1ª AULA DA 3ª UNIDADE
Olá meus alunos e alunas, segue 2 (dois) vídeos para essa semana sobre o biodiesel. Teremos uma relação entre química e geografia.
Os combustíveis não fósseis são aqueles produzidos de fontes naturais como plantas, por exemplo. São renováveis e por isso ecológicas. A produção e uso de combustíveis não fósseis é visto atualmente com bons olhos por autoridades, governos e pela população em geral visto que com o aumento da demanda, os combustíveis não seriam capazes de atender a demanda sempre crescente. Os combustíveis não fósseis são fontes alternativas de energia que não dependem da queima de suprimentos limitados de carvão, petróleo ou gás natural. Exemplos desses combustíveis incluem: energia nuclear, energia eólica ou gerada por água e energia solar. Estes tendem a ser fontes de energia renováveis, ou meios de geração de energia que podem ser utilizadas indefinidamente.
São exemplos de combustíveis não fósseis:
Biocombustível
Substância derivada de biomassa renovável, tal como biodiesel, etanol e outras substâncias estabelecidas em regulamento da ANP, que pode ser empregada diretamente ou mediante alterações em motores a combustão interna ou para outro tipo de geração de energia, podendo substituir parcial ou totalmente combustíveis de origem fóssil.
Os Biocombustíveis são fontes de energia consideradas alternativas, por serem de caráter renovável e apresentarem baixos índices de emissão de poluentes para a atmosfera. Em geral, essas fontes de energia costumam ser produzidas a partir de produtos agrícolas ou vegetais, como a cana-de-açúcar, o milho, a mamona, entre outras matérias-primas.
Os principais tipos de biocombustíveis atualmente utilizados são o etanol e o biodiesel. Costumam ser utilizados tanto para a locomoção de veículos quanto para a geração de energia (através de geradores, por exemplo).
Etanol
Também conhecido como álcool, o Etanol é um combustível produzido da cana-de-açúcar e muito usado no Brasil. O Etanol pode ser anidro ou hidratado. O Anidro é usado como combustível nos automóveis, já o hidratado é usado na indústria farmacêutica, de bebidas, produtos de limpeza, entre outras finalidades.
Pesquisas relacionadas ao uso de Álcool (etanol) ocorrem desde meados do século XX, no entanto a sua produção iniciou-se de maneira decisiva a partir da década de 1970, com a chamada Crise do Petróleo. Com isso, o mundo passou a buscar por outras fontes de energia que fizessem uma alternativa à extrema dependência dos combustíveis fósseis.
No Brasil, durante esse período, foi elaborado o Programa Nacional do Álcool (Proálcool) para reduzir os prejuízos econômicos causados pelo alto preço do barril de Petróleo no mercado internacional. Apesar do relativo sucesso, o novo combustível sofria críticas sobre a baixa eficiência, sobretudo dos automóveis, na utilização dos produtos. Além disso, a tecnologia automotiva existente na época não era capaz de lidar com o etanol sem causar danos corrosivos aos motores, carburadores e demais peças dos veículos que o utilizavam.
A partir do início da década de 2000, os projetos de pesquisa sobre a produção de etanol foram novamente intensificados. Os avanços tecnológicos que permitiram a criação dos motores flex, que aceitavam tanto o álcool quanto gasolina, contribuíram para a consolidação da produção do álcool no país. Assim, o consumo de etanol, pela primeira vez, ultrapassou o de petróleo e tornou o Brasil um dos líderes mundiais de produção e exportação do produto.
A fabricação desse combustível acontece, principalmente, a partir da cana-de-açúcar. Tal escolha deve-se, principalmente, à viabilidade do seu plantio, além de atender a interesses econômicos dos grandes produtores nacionais. Apesar disso, o Brasil também é um dos líderes em pesquisas de fontes alternativas de produção de álcool como forma de combustível.
Óleo Vegetal
São extraídos de plantas e podem ter inúmeras finalidades como o óleo de cozinha, óleo lubrificante, indústria de cosméticos, farmacêutica e como combustível – Biodiesel.
Biodiesel
Enquanto o etanol é utilizado para veículos e equipamentos de motores leves, o Biodiesel é um biocombustível utilizado para caminhões e ônibus. Sua produção e consumo no Brasil avançaram com a criação do Plano Nacional de Produção e Uso do Biodiesel (PNPB), no ano de 2004. Além do Brasil, outras potências mundiais na produção dessa fonte de energia são: Alemanha e Estados Unidos, seguidos por Argentina, França, Japão e alguns outros países.
A sua fabricação ocorre a partir da transformação de óleos vegetais e gorduras, sendo considerado, assim, uma fonte de energia renovável e com baixos índices de poluição.
Assim como o etanol visa à substituição da gasolina, o biodiesel é utilizado para substituir o diesel comum que é produzido a partir do petróleo. Com isso, o biodiesel foi incorporado ao diesel a partir de 2004, até que, em 2008, tornou-se obrigatória a sua inclusão ao diesel na proporção de 2%, que passou para 5% a partir de 2010.
Todos os combustíveis fósseis não são renováveis, mas nem todas as fontes de energia não renováveis são combustíveis fósseis.
Carvão, petróleo bruto e gás natural são todos considerados combustíveis fósseis porque foram formados a partir de restos enterrados de plantas e animais que viveram milhões de anos atrás.
O minério de urânio, um sólido, é extraído e convertido em um combustível usado em usinas nucleares. O urânio não é um combustível fóssil, mas é classificado como combustível não renovável.
Críticas aos biocombustíveis
Apesar de serem adotados, principalmente, para resolver questões de caráter econômico, os biocombustíveis também são considerados importantes alternativas ecológicas para combater a emissão dos gases responsáveis pelo efeito estufa, principalmente o CO2. No caso do etanol, por exemplo, as estimativas apontam que todo o Dióxido de Carbono produzido em sua queima é absorvido durante a produção de suas matérias-primas, o que contribuiria para a redução dos efeitos negativos dessa substância na atmosfera.
No entanto, existem aqueles que advogam a ideia de que os biocombustíveis não sejam uma fonte de energia tão limpa como muitos imaginam.
Em primeiro lugar, cientistas apontam que, apesar de conter a emissão de CO2 na atmosfera, os biocombustíveis estariam relacionados com a emissão de outros tipos de gases poluentes, como dióxido de enxofre (SO2), Nitrogênio (N2), Fósforo (P4), entre outros. A consequência seria a ocorrência de alguns danos ambientais, com destaque para o aumento das chuvas ácidas.
Outra crítica comumente direcionada aos biocombustíveis refere-se à produção de suas matérias-primas. A exemplo do que acontece no Brasil, grandes áreas de cultivo são destinadas para a produção de cana-de-açúcar, o que pode trazer danos ambientais e econômicos. No que tange aos problemas ambientais, há o desmatamento de grandes faixas florestais para a agricultura dessa matéria-prima. Já no plano econômico, muitos produtores direcionam o cultivo para atender a produção do etanol e deixam de cultivar outros produtos, encarecendo-os.
Além disso, os críticos afirmam que a produção de cana-de-açúcar no país é geralmente realizada por grandes latifundiários, o que contribui para o aumento do processo de concentração fundiária.
Com isso, podemos observar que existem prós e contras no que se refere à utilização dos biocombustíveis tanto no Brasil como no Mundo. No entanto, parece ser consenso entre as partes de que é necessário reduzir a dependência sobre a produção de petróleo em nível internacional, tanto por critérios econômicos quanto por critérios ecológicos.
Os biocombustíveis apresentam-se como a grande alternativa energética da atualidade.
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