COLÉGIO
ESTADUAL FAUSTO CARDOSO
GEOGRAFIA
AULA REMOTA 4
REVISÃO
DA III UNIDADE
Prof.
MSc. Emerson Ribeiro. Turmas: 3º ano
do Ensino Médio A e B.
Data:07/01/2021
CONFLITOS
INTERNACIONAIS
PRIMAVERA
ÁRABE
A Primavera Árabe foi um período de transformações
históricas nos rumos da política mundial. Uma onda de protestos e revoluções
ocorridas no Oriente Médio e norte da África em que a população foi às ruas
para derrubar ditadores ou reivindicar melhores condições sociais de vida.
Tudo começou em dezembro de 2010 na Tunísia, com a
derrubada do ditador Zine El Abidini Ben Ali. Em seguida, a onda de protestos
se arrastou para outros países. No total, entre países que passaram e que ainda
estão passando por suas revoluções, somam-se à Tunísia: Líbia, Egito, Argélia,
Iêmen, Marrocos, Bahrein, Síria, Jordânia e Omã. Veja abaixo as principais
informações a respeito de cada uma dessas revoluções.
Tunísia:
Os protestos na Tunísia, os primeiros da Primavera Árabe, foram também denominados
por Revolução de Jasmin. Essa revolta iniciou-se no final de 2010 e encerrou-se
em 14 de janeiro de 2011 com a queda de Ben Ali, após 24 anos no poder.
Líbia:
A revolta na Líbia ou Guerra Civil Líbia ou Revolução Líbia ocorreu sob a
influência das revoltas na Tunísia, tendo como objetivo acabar com a ditadura
de Muammar Kadhafi. Essa foi uma das revoluções mais sangrentas da Primavera
Árabe e contou com a intervenção da OTAN. O ditador líbio foi morto em 20 de
outubro de 2011.
Egito: A
Revolução de Lótus e Revolução do Nilo, foi a luta da população contra a longa
ditadura de Hosni Mubarak. Os protestos se iniciaram em 25 de janeiro e
terminou em fevereiro de 2011. Após a onda de protestos, Mubarak renunciou a
uma possível candidatar a novas eleições. Em junho de 2011, Mohammed Morsi foi
eleito presidente egípcio, porém, também foi deposto no ano de 2013.
Argélia: A
onda de protestos tenta derrubar o atual presidente Abdelaziz Bouteflika, há 12
anos no poder. Em virtude das manifestações e insatisfação com o governo,
Bouteflika realizou novas eleições, que venceu com um elevado número de
abstenções. Os protestos continuam, inclusive, atentados terroristas que
demonstram a insatisfação dos argelinos frente ao governo.
CONFLITO
ISRAEL E PALESTINA
A
disputa territorial entre Israel e Palestina é um conflito que dura séculos,
onde israelenses e palestinos querem o controle de Jerusalém, a qual possui
importantes localidades para judeus, cristãos e muçulmanos. Em 1948 Jerusalém
foi dividida entre Ocidental (Israel) e Oriental (Jordânia), já em 1980 Israel
anexou a parte Oriental ao seu território, medida vista como ilegal pela ONU e
União Europeia.
De 1993 em diante, após tratado firmado
entre ambas as partes em conflito, foi acordado que o status final da cidade
deve ser discutido nos últimos estágios das negociações de paz, mediada pelos
EUA.
Desde 2014, porém, uma série de conflitos
vêm agravando a situação, principalmente no território palestino,
contabilizando mais de 2 mil mortes em apenas um mês. Nos últimos meses,
protestantes palestinos têm feito atos nos limites do território da Faixa de
Gaza contra as condições inviáveis na qual vivem.
A taxa de desemprego na região já atinge os 44%. Soldados israelenses têm usado armas de máximos danos contra os palestinos, a maioria não demonstrando ameaça a eles. A Anistia Internacional denuncia estes atos, afirmando ser um sério abuso dos direitos humanos e que as autoridades israelenses não estão punindo estas ações.