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quinta-feira, 8 de outubro de 2020

3º anos B, C e D - Matemática - 2ª unidade (Aula 3)

 

Colégio Estadual “Fausto Cardoso”

Disciplina: Matemática            2ª unidade

Profª Elen Carla

3 º anos  B, C e D

Aula 3 – 08/10/2020

Vídeo para reforçar a aprendizagem



Distribuição de Frequência

Organização dos dados

Os métodos utilizados para organizar dados compreendem o arranjo desses dados em subconjuntos que apresentem características similares. Mesma idade (ou “faixa etária”), mesma finalidade, mesma escola, mesmo bairro, etc.

Os dados agrupados podem ser resumidos em tabelas ou gráficos e, a partir desses, podemos obter as estatísticas descritivas já definidas: média, mediana, desvio, etc.

Dados organizados em grupos ou categorias/classes são usualmente designados “distribuição de frequência”.

 

Distribuição de frequência

Vamos imaginar agora as notas entregues por um professor. Para estudarmos melhor a variável, construiremos uma tabela apresentando os valores de maneira mais resumida. Com os dados organizados em um rol, identificamos que existem repetições de muitos valores. Essa repetição recebe o nome de frequência.

Vejamos:

Nota

Frequência

 

Nota

Frequência

 

Nota

Frequência

2,0

1

 

5,0

1

 

8,0

1

2,4

1

 

5,2

1

 

8,2

1

2,5

1

 

5,5

3

 

8,5

2

2,8

1

 

5,8

2

 

8,6

1

3,0

1

 

6,0

2

 

8,8

1

3,2

1

 

6,2

1

 

9,0

1

3,7

1

 

6,8

1

 

9,5

2

4,0

1

 

7,0

1

 

9,8

2

4,5

2

 

7,2

1

 

10,0

3

4,6

1

 

7,7

2

 

Total

40

Dispor os dados dessa maneira é melhor do que escrever um a um, nota por nota, mas ainda é inconveniente, porque exige muito espaço. Uma alternativa é agrupar os dados.

Para isso, é comum, em primeiro lugar, distribuir os dados em classes ou categorias em uma tabela. Essa tabela receberá o nome de distribuição de frequência ou tabela de frequência.

Para construir a tabela de frequência das notas, consideraremos, por exemplo, quatro classes: da nota 0,0 até a nota 2,5 (0,0 – 2,5); da nota 2,6 até a nota 5,0 (2,6 – 5,0); da nota 5,1 até a nota 7,5 (5,1 – 7,5); por fim, da nota 7,6 até a nota 10,0 (7,6 – 10,0). Agrupando os dados dessa maneira, é comum chamá-los de dados agrupados.

 

Vejamos um exemplo de tabela de distribuição de frequência:

NOTAS DE 40 ALUNOS DE UMA DISCIPLINA

NOTAS

Nº de estudantes(frequência)

0,0 – 2,5

3

2,6 – 5,0

9

5,1 – 7,5

12

7,6 – 10,0

16

Total

40

A tabela de distribuição de frequência é uma tabela como outra qualquer, mas que apresenta o número de repetição dos valores ao invés de repeti-los integralmente. Por exemplo, ao invés de expor 5, 5, 5, 5 e 6, em uma tabela de frequência colocamos 5 (4 vezes) e 6.

Definições

1) Dados Brutos: Conjunto de dados que ainda não foram numericamente organizados,  obtidos após a crítica dos valores.

2) Rol: É um arranjo dos dados brutos em ordem crescente.

3) Amplitude Total (AT): É a diferença entre o maior e o menor valor observado.

4) Frequência (fi): É o número de observações que se encontra presente em uma classe ou intervalo especifico.

AT = Maior valor – Menor valor

5) Frequência percentual (fi%): Representa o percentual de um certo valor na amostra.

fi%=(fi /n)x100

6) Frequência acumulada (fai): É a soma das frequências simples das classes ou dos valores anteriores.

fai = f1 + f2 + ... + fi

7) Frequência percentual acumulada (fai%): É a soma das frequências relativas percentual das classes ou dos valores anteriores.

fai%= f1% + f2% + ... + fi% fai%= (fai /n)x100