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segunda-feira, 18 de janeiro de 2021

CONTEÚDOS E ATIVIDADES REFERENTES A 3ª e 4ª UNIDADES - 2º C e D - PORTUGUÊS - REGINALDO ARAÚJO - 18.01.2021.

  

Escola Estadual Fausto Cardoso

Turmas: 2º anos C e D     Data: 18/01/2021 - 3ª e 4ª UNIDADES

Componente Curricular: Língua Portuguesa

Professor: Reginaldo Silva de Araújo

 

3ª  e 4ª Unidades

 

Texto dissertativo-argumentativo / A  história do  teatro no Brasil / Sequência de Pontuação e Verbo

 

O texto dissertativo-argumentativo é aquele que defende um ponto de vista por meio de argumentos e, em alguns casos, propostas de solução.

Alguns dos principais vestibulares do país, tais como o Enem e a Fuvest, solicitam a seus candidatos que façam uma redação no estilo dissertativo-argumentativo, também conhecido como dissertação escolar. Nesse tipo de texto, o redator deve apresentar um ponto de vista e defendê-lo com bons argumentos. No caso específico do Enem, é necessário, também, apresentar propostas de intervenção.

 

Características

As principais características do texto dissertativo-argumentativo são:

  • Presença de uma tese (ponto de vista) – em geral, no primeiro parágrafo do texto;
  • Desenvolvimento com argumentos que comprovem a tese;
  • Conclusão em forma de síntese ou com propostas de solução para os problemas discutidos no texto;
  • Uso da norma-padrão da língua portuguesa.

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Estrutura

O texto dissertativo-argumentativo tem sua estrutura dividida em três – introdução, argumentação e conclusão – e cada uma delas tem suas particularidades, conforme explicaremos a seguir:

  • Introdução

O primeiro parágrafo do texto dissertativo-argumentativo deve conter duas partes – a apresentação do tema e a explicitação da tese.

Tese é o mesmo que ponto de vista, ou seja, uma opinião do autor do texto acerca do tema proposto.

Por exemplo, acerca do assunto “Caminhos para combater a intolerância religiosa no Brasil”, uma tese possível seria “o preconceito contra as religiões de matriz africana dificulta o combate à intolerância religiosa no Brasil.”

  • Argumentação

Os parágrafos intermediários das dissertações escolares são reservados para a comprovação da tese apresentada na introdução. Um argumento é composto duas partes: a fundamentação e a análise do fundamento.

Na fundamentação, o autor deve buscar provas de que seu ponto de vista está correto. São considerados fundamentos citações de autoridade, referências históricas, conceitos teóricos consagrados, notícias publicadas em jornais de qualidade, etc.

Na análise do fundamento, o redator deve explicitamente demonstrar qual é a relação entre a prova levantada e a tese proposta. Um exemplo de argumento para a tese escrita alguns parágrafos acima seria:

Segundo a Comissão de Combate à Intolerância Religiosa do Rio de Janeiro, 70% de 1.014 casos de ofensas, abusos e atos violentos registrados no Estado entre 2012 e 2015 são contra praticantes de religiões de matrizes africanas. Esse dado alarmante comprova que o racismo estrutural brasileiro, advindo da herança escravocrata do país, é um dos fatores que mais dificultam o combate à intolerância religiosa no Brasil.

 

  • Conclusão

O último parágrafo do texto dissertativo-argumentativo pode ser feito de duas maneiras: em forma de síntese ou com proposta de solução.

No caso da síntese, o autor deve resumir os argumentos e repetir sua tese, concluindo o raciocínio construído desde a introdução.

No caso da conclusão com proposta de solução, é preciso que o redator apresente soluções práticas e detalhadas acerca dos problemas levantados no texto. Se, por exemplo, o problema discutido na argumentação foi o preconceito contra religiões de matriz africana, a solução deve ser direcionada a essa questão. Uma proposta detalhada, é importante ressaltar, deve determinar:

  1. Agentes (quem executará);
  2. Ações (o que será feito);
  3. Meios (como a solução será produzida);
  4. Efeitos (o que gerará a aplicação da solução).

Portanto, sugerir que o Ministério da Educação (agente) produza materiais publicitários combatendo o preconceito contra religiões de matriz africana (ação) por meio de TVs, rádios, jornais e redes sociais (meio) para que os índices de violência contra centros religiosos afros diminuam (consequência) seria uma boa proposta de solução para o Enem.

Exemplo de texto dissertativo-argumentativo

Veja, a seguir, um exemplo de dissertação nota mil na prova no Enem de 2017, cujo tema solicitado foi “Desafios para a formação educacional de surdos no Brasil”:

Na mitologia grega, Sísifo foi condenado por Zeus a rolar uma enorme pedra morro acima eternamente. Todos os dias, Sísifo atingia o topo do rochedo, contudo era vencido pela exaustão, assim a pedra retornava à base. Hodiernamente, esse mito assemelha-se à luta cotidiana dos deficientes auditivos brasileiros, os quais buscam ultrapassar as barreiras as quais os separam do direito à educação. Nesse contexto, não há dúvidas de que a formação educacional de surdos é um desafio no Brasil o qual ocorre, infelizmente, devido não só à negligência governamental, mas também ao preconceito da sociedade.

A Constituição cidadã de 1988 garante educação inclusiva de qualidade aos deficientes, todavia o Poder Executivo não efetiva esse direito. Consoante Aristóteles no livro "Ética a Nicômaco", a política serve para garantir a felicidade dos cidadãos, logo se verifica que esse conceito encontra-se deturpado no Brasil à medida que a oferta não apenas da educação inclusiva, como também da preparação do número suficiente de professores especializados no cuidado com surdos não está presente em todo o território nacional, fazendo os direitos permanecerem no papel.

Outrossim, o preconceito da sociedade ainda é um grande impasse à permanência dos deficientes auditivos nas escolas. Tristemente, a existência da discriminação contra surdos é reflexo da valorização dos padrões criados pela consciência coletiva. No entanto, segundo o pensador e ativista francês Michel Foucault, é preciso mostrar às pessoas que elas são mais livres do que pensam para quebrar pensamentos errôneos construídos em outros momentos históricos. Assim, uma mudança nos valores da sociedade é fundamental para transpor as barreiras à formação educacional de surdos.

Portanto, indubitavelmente, medidas são necessárias para resolver esse problema. Cabe ao Ministério da Educação criar um projeto para ser desenvolvido nas escolas o qual promova palestras, apresentações artísticas e atividades lúdicas a respeito do cotidiano e dos direitos dos surdos. - uma vez que ações culturais coletivas têm imenso poder transformador - a fim de que a comunidade escolar e a sociedade no geral - por conseguinte - conscientizem-se. Desse modo, a realidade distanciar-se-á do mito grego e os Sísifos brasileiros vencerão o desafio de Zeus.

Isabella Barros Castelo Branco, do Piauí.

Plano de texto: como fazer um texto dissertativo-argumentativo passo a passo

Para produzir uma boa redação dissertativo-argumentativa, é fundamental, antes de tudo, fazer um bom projeto de texto. Para tanto, basta que o escritor escreva e preencha, em folha à parte, os seguintes tópicos:

  • Tema: escreva a frase temática inteira, não a resuma aqui.
  • Tese: nesse espaço, escreva qual será o ponto de vista defendido no texto.
  • Argumentos: elenque quais serão os fundamentos usados em cada argumento – é importante que a dissertação contenha, ao menos, dois argumentos. Em seguida, explicite como cada fundamento comprova a tese acima citada.
  • Propostas de solução: no caso do Enem, é necessário produzir sugestões para diminuir ou acabar com os problemas discutidos no texto. Portanto, nesse espaço, apresente essas soluções, detalhando as ações, os agentes, os meios e as consequências para cada solução.

 

 

4ª UNIDADE

 

HISTÓRIA DO TEATRO NO BRASIL

Arte-educadora e artista visual

O início da história do teatro no Brasil tem como referência as exibições teatrais idealizadas por padres jesuítas durante o século XVI.

Um nome de grande importância para a origem do teatro brasileiro foi o padre José de Anchieta (1534-1597), considerado o primeiro dramaturgo do país.

Com o tempo, essa linguagem artística ganha novas características, atendendo aos interesses da aristocracia e, posteriormente, passa a retratar também outras parcelas da população.

Foram muitas as transformações no teatro brasileiro, surgindo apenas na primeira metade do século XX os primeiros grupos teatrais verdadeiramente nacionais.

Como surgiu o teatro no Brasil?

Quando chegaram em solo brasileiro e se depararam com a população indígena, os portugueses prontamente começaram a elaborar estratégias de dominação do lugar e, sobretudo, do povo nativo.

Assim, com o objetivo de converter a população indígena ao cristianismo, os religiosos utilizaram o teatro como instrumento de doutrinação, no que se chamou de teatro de catequese.

O formato teatral foi escolhido pois facilitava a apresentação das ideias cristãs, trazidas pelos portugueses.

A tela Na cabana de Pindobuçu (1920), de Benedito Calixto, retrata os missionários jesuítas Anchieta e Nóbrega catequizando indígenas

Como características do teatro de catequese destacam-se:

·         preocupação em transmitir ensinamentos católicos;

·         valorização do propósito bíblico em detrimento da expressão artística;

·         locais de apresentação acessíveis, como escolas, espaços públicos de lazer e ruas;

·         mistura de elementos da cultura indígena, como a música e a dança.

No século seguinte, ainda abordando temas religiosos, surge um teatro mesclado a festas populares e à encenação da Via Crucis. Esses eventos contam com a participação direta do povo.

Evolução do Teatro no Brasil

Um evento marcante para a cena cultural brasileira foi a vinda, no final de 1807, de Dom João VI e sua família, fugindo de conflitos com Napoleão Bonaparte na Europa.

Buscando oferecer entretenimento e lazer à nobreza, o rei traz consigo diversos artistas das artes plásticas, música, dança e teatro.

Ele faz então um decreto que estabelece a criação de teatros que atendam as demandas da nova classe que aqui se instalava. Assim, o país passa a receber peças no modelo francês para a diversão da aristocracia, e obviamente não refletiam os costumes e a cultura do povo.

Uma obra marcante para o teatro brasileiro na primeira metade do século XIX foi Antônio José ou O Poeta e a Inquisição, de Gonçalves de Magalhães, encenada em 1838.

A peça é inserida na vertente do Romantismo e faz parte do gênero dramático. Com objetivos nacionalistas, teve como protagonista o ator carioca João Caetano (1808 - 1863).

Comédias de Costumes

No século XIX surge também a chamada comédia de costumes, um gênero teatral, baseado no humor e na sátira, que abordava os comportamentos da sociedade da época, com personagens caricatos.

O mais importante dramaturgo desse tipo de linguagem foi Martins Pena (1815-1848), responsável por algumas peças de destaque como O juiz de paz da roça (1838), O inglês maquinista (1845) e O noviço (1845).

Teatro Realista

O teatro realista é uma das expressões artísticas que integram o Realismo, movimento surgido na Europa que se opunha ao Romantismo e tinha como propósito revelar questões sociais latentes na sociedade.

Desponta em uma época de grandes transformações no Brasil, com o fim da escravidão, a Proclamação da República e a vinda de imigrantes de várias partes do mundo para compor a classe trabalhadora.

Com caráter crítico, os espetáculos abordavam assuntos que envolviam a política, economia e os dilemas humanos.

São considerados como principais dramaturgos realistas os escritores Machado de Assis (1839-1908), José de Alencar (1829-1877), Joaquim Manoel de Macedo (1820-1882) e Artur de Azevedo (1855-1908).

O teatro brasileiro a partir do século XX

No século XX o teatro se torna uma linguagem mais autenticamente brasileira, com companhias nacionais surgindo a partir da década de 30, como, por exemplo, o Teatro do Estudante do Brasil (TEB), em 1938.

Entretanto, foi em 1943 que essa expressão ganha maior visibilidade, com a estreia da peça Vestido de Noiva, de Nelson Rodrigues, inaugurando um teatro moderno no país. Assinou a direção do espetáculo o dramaturgo polonês Ziembinski.

Outros grupos importantes surgem, principalmente em São Paulo e Rio de Janeiro, como o Teatro Brasileiro de Comédia (TBC), criado em 1948 por Franco Zampari e que revela nomes importantes como Cacilda Becker, Paulo Autran, Walmor Chagas, Tônia Carrero e Fernanda Montenegro.

A atriz Fernanda Montenegro integrou a companhia Teatro Brasileiro de Comédia nos anos 60

Anos depois é fundado o Teatro de Arena, em 1953. O grupo trazia uma aura revolucionária e contestadora frente a tensão política e social dos anos pré-ditadura. Uma peça que marcou o início da companhia foi Eles não usam Black-tie, de Gianfrancesco Guarniere, encenada em 1958.

Um nome muito importante para a cena teatral brasileira é Augusto Boal, ator e dramaturgo que integrou o Teatro de Arena e idealizou um método de ensino que se chamou Teatro do Oprimido, o qual tinha a intenção de tornar essa linguagem mais democrática e acessível.

 

PONTUAÇÃO. COMO USAR OS SINAIS DE PONTUAÇÃO? (SEQUÊNCIA)

 

Os sinais de pontuação e os sinais gráficos auxiliares da escrita são usados na linguagem escrita e servem para:

  • Representar pausas, destaques, entonações e transmissão de sentimentos e intenções existentes na linguagem oral, marcando o ritmo de um texto.
  • Conferir à linguagem escrita uma maior clareza, coesão e coerência textual, de forma a esclarecer sentidos ambíguos e promover a fácil leitura e compreensão do texto escrito.

Conheça todos os sinais de pontuação e os sinais gráficos de escrita:

Ponto final [.]

O ponto final é usado no final das frases declarativas e imperativas para marcar uma pausa total.

Exemplos de uso do ponto final:

  • A Helena vai trazer o bolo da festa.
  • As comemorações começarão amanhã.

Veja outros exemplos e usos do ponto final.

Ponto de interrogação [?]

O ponto de interrogação é um sinal de pontuação usado apenas em frases interrogativas diretas. É usado para indicar uma pergunta.

Exemplos de uso do ponto de interrogação:

  • Que horas são?
  • Você vem comigo?

Leia também sobre outros usos do ponto de interrogação.

Ponto de exclamação [!]

O ponto de exclamação é usado em frases exclamativas para indicar admiração, alegria, raiva,… É também usado em frases imperativas para indicar uma ordem.

Exemplos de uso do ponto de exclamação:

  • Parabéns!
  • Já chega!

Leia também sobre outros usos do ponto de exclamação.

Vírgula [,]

A vírgula é usada para separar elementos. Separa alguns termos dentro de uma oração e separa também orações dentro de um período.

Exemplos de uso da vírgula:

  • Eu já comprei queijo, presunto, pão e refrigerante.
  • Se seu pai chegar cedo, iremos ao shopping jantar.

Veja mais exemplos e regras para o uso da vírgula.

Ponto e vírgula [;]

O ponto e vírgula (;) é usado para indicar uma pausa num período frásico que ainda não acabou, sendo usado principalmente em itens enumerados, orações extensas, conjunções adversativas e orações sindéticas.

Exemplos de uso do ponto e vírgula:

  • As imposições feitas pelos trabalhadores foram: direito a pelo menos uma folga semanal fixa; direito a duas horas para almoço; direito à formação anual.
  • Sempre te defendi e te apoiei; não esperava, portanto, que tu me enganasses dessa forma.

Veja também outros exemplos com ponto e vírgula.

Dois pontos [:]

Os dois pontos marcam uma pequena suspensão no ritmo de uma frase não concluída. É usado para introduzir uma enumeração, o discurso direto, uma citação, um esclarecimento e um exemplo, entre outros.

Exemplos de uso do dois pontos:

  • Descartes declarou: “Penso, logo existo”.
  • Você precisa comprar: tecidos de várias cores, linha prateada, tesoura para tecido e agulhas resistentes.

Veja também outros exemplos com dois pontos.

Travessão [—]

O travessão é usado, principalmente, para introduzir uma fala no discurso direto. Pode ser usado também para separar uma oração intercalada da oração principal.

Exemplos de uso do travessão:

  • — Você vem agora? — perguntou Paulo.
  • — Não, apenas saio daqui a meia hora. — respondeu Patrícia.
  • — Ok, eu espero!

 

Pontuação. Como usar os sinais de pontuação?

 

Os sinais de pontuação e os sinais gráficos auxiliares da escrita são usados na linguagem escrita e servem para:

  • Representar pausas, destaques, entonações e transmissão de sentimentos e intenções existentes na linguagem oral, marcando o ritmo de um texto.
  • Conferir à linguagem escrita uma maior clareza, coesão e coerência textual, de forma a esclarecer sentidos ambíguos e promover a fácil leitura e compreensão do texto escrito.

Conheça todos os sinais de pontuação e os sinais gráficos de escrita:

Ponto final [.]

O ponto final é usado no final das frases declarativas e imperativas para marcar uma pausa total.

Exemplos de uso do ponto final:

  • A Helena vai trazer o bolo da festa.
  • As comemorações começarão amanhã.

Ponto de interrogação [?]

O ponto de interrogação é um sinal de pontuação usado apenas em frases interrogativas diretas. É usado para indicar uma pergunta.

Exemplos de uso do ponto de interrogação:

  • Que horas são?
  • Você vem comigo?

Ponto de exclamação [!]

O ponto de exclamação é usado em frases exclamativas para indicar admiração, alegria, raiva,… É também usado em frases imperativas para indicar uma ordem.

Exemplos de uso do ponto de exclamação:

  • Parabéns!
  • Já chega!

Vírgula [,]

A vírgula é usada para separar elementos. Separa alguns termos dentro de uma oração e separa também orações dentro de um período.

Exemplos de uso da vírgula:

  • Eu já comprei queijo, presunto, pão e refrigerante.
  • Se seu pai chegar cedo, iremos ao shopping jantar.

Ponto e vírgula [;]

O ponto e vírgula (;) é usado para indicar uma pausa num período frásico que ainda não acabou, sendo usado principalmente em itens enumerados, orações extensas, conjunções adversativas e orações sindéticas.

Exemplos de uso do ponto e vírgula:

  • As imposições feitas pelos trabalhadores foram: direito a pelo menos uma folga semanal fixa; direito a duas horas para almoço; direito à formação anual.
  • Sempre te defendi e te apoiei; não esperava, portanto, que tu me enganasses dessa forma.

Dois pontos [:]

Os dois pontos marcam uma pequena suspensão no ritmo de uma frase não concluída. É usado para introduzir uma enumeração, o discurso direto, uma citação, um esclarecimento e um exemplo, entre outros.

Exemplos de uso do dois pontos:

  • Descartes declarou: “Penso, logo existo”.
  • Você precisa comprar: tecidos de várias cores, linha prateada, tesoura para tecido e agulhas resistentes.

Travessão [—]

O travessão é usado, principalmente, para introduzir uma fala no discurso direto. Pode ser usado também para separar uma oração intercalada da oração principal.

Exemplos de uso do travessão:

  • — Você vem agora? — perguntou Paulo.
  • — Não, apenas saio daqui a meia hora. — respondeu Patrícia.
  • — Ok, eu espero!

Reticências [...]

As reticências são usadas, principalmente, para indicar uma suspensão ou interrupção na frase ou na ação, que permanece inacabada ou se prolonga no tempo. Podem ser usadas também para transmitir insegurança, dúvida, suspense,…

Exemplos de uso das reticências:

  • Vou fazer diversas melhorias nesta casa: lixar e pintar paredes, trocar a canalização, mudar o pavimento, reforçar estruturas, envernizar o corrimão das escadas,…
  • Nada se resolvia e as horas iam passando…

 

PREDICAÇÃO VERBAL

 

Predicação Verbal é a forma de ligar o sujeito ao predicado da oração ou ao predicativo do sujeito. No que respeita à predicação, os verbos podem ser intransitivos, transitivos ou de ligação.

Verbos Intransitivos

Os verbos intransitivos são aqueles verbos que expressam sentido completo, sendo capazes de constituir predicado sozinhos.

Exemplos:

·         Escorreguei.

·         Ela saiu.

Não quer dizer que a oração acabe sempre no verbo intransitivo. Ainda que não seja exigido, após o verbo pode ser acrescentada mais alguma informação, tal como adjunto adverbial ou predicativo do sujeito.

Exemplos:

·         Escorreguei ali.

·         Ela saiu desesperada.

Verbos Transitivos

Os verbos transitivos são aqueles verbos que não tem sentido sozinhos, por isso, precisam de complementos.

Chama-se transitividade verbal a necessidade que um verbo tem de ser completado com algo. Ele precisa transitar para o objeto, ou seja, ir em busca de algo que complete o seu sentido.

Exemplos:

·         Relatei o ocorrido.

·         Gosto de rock.

Verbos Transitivos Diretos

Os verbos transitivos diretos são aqueles cujo complemento não exige preposição.

Exemplos:

·         Comprei jornais variados.

·         Cantou músicas sertanejas.

Veja também: Objeto Direto

Verbos Transitivos Indiretos

Os verbos transitivos diretos e indiretos são aqueles cujo complemento exige preposição.

Exemplos:

·         Este documentos pertencem ao cliente.

·         Interessou-se pelos discos.

 

Verbos Transitivos Diretos e Indiretos

Os verbos transitivos diretos e indiretos são aqueles que precisam de dois complementos, um sem e outro com preposição.

Exemplos:

·         Comprei jornais variados naquela banca.

·         Não existe nada entre nós.

Verbos de Ligação

Os verbos de ligação ligam o sujeito às suas características (predicativo do sujeito). Eles exprimem estado, mudança ou continuidade.

Diferentemente dos verbos intransitivos e os verbos transitivos, os verbos de ligação não expressam ações.

Exemplos:

·         Estou doente.

·         Continuo resfriada.

Importante!

O mesmo verbo pode ser empregado com predicações verbais diferentes. Por isso, é importante destacar que somente após analisar o contexto é possível classificar se o verbo presente na oração é intransitivo, transitivo ou de ligação.

Exemplos:

·         Ela fala demais. (Verbo Intransitivo)

·         Ela fala várias línguas. (Verbo Transitivo)

 

Boa leitura!


2ª ATIVIDADE DE APRENDIZAGEM. Ref. 3ª e 4ª unidades 

1ª)   São características da dissertação:

a) Defesa de uma tese através da organização de dados, fatos, ideias e argumentos em torno de um ponto de vista definido sobre o assunto em questão. Nela, deve haver uma conclusão, e não apenas exposição de argumentos favoráveis ou contrários sobre determinada ideia.

b) Os eventos são organizados cronologicamente, com uma estrutura que privilegia os verbos no pretérito perfeito e predicados de ação relativos a eventos que se referem à primeira ou à terceira pessoa. Presença de enunciados que sugerem ação e novos estados.

c) Predominância de caracterizações objetivas (físicas, concretas) e subjetivas (dependem do ponto de vista de quem as descreve) e uso de adjetivos. Os tipos de verbos mais comuns na estrutura do texto são os verbos de ligação.

d) Tipo textual marcado por uma linguagem simples e objetiva, sendo que um dos recursos linguísticos marcantes desse tipo de texto é a utilização dos verbos no imperativo, típicos de uma atitude coercitiva.

 

2ª) Sobre o texto dissertativo, é correto afirmar que:

a) Trata-se de um tipo de texto que descreve com palavras o que se viu e se observou. Tipo textual desprovido de ação, em que o ser, o objeto ou o ambiente são mais importantes. Valorização do substantivo e do adjetivo, que ocupam lugar de destaque na frase.

b) Tem como principal objetivo contar uma história, seja ela real ou fictícia e até mesmo mesclando dados reais e imaginários. Apresenta uma evolução de acontecimentos, ainda que sem linearidade ou relação com o tempo real.

c) Tipo de redação escrita em prosa sobre determinado tema, sobre o qual deverão ser apresentados argumentos, provas e exemplos a fim de que se chegue a uma conclusão para os fatos abordados.

d) Tipo de texto que indica para o leitor os procedimentos a serem realizados. Nesse tipo de texto, as frases, geralmente, estão no modo imperativo.

 

3ª) Sobre a dissertação-argumentativa, podemos afirmar que se trata

a) de um gênero textual.

b) de um tipo textual.

c) de um texto literário.

d) de uma composição lírica.

 

4ª)  O teatro brasileiro nasceu à sombra da religião católica. A primeira pessoa a escrever peças com certa regularidade na terra que a princípio se chamou de Santa Cruz foi, apropriadamente, um santo - ou quase. O padre jesuíta José de Anchieta (1534-1597), quando as escreveu, nos três últimos decênios do século XVI, em versos de ritmo popular, não tinha em vista a arte teatral.
D. A. Prado. História concisa do teatro brasileiro. São Paulo:Editora da Universidade de São Paulo, 1999 (com adaptações).

Considerando os assuntos abordados no texto, assinale a alternativa incorreta.

a) O padre jesuíta citado no texto servia-se do teatro para compor sermões dramatizados.

b) Anchieta não demonstrava preocupação com as noções de unidade artística de ação, de espaço e de tempo.

c) Anchieta utilizava três idiomas em suas peças: espanhol, português e tupi.

d) O palco italiano era muito utilizado para as apresentações das peças de Anchieta.

e) O público para o qual eram direcionadas as peças de Anchieta era heterogêneo.

 

5ª) Das redações abaixo, assinale a que não está pontuada corretamente:

a) Os candidatos, em fila, aguardavam ansiosos o resultado do concurso.

b) Em fila, os candidatos, aguardavam, ansiosos, o resultado do concurso.

c) Ansiosos, os candidatos aguardavam, em fila, o resultado do concurso.

d) Os candidatos ansiosos aguardavam o resultado do concurso, em fila.

e) Os candidatos aguardavam ansiosos, em fila, o resultado do concurso.

 

6ª) Assinale a opção em que está corretamente indicada a ordem dos sinais de pontuação que devem preencher as lacunas da frase abaixo:

 

“Quando se trata de trabalho científico___duas coisas devem ser consideradas___uma é a contribuição teórica que o trabalho oferece___a outra é o valor prático que possa ter”.

a) Dois pontos, vírgula, ponto e vírgula.

b) Ponto e vírgula, vírgula, vírgula.

c) Dois pontos, ponto e vírgula, ponto e vírgula.

d) Vírgula, dois pontos, ponto e vírgula.

7ª) Observe as seguintes frases:

I – Pedro pagou os tomates.
II – Pedro pagou os feirantes.
III – Pedro pagou os tomates ao feirante.

 

a)      Estão corretas apenas a I e a II, pois o verbo PAGAR é transitivo direto.

 

a)                                          b) A II está errada, porque, quando PAGAR tem por objeto um nome de pessoa é transitivo indireto (o certo seria “ao feirante”)

 

b)                                         c) Apenas a I está correta.

 

c)                                          d) A frase II é a única correta e PAGAR é transitivo direto nesta frase.

 

d)                                         e) Todas as frases estão construídas conforme as regras de regência do verbo PAGAR.

e)                                           

              8ª) “Cuspi no chão com um nojo desgraçado daquele sangue...”, o verbo CUSPIR é:

a)                                          Intransitivo

b)                                         Transitivo direto

c)                                          Transitivo direto e indireto

d)                                         Transitivo indireto

9ª) Em relação à origem do Teatro no Brasil, assinale a alternativa correta.

a)      O teatro brasileiro teve sua origem no século XVI, quando o Brasil passou a ser colônia de Portugal. Os Jesuítas vieram para catequizar os índios e trouxeram suas influências culturais, como a literatura e o teatro.

b)      O teatro brasileiro teve sua origem no século XVI, quando os Jesuítas chegaram ao Brasil e, assim, desenvolveram práticas teatrais construídas a partir das referências indígenas.

c)      O teatro brasileiro teve sua origem a partir da invasão holandesa no século XVII, época em que os holandeses trouxeram técnicas de interpretação e mímica.

d)      A origem do teatro brasileiro se deu no século XVI, com a chegada dos negros e seus conhecimentos específicos sobre dança e movimento.

e)      O teatro brasileiro se originou com a chegada dos espanhóis ao Brasil no século XIX.

 

10ª) Dados os temas: 1.O impacto do coronavirus na economia e no ambiente familiar. 2. O isolamento social e as suas consequências nas relações familiares. 3. O sistema de saúde e o seu fortalecimento após a pandemia. 4.As novas formas de sociabilidade em época de pandemia. 5. Impactos da pandemia na saúde pública brasileira. 6. Educação e isolamento social: desafios para garantir a educação para todos durante a pandemia. 7. Mercado de trabalho pós-pandemia.

 

 

 

Boa sorte e sucesso!