Escola
Estadual Fausto Cardoso
Turmas: 2º anos C e D Data: 18/01/2021 - 3ª e 4ª UNIDADES
Componente
Curricular: Língua Portuguesa
Professor:
Reginaldo Silva de Araújo
3ª e
4ª Unidades
Texto dissertativo-argumentativo / A história do
teatro no Brasil / Sequência de Pontuação e Verbo
O texto
dissertativo-argumentativo é aquele que defende um ponto de vista por meio de
argumentos e, em alguns casos, propostas de solução.
Alguns
dos principais vestibulares do país, tais como o Enem e a Fuvest, solicitam a
seus candidatos que façam uma redação no estilo dissertativo-argumentativo,
também conhecido como dissertação escolar. Nesse tipo de texto, o redator deve apresentar um ponto
de vista e defendê-lo com bons argumentos. No caso específico do Enem, é
necessário, também, apresentar propostas de intervenção.
Características
As
principais características do texto dissertativo-argumentativo são:
- Presença de uma tese
(ponto de vista) – em geral, no primeiro parágrafo do texto;
- Desenvolvimento com
argumentos que comprovem a tese;
- Conclusão em forma de
síntese ou com propostas de solução para os problemas discutidos no texto;
- Uso da norma-padrão da
língua portuguesa.
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Estrutura
O
texto dissertativo-argumentativo tem sua estrutura dividida em três – introdução,
argumentação e conclusão – e cada uma delas tem suas particularidades,
conforme explicaremos a seguir:
- Introdução
O
primeiro parágrafo do texto dissertativo-argumentativo deve conter duas partes
– a apresentação do tema e a explicitação da tese.
Tese é o
mesmo que ponto de vista, ou seja, uma opinião do autor do texto acerca do
tema proposto. |
Por
exemplo, acerca do assunto “Caminhos para combater a intolerância religiosa no
Brasil”, uma tese possível seria “o preconceito contra as religiões de matriz
africana dificulta o combate à intolerância religiosa no Brasil.”
- Argumentação
Os parágrafos intermediários das
dissertações escolares são reservados para a comprovação da tese apresentada na
introdução. Um argumento é composto duas partes: a fundamentação e a análise do
fundamento.
Na fundamentação,
o autor deve buscar provas de que seu ponto de
vista está correto. São considerados fundamentos citações de autoridade,
referências históricas, conceitos teóricos consagrados, notícias publicadas em
jornais de qualidade, etc.
Na análise
do fundamento, o redator deve explicitamente demonstrar qual é a relação
entre a prova levantada e a tese proposta. Um exemplo de argumento para a
tese escrita alguns parágrafos acima seria:
Segundo
a Comissão de Combate à Intolerância Religiosa do Rio de Janeiro, 70% de 1.014
casos de ofensas, abusos e atos violentos registrados no Estado entre 2012 e
2015 são contra praticantes de religiões de matrizes africanas. Esse dado
alarmante comprova que o racismo estrutural brasileiro, advindo da herança
escravocrata do país, é um dos fatores que mais dificultam o combate à
intolerância religiosa no Brasil.
- Conclusão
O
último parágrafo do texto dissertativo-argumentativo pode ser feito de duas
maneiras: em forma de síntese ou com proposta de solução.
No
caso da síntese, o autor deve resumir os argumentos e repetir sua tese,
concluindo o raciocínio construído desde a introdução.
No
caso da conclusão com proposta de solução, é preciso que o redator apresente
soluções práticas e detalhadas acerca dos problemas levantados no texto. Se,
por exemplo, o problema discutido na argumentação foi o preconceito contra
religiões de matriz africana, a solução deve ser direcionada a essa questão.
Uma proposta detalhada, é importante ressaltar, deve determinar:
- Agentes (quem executará);
- Ações (o que será feito);
- Meios (como a solução
será produzida);
- Efeitos (o que gerará a
aplicação da solução).
Portanto,
sugerir que o Ministério da Educação (agente) produza materiais publicitários
combatendo o preconceito contra religiões de matriz africana (ação) por meio de
TVs, rádios, jornais e redes sociais (meio) para que os índices de violência
contra centros religiosos afros diminuam (consequência) seria uma boa proposta
de solução para o Enem.
Exemplo de texto dissertativo-argumentativo
Veja,
a seguir, um exemplo de dissertação nota mil na prova no Enem de 2017,
cujo tema solicitado foi “Desafios para a formação educacional de surdos no
Brasil”:
Na
mitologia grega, Sísifo foi condenado por Zeus a rolar uma enorme pedra morro
acima eternamente. Todos os dias, Sísifo atingia o topo do rochedo, contudo era
vencido pela exaustão, assim a pedra retornava à base. Hodiernamente, esse mito
assemelha-se à luta cotidiana dos deficientes auditivos brasileiros, os quais
buscam ultrapassar as barreiras as quais os separam do direito à educação.
Nesse contexto, não há dúvidas de que a formação educacional de surdos é um
desafio no Brasil o qual ocorre, infelizmente, devido não só à negligência
governamental, mas também ao preconceito da sociedade.
A
Constituição cidadã de 1988 garante educação inclusiva de qualidade aos
deficientes, todavia o Poder Executivo não efetiva esse direito. Consoante
Aristóteles no livro "Ética a Nicômaco", a política serve para
garantir a felicidade dos cidadãos, logo se verifica que esse conceito
encontra-se deturpado no Brasil à medida que a oferta não apenas da educação
inclusiva, como também da preparação do número suficiente de professores
especializados no cuidado com surdos não está presente em todo o território
nacional, fazendo os direitos permanecerem no papel.
Outrossim,
o preconceito da sociedade ainda é um grande impasse à permanência dos
deficientes auditivos nas escolas. Tristemente, a existência da discriminação
contra surdos é reflexo da valorização dos padrões criados pela consciência
coletiva. No entanto, segundo o pensador e ativista francês Michel Foucault, é
preciso mostrar às pessoas que elas são mais livres do que pensam para quebrar
pensamentos errôneos construídos em outros momentos históricos. Assim, uma
mudança nos valores da sociedade é fundamental para transpor as barreiras à
formação educacional de surdos.
Portanto,
indubitavelmente, medidas são necessárias para resolver esse problema. Cabe ao
Ministério da Educação criar um projeto para ser desenvolvido nas escolas o
qual promova palestras, apresentações artísticas e atividades lúdicas a
respeito do cotidiano e dos direitos dos surdos. - uma vez que ações culturais
coletivas têm imenso poder transformador - a fim de que a comunidade escolar e
a sociedade no geral - por conseguinte - conscientizem-se. Desse modo, a
realidade distanciar-se-á do mito grego e os Sísifos brasileiros vencerão o
desafio de Zeus.
Isabella
Barros Castelo Branco, do Piauí.
Plano de texto: como fazer um texto
dissertativo-argumentativo passo a passo
Para
produzir uma boa redação dissertativo-argumentativa, é fundamental, antes de
tudo, fazer um bom projeto de texto. Para tanto, basta que o escritor escreva e
preencha, em folha à parte, os seguintes tópicos:
- Tema: escreva a frase temática inteira, não a
resuma aqui.
- Tese: nesse espaço, escreva qual será o ponto de
vista defendido no texto.
- Argumentos: elenque quais serão os fundamentos usados em
cada argumento – é importante que a dissertação contenha, ao menos, dois
argumentos. Em seguida, explicite como cada fundamento comprova a tese
acima citada.
- Propostas de solução: no caso do Enem, é necessário produzir
sugestões para diminuir ou acabar com os problemas discutidos no texto.
Portanto, nesse espaço, apresente essas soluções, detalhando as ações, os
agentes, os meios e as consequências para cada solução.
4ª UNIDADE
HISTÓRIA DO TEATRO NO BRASIL
Arte-educadora e artista visual
O início da história do teatro no Brasil tem como
referência as exibições teatrais idealizadas por padres jesuítas durante o
século XVI.
Um nome de grande importância para a origem do
teatro brasileiro foi o padre José de Anchieta (1534-1597), considerado o
primeiro dramaturgo do país.
Com o tempo, essa linguagem artística ganha novas
características, atendendo aos interesses da aristocracia e, posteriormente,
passa a retratar também outras parcelas da população.
Foram muitas as transformações no teatro
brasileiro, surgindo apenas na primeira metade do século XX os primeiros grupos
teatrais verdadeiramente nacionais.
Como surgiu o teatro no
Brasil?
Quando chegaram em solo brasileiro e se depararam
com a população indígena, os portugueses prontamente começaram a elaborar
estratégias de dominação do lugar e, sobretudo, do povo nativo.
Assim, com o objetivo de converter a população
indígena ao cristianismo, os religiosos utilizaram o teatro como instrumento de
doutrinação, no que se chamou de teatro de catequese.
O formato teatral foi escolhido pois facilitava a
apresentação das ideias cristãs, trazidas pelos portugueses.
A tela Na cabana de Pindobuçu (1920), de Benedito
Calixto, retrata os missionários jesuítas Anchieta e Nóbrega catequizando
indígenas
Como características do teatro de catequese
destacam-se:
·
preocupação em transmitir ensinamentos católicos;
·
valorização do propósito bíblico em detrimento da
expressão artística;
·
locais de apresentação acessíveis, como escolas,
espaços públicos de lazer e ruas;
·
mistura de elementos da cultura indígena, como a
música e a dança.
No século seguinte, ainda abordando temas
religiosos, surge um teatro mesclado a festas populares e à encenação da Via
Crucis. Esses eventos contam com a participação direta do povo.
Evolução do Teatro no
Brasil
Um evento marcante para a cena cultural brasileira
foi a vinda, no final de 1807, de Dom João VI e sua família, fugindo de
conflitos com Napoleão Bonaparte na Europa.
Buscando oferecer entretenimento e lazer à nobreza,
o rei traz consigo diversos artistas das artes plásticas, música, dança e
teatro.
Ele faz então um decreto que estabelece a criação
de teatros que atendam as demandas da nova classe que aqui se instalava. Assim,
o país passa a receber peças no modelo francês para a diversão da aristocracia,
e obviamente não refletiam os costumes e a cultura do povo.
Uma obra marcante para o teatro brasileiro na
primeira metade do século XIX foi Antônio José ou O Poeta e a
Inquisição, de Gonçalves de Magalhães, encenada em 1838.
A peça é inserida na vertente do Romantismo e faz
parte do gênero dramático. Com objetivos nacionalistas, teve como protagonista
o ator carioca João Caetano (1808 - 1863).
Comédias de Costumes
No século XIX surge também a chamada comédia de
costumes, um gênero teatral, baseado no humor e na sátira,
que abordava os comportamentos da sociedade da época, com personagens
caricatos.
O mais importante dramaturgo desse tipo de
linguagem foi Martins Pena (1815-1848), responsável por algumas peças de
destaque como O juiz de paz da roça (1838), O inglês
maquinista (1845) e O noviço (1845).
Teatro Realista
O teatro realista é uma das expressões artísticas
que integram o Realismo, movimento surgido na Europa que se opunha ao
Romantismo e tinha como propósito revelar questões sociais latentes na
sociedade.
Desponta em uma época de grandes transformações no
Brasil, com o fim da escravidão, a Proclamação da República e a vinda de
imigrantes de várias partes do mundo para compor a classe trabalhadora.
Com caráter crítico, os
espetáculos abordavam assuntos que envolviam a política, economia e os dilemas
humanos.
São considerados como principais dramaturgos
realistas os escritores Machado de Assis (1839-1908), José de Alencar
(1829-1877), Joaquim Manoel de Macedo (1820-1882) e Artur de Azevedo
(1855-1908).
O teatro brasileiro a
partir do século XX
No século XX o teatro se torna uma linguagem mais
autenticamente brasileira, com companhias nacionais surgindo a partir da década
de 30, como, por exemplo, o Teatro do Estudante do Brasil (TEB),
em 1938.
Entretanto, foi em 1943 que essa expressão ganha
maior visibilidade, com a estreia da peça Vestido de Noiva, de
Nelson Rodrigues, inaugurando um teatro moderno no país. Assinou a direção do
espetáculo o dramaturgo polonês Ziembinski.
Outros grupos importantes surgem, principalmente em
São Paulo e Rio de Janeiro, como o Teatro Brasileiro de Comédia (TBC),
criado em 1948 por Franco Zampari e que revela nomes importantes como Cacilda
Becker, Paulo Autran, Walmor Chagas, Tônia Carrero e Fernanda Montenegro.
A atriz Fernanda Montenegro integrou a companhia Teatro Brasileiro de
Comédia nos anos 60
Anos depois é fundado o Teatro de Arena, em 1953. O grupo trazia uma aura
revolucionária e contestadora frente a tensão política e social dos anos
pré-ditadura. Uma peça que marcou o início da companhia foi Eles não
usam Black-tie, de Gianfrancesco Guarniere, encenada em 1958.
Um nome muito importante para a cena teatral
brasileira é Augusto Boal, ator e dramaturgo que integrou o Teatro de Arena e
idealizou um método de ensino que se chamou Teatro do Oprimido,
o qual tinha a intenção de tornar essa linguagem mais democrática e acessível.
PONTUAÇÃO. COMO USAR OS SINAIS DE PONTUAÇÃO?
(SEQUÊNCIA)
Os sinais
de pontuação e os sinais gráficos auxiliares da escrita são
usados na linguagem escrita e servem para:
- Representar pausas, destaques, entonações e
transmissão de sentimentos e intenções existentes na linguagem oral,
marcando o ritmo de um texto.
- Conferir à linguagem escrita uma maior
clareza, coesão e coerência textual, de forma a esclarecer sentidos
ambíguos e promover a fácil leitura e compreensão do texto escrito.
Conheça
todos os sinais de pontuação e os sinais gráficos de escrita:
Ponto
final [.]
O ponto
final é usado no final das frases declarativas e imperativas para marcar uma
pausa total.
Exemplos de
uso do ponto final:
- A Helena vai trazer o bolo da festa.
- As comemorações começarão amanhã.
Veja
outros exemplos e usos do ponto final.
Ponto
de interrogação [?]
O ponto de
interrogação é um sinal de pontuação usado apenas em frases interrogativas
diretas. É usado para indicar uma pergunta.
Exemplos de
uso do ponto de interrogação:
- Que horas são?
- Você vem comigo?
Leia também
sobre outros usos do ponto de interrogação.
Ponto
de exclamação [!]
O ponto de
exclamação é usado em frases exclamativas para indicar admiração, alegria,
raiva,… É também usado em frases imperativas para indicar uma ordem.
Exemplos de
uso do ponto de exclamação:
- Parabéns!
- Já chega!
Leia também
sobre outros usos do ponto de exclamação.
Vírgula
[,]
A vírgula é
usada para separar elementos. Separa alguns termos dentro de uma oração e
separa também orações dentro de um período.
Exemplos de
uso da vírgula:
- Eu já comprei queijo, presunto, pão e
refrigerante.
- Se seu pai chegar cedo, iremos ao shopping
jantar.
Veja mais
exemplos e regras para o uso da vírgula.
Ponto e
vírgula [;]
O ponto e
vírgula (;) é usado para indicar uma pausa num período frásico que ainda não
acabou, sendo usado principalmente em itens enumerados, orações extensas,
conjunções adversativas e orações sindéticas.
Exemplos de
uso do ponto e vírgula:
- As imposições feitas pelos trabalhadores
foram: direito a pelo menos uma folga semanal fixa; direito a duas horas
para almoço; direito à formação anual.
- Sempre te defendi e te apoiei; não esperava,
portanto, que tu me enganasses dessa forma.
Veja
também outros exemplos com ponto e vírgula.
Dois
pontos [:]
Os dois
pontos marcam uma pequena suspensão no ritmo de uma frase não concluída. É
usado para introduzir uma enumeração, o discurso direto, uma citação, um
esclarecimento e um exemplo, entre outros.
Exemplos de
uso do dois pontos:
- Descartes declarou: “Penso, logo existo”.
- Você precisa comprar: tecidos de várias cores,
linha prateada, tesoura para tecido e agulhas resistentes.
Veja
também outros exemplos com dois pontos.
Travessão
[—]
O travessão
é usado, principalmente, para introduzir uma fala no discurso direto. Pode ser
usado também para separar uma oração intercalada da oração principal.
Exemplos de
uso do travessão:
- — Você vem agora? — perguntou Paulo.
- — Não, apenas saio daqui a meia hora. —
respondeu Patrícia.
- — Ok, eu espero!
Pontuação. Como usar os sinais de pontuação?
Os sinais
de pontuação e os sinais gráficos auxiliares da escrita são
usados na linguagem escrita e servem para:
- Representar pausas, destaques, entonações e
transmissão de sentimentos e intenções existentes na linguagem oral,
marcando o ritmo de um texto.
- Conferir à linguagem escrita uma maior
clareza, coesão e coerência textual, de forma a esclarecer sentidos
ambíguos e promover a fácil leitura e compreensão do texto escrito.
Conheça
todos os sinais de pontuação e os sinais gráficos de escrita:
Ponto
final [.]
O ponto
final é usado no final das frases declarativas e imperativas para marcar uma
pausa total.
Exemplos de
uso do ponto final:
- A Helena vai trazer o bolo da festa.
- As comemorações começarão amanhã.
Ponto
de interrogação [?]
O ponto de
interrogação é um sinal de pontuação usado apenas em frases interrogativas
diretas. É usado para indicar uma pergunta.
Exemplos de
uso do ponto de interrogação:
- Que horas são?
- Você vem comigo?
Ponto
de exclamação [!]
O ponto de
exclamação é usado em frases exclamativas para indicar admiração, alegria,
raiva,… É também usado em frases imperativas para indicar uma ordem.
Exemplos de
uso do ponto de exclamação:
- Parabéns!
- Já chega!
Vírgula
[,]
A vírgula é
usada para separar elementos. Separa alguns termos dentro de uma oração e
separa também orações dentro de um período.
Exemplos de
uso da vírgula:
- Eu já comprei queijo, presunto, pão e
refrigerante.
- Se seu pai chegar cedo, iremos ao shopping
jantar.
Ponto
e vírgula [;]
O ponto e
vírgula (;) é usado para indicar uma pausa num período frásico que ainda não
acabou, sendo usado principalmente em itens enumerados, orações extensas,
conjunções adversativas e orações sindéticas.
Exemplos de
uso do ponto e vírgula:
- As imposições feitas pelos trabalhadores
foram: direito a pelo menos uma folga semanal fixa; direito a duas horas para
almoço; direito à formação anual.
- Sempre te defendi e te apoiei; não esperava,
portanto, que tu me enganasses dessa forma.
Dois
pontos [:]
Os dois
pontos marcam uma pequena suspensão no ritmo de uma frase não concluída. É
usado para introduzir uma enumeração, o discurso direto, uma citação, um
esclarecimento e um exemplo, entre outros.
Exemplos de
uso do dois pontos:
- Descartes declarou: “Penso, logo existo”.
- Você precisa comprar: tecidos de várias cores,
linha prateada, tesoura para tecido e agulhas resistentes.
Travessão
[—]
O travessão
é usado, principalmente, para introduzir uma fala no discurso direto. Pode ser
usado também para separar uma oração intercalada da oração principal.
Exemplos de
uso do travessão:
- — Você vem agora? — perguntou Paulo.
- — Não, apenas saio daqui a meia hora. —
respondeu Patrícia.
- — Ok, eu espero!
Reticências
[...]
As
reticências são usadas, principalmente, para indicar uma suspensão ou
interrupção na frase ou na ação, que permanece inacabada ou se prolonga no
tempo. Podem ser usadas também para transmitir insegurança, dúvida, suspense,…
Exemplos de
uso das reticências:
- Vou fazer diversas melhorias nesta casa: lixar
e pintar paredes, trocar a canalização, mudar o pavimento, reforçar
estruturas, envernizar o corrimão das escadas,…
- Nada se resolvia e as horas iam passando…
PREDICAÇÃO VERBAL
Predicação Verbal é
a forma de ligar o sujeito ao predicado da oração ou ao predicativo do sujeito.
No que respeita à predicação, os verbos podem ser intransitivos, transitivos ou
de ligação.
Verbos
Intransitivos
Os verbos intransitivos são aqueles verbos que expressam sentido completo, sendo capazes de constituir predicado
sozinhos.
Exemplos:
·
Escorreguei.
·
Ela saiu.
Não quer dizer que a
oração acabe sempre no verbo intransitivo. Ainda que não seja exigido, após o
verbo pode ser acrescentada mais alguma informação, tal como adjunto adverbial ou predicativo do sujeito.
Exemplos:
·
Escorreguei ali.
·
Ela saiu desesperada.
Verbos
Transitivos
Os verbos transitivos são aqueles verbos que não tem sentido sozinhos, por isso,
precisam de complementos.
Chama-se transitividade verbal a
necessidade que um verbo tem de ser completado com algo. Ele precisa transitar
para o objeto, ou seja, ir em busca de algo que complete o seu sentido.
Exemplos:
·
Relatei o ocorrido.
·
Gosto de rock.
Verbos
Transitivos Diretos
Os verbos transitivos
diretos são aqueles cujo complemento não exige preposição.
Exemplos:
·
Comprei jornais variados.
·
Cantou músicas sertanejas.
Veja também: Objeto Direto
Verbos
Transitivos Indiretos
Os verbos transitivos
diretos e indiretos são aqueles cujo complemento exige preposição.
Exemplos:
·
Este documentos pertencem ao cliente.
·
Interessou-se pelos discos.
Verbos
Transitivos Diretos e Indiretos
Os verbos transitivos diretos e indiretos são aqueles
que precisam de dois complementos, um sem
e outro com preposição.
Exemplos:
·
Comprei jornais variados naquela banca.
·
Não existe nada entre nós.
Verbos
de Ligação
Os verbos de ligação ligam o sujeito às suas características (predicativo do sujeito). Eles
exprimem estado, mudança ou continuidade.
Diferentemente dos
verbos intransitivos e os verbos transitivos, os verbos de ligação não
expressam ações.
Exemplos:
·
Estou doente.
·
Continuo resfriada.
Importante!
O mesmo verbo pode ser
empregado com predicações verbais diferentes. Por isso, é importante destacar
que somente após analisar o contexto é possível classificar se o verbo presente
na oração é intransitivo, transitivo ou de ligação.
Exemplos:
·
Ela fala demais. (Verbo Intransitivo)
·
Ela fala várias línguas. (Verbo Transitivo)
Boa leitura!
1ª) São características da dissertação:
a) Defesa de uma tese através da
organização de dados, fatos, ideias e argumentos em torno de um ponto de vista
definido sobre o assunto em questão. Nela, deve haver uma conclusão, e não
apenas exposição de argumentos favoráveis ou contrários sobre determinada
ideia.
b) Os eventos são organizados
cronologicamente, com uma estrutura que privilegia os verbos no pretérito
perfeito e predicados de ação relativos a eventos que se referem à primeira ou
à terceira pessoa. Presença de enunciados que sugerem ação e novos estados.
c) Predominância de caracterizações
objetivas (físicas, concretas) e subjetivas (dependem do ponto de vista de quem
as descreve) e uso de adjetivos. Os tipos de verbos mais comuns na estrutura do
texto são os verbos de ligação.
d) Tipo textual marcado por uma
linguagem simples e objetiva, sendo que um dos recursos linguísticos marcantes
desse tipo de texto é a utilização dos verbos no imperativo, típicos de uma
atitude coercitiva.
2ª) Sobre o texto dissertativo, é
correto afirmar que:
a) Trata-se de um tipo de texto que
descreve com palavras o que se viu e se observou. Tipo textual desprovido de
ação, em que o ser, o objeto ou o ambiente são mais importantes. Valorização do
substantivo e do adjetivo, que ocupam lugar de destaque na frase.
b) Tem como principal objetivo contar
uma história, seja ela real ou fictícia e até mesmo mesclando dados reais e
imaginários. Apresenta uma evolução de acontecimentos, ainda que sem
linearidade ou relação com o tempo real.
c) Tipo de redação escrita em prosa
sobre determinado tema, sobre o qual deverão ser apresentados argumentos,
provas e exemplos a fim de que se chegue a uma conclusão para os fatos
abordados.
d) Tipo de texto que indica para o
leitor os procedimentos a serem realizados. Nesse tipo de texto, as frases,
geralmente, estão no modo imperativo.
3ª) Sobre a
dissertação-argumentativa, podemos afirmar que se trata
a) de um gênero textual.
b) de um tipo textual.
c) de um texto literário.
d) de uma composição lírica.
4ª) O teatro
brasileiro nasceu à sombra da religião católica. A primeira pessoa a escrever
peças com certa regularidade na terra que a princípio se chamou de Santa Cruz
foi, apropriadamente, um santo - ou quase. O padre jesuíta José de Anchieta
(1534-1597), quando as escreveu, nos três últimos decênios do século XVI, em
versos de ritmo popular, não tinha em vista a arte teatral.
D. A. Prado. História concisa do teatro brasileiro. São
Paulo:Editora da Universidade de São Paulo, 1999 (com adaptações).
Considerando os assuntos abordados no texto, assinale a alternativa incorreta.
a) O
padre jesuíta citado no texto servia-se do teatro para compor sermões
dramatizados.
b) Anchieta
não demonstrava preocupação com as noções de unidade artística de ação, de espaço
e de tempo.
c) Anchieta
utilizava três idiomas em suas peças: espanhol, português e tupi.
d) O
palco italiano era muito utilizado para as apresentações das peças de Anchieta.
e) O
público para o qual eram direcionadas as peças de Anchieta era heterogêneo.
5ª) Das redações abaixo,
assinale a que não está pontuada corretamente:
a)
Os candidatos, em fila, aguardavam ansiosos o resultado do concurso.
b)
Em fila, os candidatos, aguardavam, ansiosos, o resultado do concurso.
c)
Ansiosos, os candidatos aguardavam, em fila, o resultado do concurso.
d)
Os candidatos ansiosos aguardavam o resultado do concurso, em fila.
e)
Os candidatos aguardavam ansiosos, em fila, o resultado do concurso.
6ª) Assinale a opção em que
está corretamente indicada a ordem dos sinais de pontuação que devem preencher
as lacunas da frase abaixo:
“Quando
se trata de trabalho científico___duas coisas devem ser consideradas___uma é a
contribuição teórica que o trabalho oferece___a outra é o valor prático que
possa ter”.
a)
Dois pontos, vírgula, ponto e vírgula.
b)
Ponto e vírgula, vírgula, vírgula.
c)
Dois pontos, ponto e vírgula, ponto e vírgula.
d)
Vírgula, dois pontos, ponto e vírgula.
7ª) Observe as seguintes frases:
I – Pedro pagou os tomates.
II – Pedro pagou os feirantes.
III – Pedro pagou os tomates ao feirante.
|
a)
Estão corretas
apenas a I e a II, pois o verbo PAGAR é transitivo direto. |
|
a)
b) A II está
errada, porque, quando PAGAR tem por objeto um nome de pessoa é transitivo
indireto (o certo seria “ao feirante”) |
|
b)
c) Apenas a I está
correta. |
|
c)
d) A frase II é a
única correta e PAGAR é transitivo direto nesta frase. |
|
d)
e) Todas as frases
estão construídas conforme as regras de regência do verbo PAGAR. e)
8ª) “Cuspi no chão com um nojo desgraçado
daquele sangue...”, o verbo CUSPIR é: a)
Intransitivo b)
Transitivo direto c)
Transitivo direto e
indireto d)
Transitivo indireto
9ª) Em relação à origem do Teatro no
Brasil, assinale a alternativa correta. a) O teatro brasileiro teve sua
origem no século XVI, quando o Brasil passou a ser colônia de Portugal. Os
Jesuítas vieram para catequizar os índios e trouxeram suas influências
culturais, como a literatura e o teatro. b) O teatro brasileiro teve sua
origem no século XVI, quando os Jesuítas chegaram ao Brasil e, assim,
desenvolveram práticas teatrais construídas a partir das referências
indígenas. c) O teatro brasileiro teve sua
origem a partir da invasão holandesa no século XVII, época em que os
holandeses trouxeram técnicas de interpretação e mímica. d) A origem do teatro brasileiro
se deu no século XVI, com a chegada dos negros e seus conhecimentos
específicos sobre dança e movimento. e) O teatro brasileiro se originou
com a chegada dos espanhóis ao Brasil no século XIX. 10ª)
Dados os temas: 1.O impacto do coronavirus na economia e no ambiente
familiar. 2. O isolamento social e as suas consequências nas relações
familiares. 3. O sistema de saúde e o seu fortalecimento após a pandemia. 4.As
novas formas de sociabilidade em época de pandemia. 5. Impactos da pandemia
na saúde pública brasileira. 6. Educação e isolamento social: desafios para
garantir a educação para todos durante a pandemia. 7. Mercado de trabalho
pós-pandemia. |
Boa sorte e sucesso!