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quinta-feira, 7 de janeiro de 2021

3º ANO A e B, REVISÃO DA III UNIDADE DE GEOGRAFIA, PROF. MSc. EMERSON RIBEIRO

 

COLÉGIO ESTADUAL FAUSTO CARDOSO

GEOGRAFIA AULA REMOTA 4

REVISÃO DA III UNIDADE

Prof. MSc. Emerson Ribeiro.    Turmas: 3º ano do Ensino Médio A e B.       Data:07/01/2021

 

CONFLITOS INTERNACIONAIS 

PRIMAVERA ÁRABE

 

            A Primavera Árabe foi um período de transformações históricas nos rumos da política mundial. Uma onda de protestos e revoluções ocorridas no Oriente Médio e norte da África em que a população foi às ruas para derrubar ditadores ou reivindicar melhores condições sociais de vida.

            Tudo começou em dezembro de 2010 na Tunísia, com a derrubada do ditador Zine El Abidini Ben Ali. Em seguida, a onda de protestos se arrastou para outros países. No total, entre países que passaram e que ainda estão passando por suas revoluções, somam-se à Tunísia: Líbia, Egito, Argélia, Iêmen, Marrocos, Bahrein, Síria, Jordânia e Omã. Veja abaixo as principais informações a respeito de cada uma dessas revoluções.


Tunísia: Os protestos na Tunísia, os primeiros da Primavera Árabe, foram também denominados por Revolução de Jasmin. Essa revolta iniciou-se no final de 2010 e encerrou-se em 14 de janeiro de 2011 com a queda de Ben Ali, após 24 anos no poder.

Líbia: A revolta na Líbia ou Guerra Civil Líbia ou Revolução Líbia ocorreu sob a influência das revoltas na Tunísia, tendo como objetivo acabar com a ditadura de Muammar Kadhafi. Essa foi uma das revoluções mais sangrentas da Primavera Árabe e contou com a intervenção da OTAN. O ditador líbio foi morto em 20 de outubro de 2011.

            Egito: A Revolução de Lótus e Revolução do Nilo, foi a luta da população contra a longa ditadura de Hosni Mubarak. Os protestos se iniciaram em 25 de janeiro e terminou em fevereiro de 2011. Após a onda de protestos, Mubarak renunciou a uma possível candidatar a novas eleições. Em junho de 2011, Mohammed Morsi foi eleito presidente egípcio, porém, também foi deposto no ano de 2013.

            Argélia: A onda de protestos tenta derrubar o atual presidente Abdelaziz Bouteflika, há 12 anos no poder. Em virtude das manifestações e insatisfação com o governo, Bouteflika realizou novas eleições, que venceu com um elevado número de abstenções. Os protestos continuam, inclusive, atentados terroristas que demonstram a insatisfação dos argelinos frente ao governo.

 

CONFLITO ISRAEL E PALESTINA

 

            A disputa territorial entre Israel e Palestina é um conflito que dura séculos, onde israelenses e palestinos querem o controle de Jerusalém, a qual possui importantes localidades para judeus, cristãos e muçulmanos. Em 1948 Jerusalém foi dividida entre Ocidental (Israel) e Oriental (Jordânia), já em 1980 Israel anexou a parte Oriental ao seu território, medida vista como ilegal pela ONU e União Europeia.

De 1993 em diante, após tratado firmado entre ambas as partes em conflito, foi acordado que o status final da cidade deve ser discutido nos últimos estágios das negociações de paz, mediada pelos EUA.

Desde 2014, porém, uma série de conflitos vêm agravando a situação, principalmente no território palestino, contabilizando mais de 2 mil mortes em apenas um mês. Nos últimos meses, protestantes palestinos têm feito atos nos limites do território da Faixa de Gaza contra as condições inviáveis na qual vivem.

A taxa de desemprego na região já atinge os 44%. Soldados israelenses têm usado armas de máximos danos contra os palestinos, a maioria não demonstrando ameaça a eles. A Anistia Internacional denuncia estes atos, afirmando ser um sério abuso dos direitos humanos e que as autoridades israelenses não estão punindo estas ações.