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quarta-feira, 18 de novembro de 2020

2ªSÉRIES A, B, C e D - AULA 5 DE FÍSICA - UNIDADE 2

 

 Conteúdo: Transformações gasosas.

           Transformação isotérmica 

 

 

        Em 1660, o físico inglês Robert Boyle realizou uma série de experiências submetendo uma mesma massa de um gás, mantida à temperatura constante, a diversos valores de pressão. Analisando os resultados, Boyle observou que ao dobrar, triplicar, quadruplicar a pressão, o volume ocupado pelo gás se reduzia à metade, à terça parte, à quarta parte, e assim por diante. Ou seja, Boyle descobriu experimentalmente que as variáveis de estado, pressão e volume de um gás eram inversamente proporcionais:

Dessa forma, podemos enunciar a lei de Boyle:

Mantendo-se constante a temperatura de certa massa de gás, o volume e a pressão desse gás são inversamente proporcionais.

     Graficamente, a transformação isotérmica é representada por uma curva chamada isoterma.

 

 
      Matematicamente, a lei de Boyle pode ser escrita como sendo constante o produto entre a pressão exercida pelo gás e o volume ocupado:

                               p.V = constante

         Assim, para um mesmo gás, mantida a temperatura constante, mas, variando seu volume, sua pressão também se modifica, ou seja, o gás passou de um estado para outro. Genericamente, podemos escrever:

p1. V1 = p2 . V2 = p3 . V3 = … = pn . Vn = constante

          Transformação isobárica

 

 
    Essa transformação foi estudada por dois cientistas franceses, o físico Jacques Charles e o físico-químico Joseph Louis Gay-Lussac. Gay-Lussac realizou experimentos que confirmaram o modelo proposto por Charles e publicou o resultado das experiências realizadas com uma determinada massa de gás mantida à pressão constante. A lei de Charles e Gay-Lussac pode ser assim expressa:

À pressão constante, o volume ocupado por uma determinada massa de gás é diretamente proporcional à sua temperatura absoluta.

        Graficamente, a transformação isobárica é representada da seguinte forma:

 

 

     Matematicamente, a relação entre volume e temperatura pode ser expressa por:

                                     V = constante

                                      T

           Assim, quando um gás sofre sucessivas transformações isobáricas, em que é levado do estado 1 para o estado 2, depois para o estado 3, e assim sucessivamente, podemos escrever:


V1 = V2 = V3 = … = Vn constante

                                               T1      T2   T3         Tn

Transformaçãoisométrica ou isovolumétrica

    Em 1787, o físico francês Jacques Alexandre Cesar Charles forneceu calor a uma determinada massa gasosa mantida a volume constante e pôde verificar que a pressão exercida pelo gás variava linearmente com a temperatura. A lei de Charles pode ser expressa assim:

Para uma determinada massa de gás, mantida a volume constante, a pressão exercida é diretamente proporcional à temperatura absoluta.

  Graficamente, a transformação isométrica é representada da seguinte forma:

 

     Matematicamente, representamos uma transformação isométrica de um gás do estado 1 para o estado 2, e assim sucessivamente, da seguinte forma:

p1 = p2 = p3 = … = pn constante

                                              T1    T2    T3            Tn

        Em resumo, sabendo que as variáveis de estado de um gás é temperatura, pressão e volume, então, podemos concluir que:

  • Transformação isotérmica (iso = igual; térmica = temperatura) → mesma temperatura, variam pressão e volume;
  • Transformação isobárica (iso = igual; bárica = pressão) → mesma pressão, variam temperatura e volume;

  • Transformação isométrica (iso = igual; métrica = volume) → mesmo volume, variam temperatura e pressão.

 

 Assista à videoaula abaixo:

 Acesse conteúdo complementar (opcional) no link abaixo: https://mundoeducacao.uol.com.br/quimica/transformacoes-gasosas.htm.