ao cérebro desencadeados pelo hormônio irisina.
Essa substância é secretada pelo tecido muscular enquanto nos exercitamos fisicamente. Descoberta em 2012 por Bruce Spiegelman, biólogo da Universidade de Harvard, a irisina funciona como uma espécie de transmissora das mensagens químicas da atividade física pelo corpo. Seu nome é uma homenagem à Íris, a deusa mensageira da mitologia grega.
Disponível em: https://super.abril.com.br/ciencia/cientistas-da-ufrj-provam-que-hormonio-do-exercicio-protege-contra-o-alzheimer/
O Poder do Exercício Físico para Prevenir o Alzheimer
Então, vamos entender agora de que forma o exercício melhora o funcionamento cerebral e, portanto, previne o Alzheimer:
Melhora da Saúde e Combate aos fatores de risco
Ao praticar exercícios físicos você melhora a saúde geral e combate, de uma vez só, a hipertensão, diabetes, obesidade, sedentarismo e depressão, que são os principais fatores de risco para o desenvolvimento do Alzheimer.
Quando você se exercita, o risco de desenvolver a doença cai pela metade.
Tamanho do cérebro
Quando se compara um cérebro de quem não tem Alzheimer com o de quem tem a doença, é visível a diferença. Um cérebro acometido com a doença é significativamente menor em tamanho.
No entanto, várias pesquisas mostraram que o cérebro de quem se exercita é maior do que o cérebro de quem é sedentário, sobretudo em áreas associadas à memória e ao Alzheimer, como o hipocampo.
Desenvolvimento de novos neurônios
Há alguns anos, acreditava-se que o neurônio, uma vez perdido, não era capaz de se recuperar. Porém, recentes pesquisas mostraram que os exercícios físicos estimulam o desenvolvimento de novos neurônios, através da liberação de substâncias neurogênicas e neurotróficas, como o BDNF e IGF-1.
Melhora da memória
Mesmo não havendo cura é possível retardar o declínio das funções cognitivas e combater a perda da memória.
Os exercícios físicos, como correr regularmente, por exemplo, podem amenizar mudanças na estrutura cerebral relacionadas ao envelhecimento. O exercício estimula o hipocampo, que é uma área do cérebro responsável pela memória.
É por isso que o exercício físico previne e ajuda a reverter a perda de memória relacionada ao envelhecimento.
Melhora das funções cognitivas
O exercício físico estimula a produção de substâncias neurotransmissoras, que favorece a formação, proliferação e comunicação dos neurônios. Dessa forma, há uma melhora na capacidade de aprendizagem e na memória.
Há também aumento na plasticidade sináptica (capacidade de adaptação das sinapses neurais)


Formação de novos vasos sanguíneos
O processo de formação de novos vasos sanguíneos, inclusive cerebrais, é chamado angiogênese. Esse processo é estimulado pela liberação de substâncias durante o exercício físico, como por exemplo, o VEGF (Fator de Crescimento Endotelial Vascular).
Esse é mais um benefício importante do exercício físico, porque preserva a rede vascular necessária para levar sangue ao cérebro e a outros órgãos vitais do corpo, como o coração.
Aumento da Atividade e do Fluxo Sanguíneo Cerebral
O cérebro, para o seu bom funcionamento, necessita de glicose e oxigênio, que são fornecidos através do fluxo sanguíneo. Dessa forma, o exercício promove um aumento do fluxo sanguíneo cerebral, facilitado pela ação do óxido nítrico, que dilata os vasos sanguíneos. Esse aumento do fluxo sanguíneo cerebral aumenta leva os nutrientes necessários para o cérebro, aumentando sua atividade cerebral e garantindo seu bom funcionamento.
Prevenção da formação das placas beta-amilóide
As placas beta-amilóide são a causa do desenvolvimento do Alzheimer, pois elas interrompem as sinapses (conexões) dos neurônios, levando-os à morte.
Então, para se prevenir a doença é preciso evitar a formação dessas placas. A boa notícia é que pesquisas confirmaram que os exercícios físicos liberam substâncias que regulam a proteína amiloide, como o IGF-1 e o VEGF, também responsáveis pela neurogênese e angiogênese, respectivamente. Em pessoas com déficits cognitivos foram observados menores níveis de IGF-1 e de VEGF, demonstrando a importância dessas substâncias para prevenir o Alzheimer.
Prevenção e tratamento da depressão
O exercício físico produz substâncias neurotransmissoras potentes, como a serotonina, dopamina, acetilcolina e norepinefrina. Esses neurotransmissores agem da mesma forma como os medicamentos antidepressivos, sendo capazes de prevenir e tratar a depressão.
Melhora da qualidade de vida
Todas as pessoas podem ser beneficiadas com a prática dos exercícios físicos, mesmo quem já está com Alzheimer, em estágio inicial.
Uma pesquisa observou que pessoas com a doença obtiveram benefícios físicos, como aumento da força muscular e do equilíbrio, além dos benefícios cognitivos. Verificou-se que os pacientes com Alzheimer voltaram a fazer coisas que não conseguiam mais, como tomar banho e fazer café. Dessa forma, o exercício físico é capaz de melhorar a qualidade de vida dos pacientes e a evolução da doença em si.
Disponível em: https://denizeterra.com.br/o-poder-do-exercicio-fisico-para-prevenir-o-alzheimer/



ATIVIDADE DE AVERIGUAÇÃO DE APRENDIZAGEM

1- “Estima-se que, no mundo, haja mais de 47 milhões de pessoas sofrendo com demência, e que mais de 50% delas tenham Alzheimer. Com o envelhecimento da população, a tendência é que esses números aumentem nos próximos anos ... o exercício físico é um importante fator de proteção para a demência e, especialmente, para o Alzheimer.”
De acordo com o trecho acima é possível afirmar que:
a) Já que todos envelhecem todos terão Alzheimer.
b) Quanto maior o envelhecimento da população maior poderá ser o número de pessoas com Alzheimer.
c) O exercício físico protege as pessoas da demência, mas do Alzheimer é impossível.
d) Não há nenhum resultado que a prática de exercícios físicos tenha efeitos positivos no Alzheimer.

2- A pesquisa publicada na revista Nature Medicine constatou que:
a) A prática de exercícios físicos é uma aliada dos portadores de Alzheimer
b) A prática de exercício físico não tem efeito sobre a saúde dos portadores de Alzheimer
c) A prática de exercício físicos não traz efeito algum sobre o Alzheimer porque não melhora a memória e sim o físico.
d) A prática de exercício físico pode até promover uma eficiência na memória, mas isso não tem relação alguma com o Alzheimer.

3- Sobre o hormônio Irisina todas são corretas, EXCETO:
a) É um hormônio benefício ao funcionamento do cérebro.
b) É um hormônio secretado pelo tecido muscular durante o exercício físico.
c) Foi descoberta em 2010 e seu nome é uma homenagem à Íris, a deusa mensageira da mitologia grega.
d) funciona como uma espécie de transmissora das mensagens químicas da atividade física pelo corpo.

4- Sobre o Alzheimer é possível afirmar que:
I - Um cérebro acometido com a doença é significativamente menor em tamanho.
II- Mesmo não havendo cura é possível retardar o declínio das funções cognitivas e combater a perda da memória.
III - o exercício físico previne e ajuda a reverter a perda de memória relacionada ao envelhecimento.
a) Todas estão erradas.
b) Apenas I e II estão corretas
c) Apenas II e III estão corretas
d) Todas estão corretas.


5- Sobre os efeitos dos exercícios físicos na prevenção do Alzheimer relacione corretamente:
A – Tamanho do cérebro
B – Desenvolvimento de vários neurônios
C – Funções cognitivas
I – É estimulado através da liberação de substâncias neurogênicas e neurotróficas.
II - O cérebro de quem se exercita é maior do que o cérebro de quem é sedentário, sobretudo em áreas associadas à memória e ao Alzheimer, como o hipocampo.
III - O exercício físico estimula a produção de substâncias neurotransmissoras, que favorece a formação, proliferação e comunicação dos neurônios.

a) A – II, B – III, C – I
b) A – I, B – III, C – II
c) A – III, B – I, C – II
d) A – II, B – I, C - III