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quarta-feira, 13 de janeiro de 2021

PRIMEIRA AULA/ATIVIDADE DE HISTÓRIA - QUARTA UNIDADE- 1ª Séries do Ensino Médio

 

1ª AULA- Tema: Reforma Protestante

 

O que foi a Reforma Protestante?

   Foi um movimento religioso que se voltou contra ações e regras da Igreja Católica. O principal agente da Reforma foi o monge alemão Martinho Lutero (1483-1546), que, em 1517, publicou 95 teses que fundamentalmente criticavam a venda de indulgências (quando a Igreja “concedia” o perdão divino a qualquer pessoa que pagasse). O ato deu origem a um processo de ruptura que abalou seriamente o domínio católico na Europa Ocidental e permitiu o surgimento de ramificações do cristianismo, como o luteranismo, a primeira religião protestante.

 

VISIONÁRIOS E REVOLUCIONÁRIOS

   A Reforma ocorreu no século 16, mas, antes disso, pensadores já condenavam as práticas da Igreja, como o teólogo inglês John Wycliffe (1320-1384) e o filósofo tcheco Jan Huss (1369-1415). Wycliffe quis que a Igreja se limitasse às questões espirituais, deixando a política ao Estado. Já Huss iniciou um movimento baseado nas ideias de Wycliffe e se opôs à venda de indulgências e à riqueza do clero.

 

O PODER DA GRANA

   A Reforma ganhou força nos âmbitos econômico e político porque a Igreja incomodou a nobreza: os senhores feudais tinham que pagar tributos que eram controlados pelo papa. A classe burguesa, por sua vez, também apoiava o movimento, pois ele defendia as ideias de prosperidade e acúmulo de capital, fatores importantes naquele período, marcado pela transição do feudalismo para o sistema mercantil.

 

QUEM ESTUDA SABE

   O movimento foi apoiado por estudiosos da época. No Renascimento, antes mesmo da insurgência de Lutero, pesquisadores europeus estudaram os primórdios do cristianismo e tiveram acesso a textos bíblicos originais (escritos em grego e hebraico). Tendo em mãos os dogmas antigos, eles começaram a questionar as mudanças e as ações da Igreja.

 

SANTA BRIGA

   A Reforma Protestante também foi apoiada por pensadores e religiosos – incluindo os próprios católicos. Eles identificaram abusos de poder da Igreja Católica, que era fortalecida pelo seu poderio econômico e pela sua influência política e social. Começaram, assim, a questionar a moralidade da Igreja e a pedir mudanças em sua estrutura.

 

APOIO VIZINHO

   Apesar de o alemão Lutero ser a principal figura da Reforma, o movimento também ganhou força em outros países europeus. O padre suíço Ulrico Zwinglio, por exemplo, foi um dos membros mais importantes. Além de criticar a venda de indulgências, ele ainda defendia que os cristãos deveriam seguir os ensinamentos da Bíblia sem a interpretação de padres.

 

MEU DIVÓRCIO, MINHAS REGRAS

   A Igreja Católica perdeu território quando o protestantismo se espalhou pela Europa e incentivou o surgimento de novas crenças cristãs. A religião anglicana foi criada em 1533, pois o rei inglês Henrique 8º desejava se divorciar da mulher – mas o papa não autorizou a separação. Além de fundar outra religião, o monarca confiscou parte das terras e dos bens católicos.

 

FILHOS POPULARES

   As dissidências da Reforma propiciaram o surgimento de outras religiões cristãs, como a presbiteriana e a metodista, além das pentecostais e neopentecostais. Hoje, as fés protestante, enquanto 64,6% é adepta do catolicismo.

 

REFERÊNCIAS

O que foi a Reforma Protestante? Disponível em: https://super.abril.com.br/mundo-estranho/o-que-foi-a-reforma-protestante /.   Acesso em: 08/12/2021.

Liks sobre o assunto trabalhado nesta aula:

Reforma Protestante: Lutero - Brasil Escola. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=IT-YjgJNkA4 . Acesso em: 09/01/2021.

 

ATIVIDADE DE AVERIGUAÇÃO DE APRENDIZAGEM

Entregar para o professor via  formulário google, ate o dia 20/01/2021.

A partir do texto acima, e do links para pesquisa indicados pelo professor, responda as questões abaixo.

 

Formulário google forms: 1ª Séries - ENSINO MÉDIO:

https://docs.google.com/forms/d/1zHuy1Qov7_EH7Rym9nrJ0O53IpmXlcCJc_MhUNME34g/edit

 

1. Na Alemanha do século XVI, havia grande contradição entre o que a Igreja católica pregava e o que se praticava. Nos principados as dificuldades eram enormes. Os camponeses sentiam-se sobrecarregados de impostos. As cidades ansiavam por liberdade. O clero desprezava a missão espiritual. Muitos bispos levavam uma existência de prazer, o que ofendia os crentes sinceros e simples. Os abusos apontados no enunciado geraram o ambiente favorável à aceitação do novo credo sustentado por:

 

a) Henrique VIII.

 

b) João Knox.

 

c) João Huss.

 

d) João Calvino.

 

e) Martinho Lutero.

 

2. No século XVI, o movimento conhecido como Reforma Religiosa provocou uma grande revolução espiritual na sociedade europeia e uma profunda crise na hegemonia da Igreja Católica. Considere as seguintes informações sobre a Reforma Religiosa:

I - foi um movimento revolucionário pelo qual os camponeses exigiam a abolição da servidão e a liberação das terras da Igreja para a produção agrícola de mercado;

 

II - fundamentou-se nas doutrinas de salvação para assegurar e fortalecer a hierarquia e a unidade do cristianismo;

 

III - estabeleceu novos valores morais, econômicos e religiosos, que legitimaram a obtenção de lucro e criaram uma das principais fontes do espírito capitalista;

 

IV - fortaleceu e divulgou a doutrina do movimento protestante, mediante o Concílio de Trento;

 

V - questionou a autoridade dos papas e os dogmas da Igreja, rompendo com os tradicionais padrões católicos.

 

Estão corretas as informações contidas na opção

 

a) I e II.

b) I e III.

c) II e IV.

d) III e IV.

e) III e V.

 

03. Ao longo de toda a Idade Média, a unidade do cristianismo ocidental (rompida, no século XVI, com a Reforma protestante) foi, em grande parte, mantida porque

 

a) os abusos e a corrupção não existiam ainda no interior da Igreja.

b) as heresias não conseguiram ganhar adeptos fora dos círculos da Igreja.

c) os reis e imperadores podiam ser destituídos livremente pela Igreja.

d) as disputas e crises foram habilmente administradas e absorvidas pela Igreja.

e) os cristãos ortodoxos aceitaram se tornar membros subalternos da Igreja.