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sexta-feira, 18 de dezembro de 2020

BIOLOGIA - 1º ANO A, B, C, D; 2 ANO A, B, C, D; 3º ANO B, C, D

 

Pirâmides ecológicas

 

São as representações gráficas da estrutura trófica de um ecossistema. Na base dessas representações, há os produtores, seguidos dos consumidores primários, secundários, terciários e assim sucessivamente (observe o exemplo abaixo).


Observe que a base da pirâmide sempre indica os organismos produtores

As pirâmides ecológicas podem ser de três tipos principais: pirâmides de número, de biomassa e de energia.

Quando falamos em pirâmides de números, estamos nos referindo ao número de indivíduos envolvidos em uma cadeia alimentar. Nessa representação gráfica, são indicados quantos indivíduos existem em cada nível trófico.

Suponhamos que sejam necessárias cinco mil plantas para alimentar 500 insetos. Esses insetos servirão de alimento para 25 pássaros, que, por sua vez, serão comidos por uma única cobra. Nesse exemplo, você pode perceber que a base apresenta um número maior de indivíduos, quando comparado aos outros níveis tróficos. Quando isso acontece, dizemos que a pirâmide é direta.

Algumas vezes, a base não se apresenta larga, como nos casos em que um único produtor serve de alimento para uma grande quantidade de consumidores primários. Ela ocorre normalmente quando o produtor apresenta grande porte, uma árvore, por exemplo. Nesses casos, temos uma pirâmide invertida.


Em uma pirâmide invertida, há poucos produtores e, portanto, uma base estreita

Quando nos referimos a uma pirâmide de biomassa, estamos falando da quantidade de matéria orgânica disponível em cada nível trófico. A biomassa é expressa em massa do organismo por unidade de área, por exemplo, kg/m2 ou g/m2.

Normalmente, nesses casos, há uma pirâmide com base maior que o ápice. Entretanto, existem casos em que ela se apresenta invertida. É o caso dos ambientes aquáticos, onde os produtores possuem uma vida muito curta, são pequenos e multiplicam-se rapidamente, acumulando, assim, pouca matéria.


Em A, há uma pirâmide de um ecossistema terrestre, enquanto, em B, um ambiente aquático

Por fim, temos a pirâmide de energia, que representa a quantidade de energia distribuída em cada nível trófico. Esse tipo, diferentemente dos outros apresentados, não pode ser representado de forma invertida. Ele é sempre direto, pois representa a produtividade energética em cada ecossistema.

Os produtores sempre representam o nível energético mais elevado, sendo que os outros seres da cadeia ficam dependentes dessa energia. Conclui-se, portanto, que parte da energia dos produtores será transmitida para os herbívoros e apenas parte da energia deles passará para os carnívoros. Sendo assim, cadeias alimentares menores possuem um maior aproveitamento de energia. Representamos a quantidade de energia disponível em cada nível trófico por Kcal/m2.ano.


Os produtores representam o nível energético mais elevado


Por Ma. Vanessa dos Santos

E se eliminássemos todos os mosquitos transmissores de doenças?

Claire Bates

BBC News Magazine

O mosquito é o animal mais perigoso do mundo, carregando doenças que matam um milhão de pessoas por ano, como malária, dengue e febre amarela.

Existem no mundo 3.500 espécies conhecidas de mosquitos, mas a maior parte deles não incomoda os humanos, vivendo de plantas e néctar de frutas.

São apenas as fêmeas de 6% das espécies que sugam o sangue de humanos para ajudá-las a desenvolver seus ovos.

Entre elas, apenas metade carrega parasitas que causam doenças em humanos. Mas o impacto dessas cem espécies é devastador.

"Metade da população global corre risco de contrair uma doença transmitida por mosquitos", diz Frances Hawkes, do Instituto de Recursos Naturais da Universidade de Greenwich.

Mosquitos mortais

Mosquitos são os animais que mais matam no mundo

  • Aedes aegypti - transmite doenças como a zika, febre amarela e dengue; originário da África mas encontrado em em regiões tropicais e subtropicais pelo mundo
  • Aedes albopictus - transmite doenças como febre amarela, dengue e febre do Nilo; originário do Sudeste Asiático mas é encontrado em regiões tropicais e subtropicais pelo mundo
  • Anopheles gambiae - também conhecido como mosquito africano da malária, a espécie é uma das maiores transmissoras da doença

A bióloga Olivia Judson apoia o extermínio de 30 espécies de mosquitos.

Ela diz que isso poderia salvar um milhão de vidas e só diminuiria a diversidade genética da família dos mosquitos em 1%.

"Deveríamos considerar essa possibilidade", disse ao New York Times.

Seria possível erradicar mosquitos em todo o mundo?

Na Grã-Bretanha, cientistas da Universidade de Oxford e a empresa de biotecnologia Oxitec modificaram geneticamente os machos do Aedes aegypti, fazendo com que carregassem um gene que faz com seus filhos não se desenvolvam corretamente.

A segunda geração morre antes de se reproduzir e começar a transmitir as doenças.

Experiências

Cerca de três milhões desses mosquitos geneticamente modificados foram soltos nas Ilhas Cayman entre 2009 e 2010.

Segundo a Oxitec, houve uma redução de 96% no número de mosquitos se comparado a áreas próximas.

Mas existe algum efeito colateral decorrente da eliminação de mosquitos?

Phil Lounibos, entomólogo da Universidade da Flórida, acredita que sim. Para ele, um amplo processo de erradicação seria "perigoso e poderia ter efeitos indesejados".

Primeiro, porque os mosquitos, que se alimentam principalmente de néctar de plantas, são polinizadores importantes.

Depois, porque eles também servem de alimentos para pássaros e morcegos e suas larvas são consumidas por peixes e sapos.

Por isso, sua erradicação poderia ter efeitos em toda a cadeia alimentar na avaliação de Lounibos.

Há quem acredite que esses dois papéis dos mosquitos - na cadeia alimentar e como polinizadores - poderiam ser rapidamente ocupados por outros insetos.

"Não ficamos em uma 'terra arrasada' toda vez que uma espécie desaparece", diz Judson.

Para Lounibos, porém, o fato desse nicho ser preenchido por outra espécie é parte do problema.

Ele alerta para a possibilidade de os mosquitos serem substituídos por insetos "igualmente ou ainda mais indesejados do ponto de vista de saúde pública".

E diz que, no caso, a substituição poderia até disseminar mais doenças, e de forma mais rápida do que ocorre hoje.

Fonte: https://brasilescola.uol.com.br/biologia/piramides-ecologicas.htm

http://educacao.globo.com/biologia/assunto/ecologia/piramide-ecologica.html

https://www.bbc.com/portuguese/noticias/2016/01/160128_mosquito_erradicacao_lab

 

Link para vídeo – aula:



 

Link para o formulário da atividade desta aula: https://forms.gle/YeoV6U98Ycqy87hi6

 

OBSERVAÇÃO: As atividades de Biologia devem ser feitas pelo link do formulário acima👆👆