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quinta-feira, 24 de dezembro de 2020

3º anos B, C e D - Aula 1 - Matemática (3ª unidade)

 

Colégio Estadual “Fausto Cardoso”

Disciplina: Matemática                     3ª unidade

Profª Elen Carla

3 º anos B, C e D

Aula 1 – 03/12/2020

Vídeo para reforçar a aprendizagem

https://www.youtube.com/watch?v=1gvF_x8rs0A

Vídeo 2:

https://www.youtube.com/watch?v=suOlXkoxF64

 

Números complexos

Os números complexos surgem a partir da necessidade de resolução de equações que possuem raiz de números negativos, o que, até então, não era possível de resolver-se trabalhando com os números reais. Os números complexos podem ser representados de três formas: a forma algébrica (z = a + bi), composta por uma parte real a e uma parte imaginária b; a forma geométrica, representada no plano complexo conhecido também como plano de Argand-Gauss; e a sua forma trigonométrica, conhecida também como forma polar. Com base na sua representação, como estamos trabalhando com um conjunto numérico, os números complexos possuem operações bem definidas: adição, subtração, multiplicação, divisão e potenciação.

Pela representação geométrica no plano complexo, definimos também o módulo (representado por |z|) de um número complexo — que é a distância do ponto que representa o número complexo até a origem —, e o que é o argumento de um número complexo — que é o ângulo formado entre o eixo horizontal e o seguimento que liga a origem ao ponto que representa o número complexo.

Representação algébrica dos números complexos

 

 

Necessidade dos números complexos

Na matemática, a ampliação de um conjunto numérico para um novo conjunto, ao longo da história, foi algo bastante comum. Acontece que, nesse decorrer, a matemática desenvolveu-se, e então, para atender as necessidades da época, foi percebido que existiam números que não pertenciam ao conjunto numérico a que se referia. Foi assim com o surgimento dos conjuntos numéricos dos inteiros, dos racionais, dos irracionais e dos reais, e não foi diferente quando houve a necessidade de ampliação do conjunto dos números reais para o dos números complexos.

Ao tentarmos resolver equações do segundo grau, é bastante comum que encontremos a raiz quadrada de um número negativo, o que é impossível de ser resolvido no conjunto dos números reais, por isso a necessidade dos números complexos. O início do estudo desses números recebeu contribuições de matemáticos importantes, como Giralmo Cardono, porém o conjunto deles foi formalizado por Gauss e Argand.

 

Forma algébrica de um número complexo

Ao tentar-se resolver uma equação do segundo grau, como x² = –25, muitas vezes ela era dita como sem solução. Não obstante, na tentativa de algebrizar, surgiu então a representação algébrica, que possibilita a realização de operações com esses números, ainda que não se consiga calcular a raiz quadrada de um número negativo.

Para facilitar a resolução das situações em que se trabalha com a raiz quadrada de um número negativo, foi definida a unidade imaginária.


i=

Então, analisando-se a equação apresentada x² = -25, temos que:


Desse modo, as soluções para a equação são -5e 5i.

Para definir-se a forma algébrica, foi utilizada a letra i, conhecida como unidade imaginária de um número complexo. Um número complexo é representado por:

z = a + bi

Em que a e b são números reais.

a: parte real, indicada por a = Re(z);

b: parte imaginária, indicada por Im(z);

i: unidade imaginária.

·       Exemplos

a) 2 + 3i

b) -1 + 4i

c) 5 – 0,2i

d) -1 – 3i

 

Quando a parte real é nula, o número é conhecido como imaginário puro, por exemplo, –5e 5i são imaginários puros por não possuírem parte real.

Quando a parte imaginária é nula, o número complexo é também um número real.

Atividade no google forms

 

https://forms.gle/DJTyLG5xHDAQQ6U96