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quinta-feira, 5 de novembro de 2020

1° ANO A, B ,C e D (IV AULA REMOTA DE MATEMÁTICA)

 

IV AULA REMOTA DE MATEMÀTICA

 

Professora: Evany de Carvalho                                    1° ano A, B C e D

Tema: O PAPEL DO SERVIDOR PÚBLICO E O PERCENTUAL DE SERVIDORES NO BRASIL



28 de outubro - Dia do Servidor Público, aquele que trabalha para a sociedade.

O que faz um servidor público? É fácil saber. Basta ir a uma repartição na prefeitura, ter aula com um professor numa escola estadual, pedir informações a um funcionário do Banco do Brasil ou conhecer um agente de saúde. Pois bem, todas essas pessoas exercem um cargo público. Vamos entender melhor. Público é aquilo que pertence ao povo, o que pertence a todos, à coletividade O cargo público é criado por lei, e quem paga o salário são os cofres públicos, ou seja, toda a população, através dos impostos.

O serviço público se relaciona com o governo federal, estadual ou municipal. Apesar disso, o servidor público não trabalha para o governo, ele trabalha para a população. O serviço público atende as necessidades essenciais da população, como saúde, segurança e educação. Todos os cidadãos têm direitos a esses serviços, que são para o benefício de todos.

Como uma pessoa é admitida no serviço público? Por meio de um concurso aberto a todos. Os deveres e direitos dos servidores públicos estão definidos na nossa Constituição. O trabalho do servidor público é muito importante para todos nós. Nosso bem-estar depende da qualidade do trabalho dos servidores públicos, em hospitais, escolas ou repartições. Mas há muitos problemas. Você deve saber que alguns servidores não cumprem bem suas funções. Há muita burocracia, o serviço é lento e deixa a desejar. E há ainda um problema mais grave. Tem gente que usa o cargo público em seu próprio benefício!

Por isso mesmo, é muito importante a gente entender o que é o serviço público e qual o papel o servidor. A ética, a eficiência, o respeito e a cordialidade são obrigações de todas as pessoas que trabalham para o bem comum. Todos nós precisamos dos serviços públicos.

Espera aí, e os políticos? Claro, os cargos políticos também têm como objetivo o bem comum. Os agentes políticos também trabalham para o bem público. São os prefeitos e vereadores, os governadores e deputados estaduais, o presidente da república e os deputados federais e senadores.

 No entanto, os políticos não prestam concurso, mas são eleitos pelo voto. Se ganham a eleição, passam a ter um mandato público, que tem início e fim. Por isso os políticos servem a população apenas durante o período para o qual foram eleitos. Também não são regidos pelo Estatuto do Servidor Público e não têm cargo vitalício.

Antes da existência do Estatuto dos Servidores Públicos, que foi criado em 1990 para regulamentar a profissão, os servidores eram chamados de funcionários públicos. Bem, agora que você já sabe como é importante o trabalho de um servidor público, pare e olhe em volta. Com certeza você conhece um servidor público que tem todas aquelas qualidades (ética, eficiência, respeito e cordialidade) e mais algumas. É a ele que você vai prestar homenagem no dia 28 de outubro.

Número de servidores no Brasil está abaixo da média da OCDE

Os resultados da pesquisa, a partir de dados compilados em estudos da OCDE e do Banco Mundial, indicam realidade de países desenvolvidos compatível com a brasileira; publicações que apontam inchaço do setor público trazem argumentos rasos.

Blog do Servidor

O levantamento feito pela Federação Brasileira de Associações de Fiscais de Tributos Estaduais (Febrafite) conclui que o Brasil tem um percentual de servidores públicos em relação à população empregada bem abaixo da média da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

“Na realidade, temos que salientar que muitas das recentes publicações que eventualmente apontam para um inchaço do setor público, trazem argumentos rasos e sem qualquer base de dados mais específicos”, informa o estudo.

“O Brasil se posiciona – nesse quesito – também abaixo de países tidos como liberais, como é o caso dos Estados Unidos (EUA). A taxa média de crescimento do Brasil também é inferior à média da OCDE; inferior à de países desenvolvidos, especialmente a revelada pelos Estados Unidos e até inferior à média da América Latina e Caribe”, destaca Juracy Soares, auditor fiscal do Estado do Ceará, diretor de Estudos Tributários da Febrafite e diretor executivo da Associação dos Auditores Fiscais da Receita Estadual e dos Fiscais do Tesouro Estadual do Estado do Ceará (Auditece), que assina o levantamento.

Para o técnico, a  superficialidade de algumas publicações fica ainda mais evidente quando se verifica que os supostos estudos não distinguem quaisquer das esferas, Poderes ou carreiras. Ou seja, essa generalização tende a induzir o leitor, principalmente o desatento a erro, a concordar que “há servidores demais” no Brasil e que a solução passaria por uma redução do tamanho do Estado, o que é “uma conclusão enviesada”, diz.

A primeira parte das análises é fundamentada nos relatórios da OCDE, denominados Government at a Glance 2019 e Government at a Glance Latin America and the Caribbean 2020. Neles, a média de servidores públicos em relação à população empregada, calculada pela OCDE, é de 17.88%. Na “liderança” vem a Suécia, com 30.26%. “É claro que os argumentos que distanciam o Brasil de uma análise com a nação escandinava são muitos, como a população, área, IDH, dentre tantos outros”, lembra.

Contudo, os EUA figuram bem próximos à média da OCDE, com 15.89%. O Japão, por sua vez, é o país com a menor quantidade de empregados públicos, com apenas 6.09% em relação à população total empregada. Nesse mesmo estudo, a OCDE não consolidou os dados do Brasil. Para comparar com o Brasil, foi necessário usar dados de um outro estudo publicado em 2020.

Em outra análise, a OCDE dimensiona a taxa de crescimento de empregados no serviço público, e demonstra a taxa de crescimento anual de emprego no setor público. “Observa-se que a média dos países da OCDE é de 0.62%. Com 3.56% de crescimento na série, a Irlanda lidera esse quadro comparativo. Novamente os EUA figuram bem próximos à média, com 0.66% de crescimento anual.

Sugestão de filme:

TROPA DE ELITE 2 — O INIMIGO AGORA É OUTRO (BRASIL, 2010)

O filme mais visto da história do cinema brasileiro — foram 11 milhões de espectadores — acompanha a evolução da carreira do capitão Nascimento, papel marcante de Wagner Moura. Agora, o policial é subsecretário de Inteligência do BOPE.

Em suas novas funções, Nascimento faz o batalhão crescer e aumenta o cerco ao tráfico de drogas no Rio de Janeiro. Mas, fazendo isso, o policial não percebe que está ajudando seus verdadeiros inimigos: policiais e políticos corruptos com interesses eleitoreiros.