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domingo, 24 de janeiro de 2021

2º ano do EM- 3ª semana da 3ª e 4 ª U

 

COLÉGIO ESTADUAL FAUSTO CARDOSO

PROFESSORA Me. Carla Correia

2º ano do EM- 3ª semana da 3ª e 4 ª U

 

Interpretação de texto

 

1 – Assista ao vídeo sobre interpretação textual para compreender melhor como interpretar um texto.

 

https://youtu.be/XsN0e_xPyNI

 

ATIVIDADE

 

 

Leia:

 

Café

 

    A palavra “café” vem do árabe qahhwah e significa “vinho”. Foi cultivado pela primeira vez pelo povo muçulmano, sendo por isso conhecido também como vinho da Arábia. As sensações de vigor e ânimo que o fruto proporciona foram descobertas pelo pastor etíope Caldi, que, após perceber que suas cabras andavam agitadas, viu que elas se alimentavam de folhas e grãos de um arbusto específico.

    Os monges que viviam na região colheram os frutos e prepararam um chá. A partir daí, passaram a consumir frequentemente a bebida para ficarem mais acordados nas noites de vigília e oração.

    Seu cultivo tornou-se tão importante para o povo árabe, que era terminantemente proibido que seus grãos deixassem a região. Todo café negociado era previamente fervido para que não pudesse mais germinar. Apenas no século XVIII a planta ganhou a Europa, sendo cultivada na Holanda.

 

Disponível em: http://www.muraljoia.com.br.

 

Questões

Questão 1 – O tema do texto é:

 

a) a etimologia da palavra “café”.

b) a origem do café.

c) as sensações oriundas do consumo do café.

d) a importância do café para o povo árabe.

e) opinião sobre beber café.

 

Questão 2 –  Assinale o trecho em que uma forma pronominal faz referência à palavra-chave “café”:

 

a) “As sensações de vigor e ânimo que o fruto proporciona foram descobertas […]”.

b) “A partir daí, passaram a consumir frequentemente a bebida para ficarem […]”.

c) “Seu cultivo tornou-se tão importante para o povo árabe […]”.

d) “Apenas no século XVIII a planta ganhou a Europa, sendo cultivada na Holanda.”.

e) “ Foi cultivado pela primeira vez pelo povo muçulmano[...].”

 

 

 

Questão 3 – “Seu cultivo tornou-se tão importante para o povo árabe, que era terminantemente proibido que seus grãos deixassem a região.”. Indique palavras que poderiam substituir “terminantemente” no contexto acima:

________________________________________________________________

 

Questão 4 – “Todo café negociado era previamente fervido para que não pudesse mais germinar.”. O conectivo sublinhado instaura entre as orações uma relação de:

 

a) finalidade               b) causa                      c) consequência

d) conclusão               e)afirmação.

 

 

Questão 5 – A palavra “café” vem do árabe qahhwah e significa “vinho”. O vocábulo gahhwah aparece em itálico porque:

 

a) foi citado para explicar a origem de uma palavra.

b) consiste em um termo pouco usual no Brasil.

c) apresenta grafia controversa.

d) constitui uma palavra de origem estrangeira.

e) não é um vocábulo.

 

Questão 6 – Em “[…] após perceber que suas cabras andavam agitadas […]”, a forma pronominal destacada refere-se:

 

a) ao povo mulçumano.                      b) ao pastor etíope Caldi.

c) aos monges.                                   d) ao povo árabe.                   e) aos holandeses.

 

Questão 7 – O item abaixo em que o elemento destacado tem seu valor corretamente identificado é:

 

a) “[…] sendo por isso conhecido também como vinho da Arábia.”. (causa)

b) “A partir daí, passaram a consumir frequentemente […]”. (lugar)

c) “[…] que era terminantemente proibido que seus grãos deixassem a região.”. (concessão)

d) “Apenas no século XVIII a planta ganhou a Europa […]”. (restrição)

e) NDA.

 

Questão 8 – “Apenas no século XVIII a planta ganhou a Europa, sendo cultivada na Holanda.”. A forma verbal sinalizada indica uma ação:

 

a) iniciada no presente.

b) que tinha presença contínua no passado.

c) iniciada no passado e que permanece nos dias atuais.

d) que já foi encerrada.

e)que continua no futuro.

 

 Questão 9 – Leia esse outro texto:

(Fuvest - 2014) A civilização “pós-moderna” culminou em um progresso inegável, que não foi percebido antecipadamente, em sua inteireza. Ao mesmo tempo, sob o “mau uso” da ciência, da tecnologia e da capacidade de invenção nos precipitou na miséria moral inexorável. Os que condenam a ciência, a tecnologia e a invenção criativa por essa miséria ignoram os desafios que explodiram com o capitalismo monopolista de sua terceira fase.

Em páginas secas premonitórias, E. Mandel1 apontara tais riscos. O “livre jogo do mercado” (que não é e nunca foi “livre”) rasgou o ventre das vítimas: milhões de seres humanos nos países ricos e uma carrada maior de milhões nos países pobres. O centro acabou fabricando a sua periferia intrínseca e apossou-se, como não sucedeu nem sob o regime colonial direto, das outras periferias externas, que abrangem quase todo o “resto do mundo”.

1: Ernest Ezra Mandel (1923-1995): economista e militante político belga.

O emprego de aspas em uma dada expressão pode servir, inclusive, para indicar que ela

I. foi utilizada pelo autor com algum tipo de restrição;

II. pertence ao jargão de uma determinada área do conhecimento;

III. contém sentido pejorativo, não assumido pelo autor.

 

Considere as seguintes ocorrências de emprego de aspas presentes no texto:

A. “pós-moderna” (L. 1);

B. “mau uso” (L. 2);

C. “livre jogo do mercado” (L.6);

D. “livre” (L. 7);

E. “resto do mundo” (L. 9).

As modalidades I, II e III de uso de aspas, elencadas acima, verificam-se, respectivamente, em

a) A, C e E                 b) B, C e D                 c) C, D e E

d) A, B e E                 e) B, D e A

 

 

Questão 10 –  Observe esse outro texto:

(Enem - 2012) A substituição do haver por ter em construções existenciais, no português do Brasil, corresponde a um dos processos mais característicos da história da língua portuguesa, paralelo ao que já ocorrera em relação à aplicação do domínio de ter na área semântica de “posse”, no final da fase arcaica.

Mattos e Silva (2001:136) analisa as vitórias de ter sobre haver e discute a emergência de ter existencial, tomando por base a obra pedagógica de João de Barros. Em textos escritos nos anos quarenta e cinquenta do século XVI, encontram-se evidências, embora raras, tanto de ter “existencial”, não mencionado pelos clássicos estudos de sintaxe histórica, quanto de haver como verbo existencial com concordância, lembrado por Ivo Castro, e anotado como “novidade” no século XVIII por Said Ali.

Como se vê, nada é categórico e um purismo estreito só revela um conhecimento deficiente da língua. Há mais perguntas que respostas. Pode-se conceber uma norma única e prescritiva? É válido confundir o bom uso e a norma com a própria língua e dessa forma fazer uma avaliação crítica e hierarquizante de outros usos e, através deles, dos usuários? Substitui-se uma norma por outra?

CALLOU, D. A propósito de norma, correção e preconceito linguístico: do presente para o passado, In: Cadernos de Letras da UFF, n.° 36, 2008. Disponível em: www.uff.br. Acesso em: 26 fev. 2012 (adaptado).

 

Para a autora, a substituição de “haver” por “ter” em diferentes contextos evidencia que

 

a) o estabelecimento de uma norma prescinde de uma pesquisa histórica.

b) os estudo clássicos de sintaxe histórica enfatizam a variação e a mudança na língua.

c) a avaliação crítica e hierarquizante dos usos da língua fundamenta a definição da norma.

d) a adoção de uma única norma revela uma atitude adequada para os estudos linguísticos.

e) os comportamentos puristas são prejudiciais à compreensão da constituição linguística.

 

 

 

 

 

Complementação de estudo:

https://youtu.be/HTwmhpoUB3U

 

 

 

                        

 

 

“O insucesso é apenas uma oportunidade para recomeçar com mais inteligência.”

 

Henry Ford