Bom dia!
Hoje, temos a terceira atividade digital de Sociologia.
Leia o texto abaixo atentamente, assista ao vídeo e depois responda as questões.
DIREITOS HUMANOS E A LUTA PARA VIVER DIGNAMENTE NO BRASIL.
https://www.youtube.com/watch?v=hGKAaVoDlSs
“É óbvio que o homem não pode viver sem o pão.”
Robert L. Heilbroner
Pensar, aprofundar-se na reflexão e na pesquisa sobre os direitos humanos nos oferece uma possibilidade de compreender não somente o conceito direitos humanos, mas, sobretudo, às lutas com seus protagonistas, os cenários geográficos locais e distantes que se espalham pelos vastos continentes do mundo, aonde os abusos contra os seres humanos são mais que muitos cometidos no cotidiano e que deveriam fazer corar de vergonha os membros de Governos e as elites que os apoiam materialmente a se manter no poder destruidor.
Na África, na Ásia, no Oriente Próximo e nas Américas do Norte, Central e do Sul, muitas vezes as estatísticas não versam sobre a vida, mas sobre a morte de seres humanos cruelmente castigados, violentados e assassinados sem direitos. Na atualidade, denúncias de maus tratos e trabalho escravo no nordeste brasileiro muitas vezes ocuparam as capas de jornais, revistas e outros noticiários de comunicação, que demostravam toda a violação dos direitos humanos defendidos pela Constituição Federal.
A invasão da privacidade, a ação violenta de agentes do Estado, o desrespeito e o desprezo pelos refugiados mundo a fora, a exploração sexual de crianças e adolescente, a destruição de reservas florestais, os crimes contra as lideranças indígenas e ameaças com o fio da espada às comunidades quilombolas no Brasil são mais um capítulo das lutas cotidianas pelos direitos humanos.
Estudar o tema dos direitos humanos, as causas e consequências sociológicas e históricas é crucial nesse momento de atropelos à Lei e de impunidade estrutural, na qual cresce paulatinamente o número de desempregados e a falta de trabalho agravados pelo infortúnio gerado pela Pandemia do Covid-19 mundo a fora.
A busca pela justiça daquelas injustiças requer um esforço, um compromisso e persistência de todos que se levantam em prol dos direitos humanos no Brasil e no mundo. A violação dos direitos humanos é um problema que fere a crista da humanidade, a essência do ser humano, que se constitui desde o seu nascimento até a hora de sua morte natural. Preservar, proteger e lutar pela integridade e dignidade da pessoa humana, é, portanto, assumir uma posição e atitude moral ativa e crítica diante desse quadro acabrunhado e grave.
É dever de todo e qualquer cidadão que se indigna com as injustiças, as desigualdades sociais e os preconceitos estruturais que se retroalimentam no cotidiano das sociedades contemporâneas, especialmente no Brasil, dizer não, agir contra aqueles que ferem, roubam, agridem, maltratam pessoas no mundo.
“Milhões de seres humanos morrem de fome ou de subnutrição nos dias atuais, como inúmeras dezenas de milhões morreram no passado.”. Nesse sentido, o grande interesse da sociedade pelo tema dos direitos humanos tem despertado e mobilizado centenas de pessoas em todo o mundo, seja nos seminários de escolas públicas e particulares, nas universidades, nas próprias políticas públicas e dentro das Organizações das Nações Unidas (ONU), onde os acordos internacionais muitas vezes são celebrados resgatar e defender os direitos humanos. Vamos mudar o cenário da opressão no Brasil.
Autor: Alvaro Machado de Andrade Júnior
Assista ao vídeo: Direitos Humanos Defendem Bandido? Disponível em:
ATIVIDADE DE AVERIGUAÇÃO DE APRENDIZAGEM
Copiar no caderno a caneta apenas o gabarito e as respostas subjetivas, enviar por foto para o whatsapp do professor.
1. O que você entendia por Direitos Humanos? E o que mudou em sua visão após ter lido o texto e assistido ao vídeo indicado acima?
2. A primeira instituição de ensino brasileira que inclui disciplinas voltadas ao público LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transexuais) abriu inscrições na semana passada. A grade curricular é inspirada em similares dos Estados Unidos da América e da Europa. Ela atenderá jovens com aulas de expressão artística, dança e criação de fanzines. É aberta a todo o público estudantil e tem como principal objetivo impedir a evasão escolar de grupos socialmente discriminados.
O texto trata de uma política pública de ação afirmativa voltada ao público LGBT. Com a criação de uma instituição de ensino para atender esse público, pretende-se
A) Contribuir para a invisibilidade do preconceito ao grupo LGBT.
B) Copiar os modelos educacionais dos EUA e da Europa.
C) Permitir o acesso desse segmento ao ensino técnico.
D) Criar uma estratégia de proteção e isolamento desse grupo.
E) Ppromover o respeito à diversidade sexual no sistema de ensino.
3. A Convenção da ONU sobre Direitos das Pessoas com Deficiências, realizada, em 2006, em Nova York, teve como objetivo melhorar a vida da população de 650 milhões de pessoas com deficiência em todo o mundo. Dessa convenção foi elaborado e acordado, entre os países das Nações Unidas, um tratado internacional para garantir mais direitos a esse público. Entidades ligadas aos direitos das pessoas com deficiência acreditam que, para o Brasil, a ratificação do tratado pode significar avanços na implementação deles no país.
No Brasil, as políticas públicas de inclusão social apontam para o discurso, tanto da parte do governo quanto da iniciativa privada, sobre a efetivação da cidadania. Nesse sentido, a temática da inclusão social de pessoas com deficiência
(A) vem sendo combatida por diversos grupos sociais, em virtude dos elevados custos para a adaptação e manutenção de prédios e equipamentos públicos.
(B) está assumindo o status de política pública bem como representa um diferencial positivo de marketing institucional.
(C) reflete prática que viabiliza políticas compensatórias voltadas somente para as pessoas desse grupo que estão socialmente organizadas.
(D) associa-se a uma estratégia de mercado que objetiva atrair consumidores com algum tipo de deficiência, embora esteja descolada das metas da globalização.
(E) representa preocupação isolada, visto que o Estado ainda as discrimina e não lhes possibilita meios de integração à sociedade sob a ótica econômica.
4. Leia o texto I de Josué de Castro, publicado em 1947.
O Brasil, como país subdesenvolvido, em fase de acelerado processo de industrialização não conseguiu ainda se libertar da fome. Os baixos índices de produtividade agrícola se constituíram como fatores de base no condicionamento de um abastecimento alimentar insuficiente e inadequado às necessidades alimentares do nosso povo.
Adaptado de Josué de Castro. Geografia da Fome.
Leia o texto II sobre a fome no Brasil, publicado em 2001.
Uma das evidências contidas no mapa da fome consiste na constatação de que o problema alimentar no Brasil não reside na disponibilidade e produção interna de grãos e dos produtos tradicionalmente consumidos no País, mas antes no descompasso entre o poder aquisitivo de ampla parcela da população e o custo de aquisição de uma quantidade de alimentos compatível com as necessidades do trabalhador e de sua família.
Comparando os textos I e II podemos concluir que a persistência da fome no Brasil resulta principalmente
(A) Da renda insuficiente dos trabalhadores.
(B) De uma rede de transporte insuficiente.
(C) Da carência de terras produtivas.
(D) Do processo de industrialização.
(E) Da pequena produção de grãos.