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segunda-feira, 14 de setembro de 2020

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VÔLEI



Vôlei ou voleibol é um esporte coletivo, praticado com uma bola e jogado com as mãos onde 12 jogadores divididos em dois times cada um com 6 pessoas, se enfrentam com objetivo fazer pontos passando a bola por cima da rede e pondo a bola no chão do campo adversário ou através das faltas, vence a equipe que ganhar mais sets assim se consagrando vencedor da partida. É praticado em uma quadra retangular onde uma rede divide a quadra ao meio, e um esporte muito popular no Brasil normalmente praticado profissionalmente por homens e mulheres de grande estatura.


HISTÓRIA DO VÔLEI:



O voleibol surgiu nos Estados Unidos em 1895. Seu criador foi o estadunidense William George Morgan (1870-1942). Na época, Morgan era chefe de Educação Física da “Associação Cristã de Moços” (ACM) em Massachusetts.

Sua ideia era criar um esporte que tivesse pouco impacto e contato físico entre os adversários, com o intuito de evitar lesões, e também ser praticado com aqueles que já se recuperam de alguma lesão.
Inicialmente jogava-se com uma câmara de ar da bola de basquetebol, o esporte foi chamado de “mintonette” e, pouco depois, de “volley ball”. Cinco anos após sua criação, o jogo foi levado para o Canadá e, mais tarde, conquistou outros países do mundo.

Na década de 40, o voleibol já era reconhecido mundialmente. Sendo assim, em 1947 foi fundada a Federação Internacional de Voleibol (FIVB), em Paris, na França. Esse órgão é até hoje responsável por coordenar e organizar as atividades relacionadas com esse esporte.

Em 1949, aconteceu o primeiro campeonato mundial de voleibol para homens na Checoslováquia, no qual a Rússia saiu campeã. Três anos mais tarde, esse campeonato já incluiu o voleibol para mulheres, com vitória para o Japão.

A partir de 1964, o vôlei se tornou um esporte olímpico, o qual permanece até os dias atuais. Hoje ele possui muitas equipes e adeptos pelo mundo.

O voleibol de praia, uma modalidade derivada do voleibol surgida na década de 1920, tem obtido grande sucesso em diversos países, principalmente no Brasil e nos Estados Unidos.


VOLEIBOL NO BRASIL

No Brasil, o voleibol é um esporte muito conhecido. O jogo chegou ao país no início do século XX. Inicialmente, era considerado um jogo para meninas, mas com o passar do tempo isso foi mudando.
Vale notar que em 1984 o time de voleibol masculino brasileiro ganhou os Jogos Olímpicos de Los Angeles. Esse momento foi um grande passo para disseminar essa modalidade entre homens e mulheres. A seleção masculina detém dois títulos e a feminina um.
No Brasil, além do voleibol de quadra é muito comum a prática desse esporte na praia.

FUNDAMENTOS DO VOLEIBOL



Os fundamentos do vôlei estão baseados nos:
Manchete
É uma técnica de recepção realizada com as mãos unidas e os braços um pouco separados e estendidos, o movimento da manchete tem início nas pernas e é realizado de baixo para cima numa posição mais ou menos cômoda, é importante que a perna seja flexionada na hora do movimento, garantindo maior precisão e comodidade no movimento. Ela é usada em bolas que vem em baixa altura, e que não tem chance de ser devolvida com o toque. É considerada um dos fundamentos da defesa, sendo o tipo de defesa do saque e de cortadas mais usado no jogo de voleibol.
Toque:
O toque é normalmente o segundo contato de um time com a bola. Seu principal objetivo consiste em posicioná-la de forma a permitir uma ação ofensiva por parte da equipe, ou seja, um ataque, uma cortada. Dos fundamentos este é o que permite um controle maior.
O toque pode ser também ofensivo, quando o jogador não levanta a bola para ser atacada por um de seus companheiros de equipe, mas decide lançá-la diretamente em direção à quadra adversária numa tentativa de conquistar o ponto rapidamente, diz-se que esta é uma "bola de segunda".
Ataque ou cortada
O ataque é, em geral, o terceiro contato de um time com a bola. O objetivo deste fundamento é fazer a bola aterrissar na quadra adversária, conquistando deste modo o ponto em disputa. Para realizar o ataque, o jogador dá uma série de passos contados ("passada"), salta e então projeta seu corpo para a frente, transferindo deste modo seu peso para a bola no momento do contato.
Bloqueio
O bloqueio refere-se às ações executadas pelos jogadores que ocupam a parte frontal da quadra e que têm por objetivo impedir ou dificultar o ataque da equipe adversária. Elas consistem, em geral, em estender os braços acima do nível da rede com o propósito de interceptar a trajetória ou diminuir a velocidade de uma bola que foi cortada pelo oponente. O bloqueio também é classificado, de acordo com o número de jogadores envolvidos, em "simples", "duplo" e "triplo".
Saque:
O saque marca o início de uma disputa de pontos no voleibol. Um jogador posta-se atrás da linha de fundo de sua quadra, estende o braço e acerta a bola, de forma a fazê-la atravessar o espaço aéreo acima da rede delimitado pelas antenas e aterrissar na quadra adversária. Seu principal objetivo consiste em dificultar a recepção de seu oponente controlando a aceleração e a trajetória da bola.
Um saque que a bola aterrissa diretamente sobre a quadra do adversário sem ser tocada pelo adversário - é denominado em voleibol "ace", assim como em outros esportes tais como o tênis.
No voleibol contemporâneo, foram desenvolvidos muitos tipos diferentes de saques, estes são os principais:
Saque por baixo ou por cima: indica a forma como o saque é realizado, ou seja, se o jogador acerta a bola por baixo, no nível da cintura, a recepção do saque por baixo é usualmente considerada muito fácil, e por esta razão esta técnica não é mais utilizada em competições de alto nível.
Saque viagem: saque em que o jogador lança a bola, faz a aproximação em passadas como no momento do ataque, e acerta-a com força em direção à quadra adversária. Supõe-se que este saque já existisse desde a década de 1960, e tenha chegado ao Brasil pelas mãos do jogador Feitosa. De todo modo, ele só se tornou popular a partir da segunda metade dos anos 1980.
REGRAS:
Cada equipe de voleibol é constituída por 12 jogadores: seis efetivos (sendo um líbero) e seis suplentes. Em quadra, portanto, ficam dois times de seis jogadores.
As equipes são separadas por uma rede no meio da quadra. O jogo começa com um dos times que devem sacar. Logo depois do saque, a bola deve ultrapassar a rede e seguir ao campo do adversário onde os jogadores tentam evitar que a bola entre no seu campo usando qualquer parte do corpo (antes não era válido usar membros da cintura para baixo, mas as regras foram mudadas).
O jogador pode rebater a bola para que ela passe para o campo adversário sendo permitidos dar três toques na bola antes que ela passe, sempre alternando os jogadores que dão os toques. Caso a bola caia, é ponto do time adversário.
O jogador não pode encostar na rede e, caso isso ocorra, o ponto será para o outro time.
O mesmo jogador não pode dar 2 ou mais toques seguidos na bola, exceção no caso do toque de Bloqueio.
O CAMPO:
É retangular, com a dimensão de 18 x 9 metros, com uma rede no meio colocada a uma altura variável, conforme o sexo e a categoria dos jogadores (exemplo dos seniores e juniores: masculino 2,43 metros e feminino 2,24 metros).
Há uma linha de 3 metros em direção do campo para a rede e chamada de zona de ataque, dos dois lados e uma distância de 6 metros até o fim da quadra e chamada zona de defesa.
Acima da linha central, é postada uma rede de material sintético a uma altura de 2,43 m para homens ou 2,24 m para mulheres (no caso de competições juvenis, infanto-juvenis e mirins, as alturas são diferentes).
No voleibol, todas as linhas delimitadoras são consideradas parte integrante do campo. Deste modo, uma bola que toca a linha é considerada "dentro" (válida), e não "fora" (inválida). Acima da quadra, o espaço aéreo é delimitado no sentido lateral por duas antenas postadas em cada uma das extremidades da rede. No sentido vertical, os únicos limites são as estruturas físicas do ginásio.
Caso a bola toque em uma das antenas ou nas estruturas físicas do ginásio, o ponto vai automaticamente para o oponente do último jogador que a tocou.
A bola empregada nas partidas de voleibol é composta de couro ou couro sintético e mede aproximadamente 65 centímetros de perímetro. Ela pesa em torno de 270 gramas.
PONTOS E SETS:
Ao contrário de muitos esportes, tais como o futebol ou o basquetebol, o voleibol é jogado por pontos, e não por tempo. Cada partida é dividida em sets que terminam quando uma das duas equipes conquista 25 pontos. Deve haver também uma diferença de no mínimo dois pontos com relação ao placar do adversário - caso contrário, a disputa prossegue até que tal diferença seja atingida. O vencedor será aquele que conquistar primeiramente três sets.
Como o jogo termina quando um time completa três sets vencidos, cada partida de voleibol dura no máximo cinco sets. Se isto ocorrer, o último recebe o nome de tie-break e termina quando um dos times atinge a marca de 15, e não 25 pontos. Como no caso dos demais, também é necessária uma diferença de dois pontos com relação ao placar do adversário.
Substituições:
São limitadas: cada técnico pode realizar no máximo seis por set, e cada jogador só pode ser substituído uma única vez - com exceção do líbero - devendo necessariamente retornar à quadra para ocupar a posição daquele que tomara originalmente o seu lugar.
POSIÇÕES NA QUADRA DE VOLEIBOL.
Atacante ou ponteira é o jogador de voleibol responsável por finalizar as jogadas de ataque do time. Existem diversas posições ocupadas pelos atacantes no voleibol.
Atacante de meio (central): é o jogador responsável por atacar na chamada posição 3, Costumam ser os mais altos, pois normalmente tem uma função mais forte no bloqueio.
É exigido deles bastante agilidade para puxar as chamadas bolas "rápidas", lances onde o levantador manda uma bola muito baixa e veloz.
Nas jogadas ensaiadas normalmente ele puxa a primeira bola, prendendo um bloqueador em sua jogada, que normalmente é uma finta, facilitando o ataque para os jogadores que realmente vão atacar a bola.
Atacante de Ponta: são os jogadores que atacam das posições de entrada (4) e saída de rede (2), costumam atacar bolas mais altas e tem uma importância dupla tanto no ataque, quanto na defesa especialmente no passe.
Levantador: é o distribuidor das jogadas, ele é quem arma a sua equipe, devendo ser o cérebro do time, do qual depende do sucesso ou fracasso. Ele deve ter liderança m inteligência, boa visão geral do jogo, bom diálogo com os atacantes, não se deixando dominar, e que seja uma extensão do técnico dentro da quadra.
O líbero é um atleta especializado nos fundamentos que são realizados com mais frequência no fundo da quadra, isto é manchete e toque. Esta função foi introduzida pela FIVB em 1998, com o propósito de permitir disputas mais longas de pontos e tornar o jogo deste modo mais atraente para o público. Um conjunto específico de regras se aplica exclusivamente a este jogador.
O líbero deve utilizar uniforme diferente dos demais, não pode ser capitão do time, nem atacar, bloquear ou sacar. Quando a bola não está em jogo, ele pode trocar de lugar com qualquer outro jogador sem notificação prévia aos árbitros, e suas substituições não contam para o limite que é concedido por set a cada técnico.
PONTOS
Existem basicamente duas formas de marcar pontos no voleibol. A primeira consiste em fazer a bola aterrissar sobre a quadra adversária como resultado de um ataque, de um bloqueio bem sucedido ou, mais raramente, de um saque que não foi corretamente recebido.
A segunda ocorre quando o time adversário comete um erro ou uma falta.
Diversas situações são consideradas erros:
A bola toca em qualquer lugar exceto em um dos doze atletas que estão em quadra, ou no campo válido de jogo ("bola fora").
O jogador toca consecutivamente duas vezes na bola ("dois toques").
O jogador empurra a bola, ao invés de acertá-la. Este movimento é denominado "carregar ou condução".
A bola é tocada mais de três vezes antes de retornar para o campo adversário.
A bola toca a antena, ou passa sobre ou por fora da antena em direção à quadra adversária.
O jogador encosta na borda superior da rede.
Um jogador que está no fundo da quadra realiza um bloqueio.
Um jogador que está no fundo da quadra pisa na linha de três metros ou na área frontal antes de fazer contato com a bola acima do bordo superior da rede ("invasão do fundo").
O jogador bloqueia o saque adversário.
O jogador saca quando não está na posição 1.
O jogador toca a bola no espaço aéreo acima da quadra adversária em uma situação que não se configura como um bloqueio ("invasão por cima").
O jogador toca a quadra adversária por baixo da rede ("invasão por baixo").
O jogador leva mais de oito segundos para sacar.
No momento do saque, os jogadores que estão na rede pulam e/ou erguem os braços, com o intuito de esconder a trajetória da bola dos adversários. Esta falta é denominada screening
Os "dois toques" são permitidos no primeiro contato do time com a bola, desde que ocorram em uma "ação simultânea" - a interpretação do que é ou não "simultâneo" fica a cargo do arbitro.
A não ser no bloqueio. O toque da bola no bloqueio não é contabilizado.