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quinta-feira, 24 de setembro de 2020

2◦.A/B/C/D ( 2ª Aula de Filosofia-II Unid )

 

https://www.youtube.com/watch?v=P9jm5MfoHrU



John Locke e o empirismo britânico – "Todo conhecimento provém da experiência”.“


       Uma das questões mais antigas que a filosofia tenta responder é "Qual a fonte do conhecimento humano?". Como podemos saber se Deus existe? Será que já nascemos com algumas informações a respeito do mundo?


        Para Locke, o princípio do inatismo, além de não provar nada, é completamente desnecessário para uma teoria do conhecimento. Se realmente nossas almas imortais compartilhassem um mesmo estoque de informações, por que todos não teríamos as mesmas concepções científicas de mundo, por exemplo? Por que os europeus desenvolveram a ciência, enquanto índios que habitavam as Américas, não? Segundo Locke, Deus nos conferiu apenas as faculdades para que pudéssemos adquirir conhecimento, dentro de certos limites. Contrariando o inatismo, ele afirma que, ao nascermos, somos como uma folha em branco - "tábula rasa", diziam os empiristas - que é escrita na medida em que vivemos e temos experiência.


    O que Locke diz é que somente a experiência nos fornece as ideias que habitam nossos pensamentos. Em outras palavras, que o conhecimento tem um início externo, fora do homem.


  


        Segundo o filósofo inglês,as ideias são os objetos do conhecimento, isto é, a matéria da qual o conhecimento é formado. Elas são percebidas pelos sentidos, mas é o entendimento que confere o, por assim dizer, acabamento final. Todo conhecimento, portanto, está fundamentado na experiência, que nos fornece as ideias que constituem tudo aquilo que podemos saber sobre o mundo.


        As fontes dessas ideias, diz Locke, são duas:


Sensação, ou sentido externo:


     É a percepção de objetos sensíveis e particulares, como o gosto de uma maçã, a sensação de uma xícara quente de café, o som da voz de nossa mãe ou a visão de um pôr do sol.


Reflexão ou sentido interno:


      É a percepção da operação de nossas mentes com as ideias já ali depositadas pela sensação, derivando as dúvidas, crenças, vontades e o conhecimento propriamente dito. É somente com o segundo estágio, da reflexão, que atingimos o entendimento das coisas; mas, sem as janelas abertas para a luz vinda da experiência, nossa mente permanece como um quarto escuro. Os limites do que podemos conhecer, desse modo, são as ideias. Não podemos ir além delas.


Extraído de : https://educacao.uol.com.br/disciplinas/filosofia/john-locke-e-o-empirismo-britanico-todo-conhecimento-provem-da-experiencia.htm

Livro:Págs.180-181

AVERIGUAÇÃO DA APRENDIZAGEM.

1)Para os racionalistas nascemos com ideias inatas.Para os empiristas ao nascermos também  trazemos algumas ideias ?Justifique a partir do texto.


2)Na concepção empirista de John Locke, Deus seria uma ideia de sensação ou reflexão?Justifique.



livro do aluno:Págs.180-181