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quinta-feira, 3 de dezembro de 2020

3º Ano C e D | II Unidade | Conteúdo

 



AGROPECUÁRIA DO MUNDO 

Acompanhe as principais estatísticas da agricultura mundial!

O agronegócio está em pleno movimento. Afinal, esse é o setor da economia que alimenta o mundo. Por isso, é essencial que o produtor rural esteja por dentro de o que acontece na agricultura mundial.


Esse conhecimento de mercado é fundamental para se manter competitivo no mercado e guiar seus investimentos. Por isso, leia nosso artigo e fique atualizado com as principais estatísticas da agricultura mundial!


Acompanhe as culturas mais produzidas no mercado mundial

Os quatro principais cereais produzidos no mundo representam cerca de 91% de toda a safra. O ranking da safra 2017/18 ficou da seguinte forma:

milho: 36,3%;

trigo: 26,3%;

arroz: 16,9%;

soja: 12,2%.


No entanto, quando ampliamos a produção para alimentos de uma forma geral, incluindo também produtos da pecuária, a tabela do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), divulgada pela Foodnews, põe a cana-de-açúcar em primeiro lugar em termos de peso total:

cana-de-açúcar: 24%;

milho: 12,87%;

arroz: 9,33%;

trigo: 8,99%;

leite de vaca: 8,04%;

batata: 4,73%.


Conheça os principais países líderes em produção agrícola

Os países líderes na produção agrícola mundial podem ser definidos com base no volume de alimentos ou no valor comercial deles — esses dois aspectos precisam ser avaliados.


Estados Unidos

Os americanos são os maiores exportadores agrícolas do mundo. Somente em 2018, a produção exportada somou U$ 139,5 bilhões. As culturas mais comuns por lá são o milho e a soja, e são os itens que mais saem para o exterior. Os cinco principais produtos dos EUA são:

1-soja;

2-milho;

3-frutos secos;

4-carne bovina;

5-algodão.


Os principais mercados exportadores são:

1-Canadá;

2-México;

3-União Europeia;

4-Japão;

5-China;

6-Coreia do Sul;


Brasil

O Brasil é o terceiro maior exportador de alimentos do mundo. Tem safras recordes e está na mira para ser o maior produtor nos próximos anos. Segundo previsões do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, a produção deve passar de 232,6 milhões de toneladas da safra 2017/18 para 302 milhões até 2027/28, representando um aumento de 69 milhões de toneladas (crescimento de 2,5% ao ano).


Atualmente, a área brasileira para a produção de grãos é de 63 milhões de hectares na safra 2018/19, e deve se expandir para 71 milhões até a safra 2027/28. Esse crescimento se baseia no aumento de 70% da produção de grãos no país nos últimos dez anos.


China

A China se destaca no cenário agrícola mundial não só como uma das maiores produtoras, mas também como uma das grandes consumidoras — é hoje a maior importadora de alimentos. Sem dúvida sua grande extensão territorial e população numerosa justificam isso.


Em 2017, a produção agrícola da China superou 5,8 trilhões de yuans (cerca de U$ 865 bilhões). Segundo dados da FAO, em termos de valor de exportação, a China está em 4º lugar, com 4,2% do marketshare. As outras posições ficam para a União Europeia, os Estados Unidos e Brasil, com 41,1%, 11% e 5,7% respectivamente.


Confira o que a FAO tem a dizer sobre a agricultura mundial

Fome e desnutrição

Segundo o último Anuário Estatístico da FAO, sete países concentram dois terços do número de pessoas que passam por fome no planeta. Apesar disso, em boa parte dos países em desenvolvimento, a agricultura continua sendo uma das atividades econômicas mais importantes, compreendendo ate 30% do Produto Interno Bruto (PIB).


Mas, segundo o Statistical Pocketbook 2018, também da FAO, quando comparamos a área usada pela agricultura, em países mais pobres, a área cultivada por pessoa chega a ser menos da metade do que em países mais ricos. Nesse cenário, se as mulheres tivessem um acesso maior a insumos agrícolas, ferramentas e sementes, elas conseguiram acabar com a fome de mais de 100 milhões de pessoas.


821 milhões de pessoas no mundo ainda passam fome (1 em cada 9 pessoas). Ainda falta comida suficiente para a maior parte da população mundial manter uma vida saudável, de modo que 10% da população mundial está exposta à insegurança alimentar grave.


Em 2007, 13,1% das pessoas do mundo se encontravam em estado de desnutrição. Segundo os últimos dados da FAO, em 2017, esse percentual diminuiu para 10,9%, sendo que a maior parte reside na África.


Disponibilidade de alimentos

Outro aspecto abordado no Pocketbook 2018 é a disponibilidade de alimentos para a população, condição que impacta a segurança alimentar. Fatores como conflitos políticos, mudanças e desastres climáticos enfraquecem essa oferta e elevam os índices de fome no mundo.


No entanto, essa disponibilidade não é o único desafio. O grau de acesso aos alimentos também é determinado pela renda das famílias, os preços das mercadorias e a infraestrutura física para se chegar aos produtos.


A maior parte dos alimentos consumidos no mundo é produzido em regiões próximas. Mesmo onde o mercado local não atende a demanda, o comércio tem conseguido suprir essa carência.


O Pocketbook 2018 destacou o aumento exponencial do comércio internacional de alimentos. O fluxo de exportações aumentou aproximadamente 5 vezes nos últimos 50 anos. Essa expansão, porém, foi desigual, ou seja, mal distribuída. Países de alto rendimento no geral cresceram mais do que as regiões em desenvolvimento.


Maiores importadores e exportadores

No ranking dos 12 países que mais importaram em 2016, a ordem ficou assim:

China;

Estados Unidos da América;

Alemanha;

Países Baixos;

Japão;

França;

Itália;

Bélgica;

Canadá;

Espanha;

Índia;

México.


Em relação aos países que mais exportaram:

Estados Unidos;

Países Baixos;

Brasil;

Alemanha;

França;

Espanha;

Canadá;

China;

Bélgica;

Itália;

Austrália;

Indonésia.


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