COLÉGIO ESTADUAL FAUSTO CARDOSO
PROFESSORA Me. Carla Correia
3º ano do EM- 3ª semana da 3ª e
4 ª U
Interpretação de
texto
1
– Assista ao vídeo sobre interpretação textual para compreender melhor como
interpretar um texto.
ATIVIDADE
Leia:
Yoga
Yoga é uma antiga filosofia de vida que se
originou na Índia há mais de 5000 anos. Não obstante, figura ainda hoje em todo
o mundo como o mais antigo e holístico sistema para colocar em forma o corpo e
a mente. Literalmente, Yoga significa união, pois ele une e integra o corpo, a
mente e nossas emoções para que sejamos capazes de agir de acordo com nossos
pensamentos e com o que sentimos. O Yoga nos induz a um profundo relaxamento,
tranquilidade mental, concentração, clareza de pensamento e percepção interior
juntamente com o fortalecimento do corpo físico e o desenvolvimento da
flexibilidade. […]
O Yoga atua em todos os níveis do nosso
ser: físico, mental e emocional. Mas o que torna o Yoga único é o fato de ele
não apenas alongar todas as partes do corpo, mas também massagear os órgãos
internos e as glândulas. Ele coordena o sistema respiratório com o corpo
físico, relaxa os músculos e a mente, estimula a circulação e aumenta a
provisão de oxigênio em todos os tecidos. As costas, peito, sistema digestivo e
pulmões são os mais beneficiados pelos exercícios e o resultado é que o
processo de enrijecimento devido à inatividade, o cansaço, a postura incorreta
e o envelhecimento é revertido. A prática regular do Yoga garante uma qualidade
de vida muito melhor, livre dos efeitos nocivos da correria e da tensão do
cotidiano.
Disponível
em: http://www.yogasite.com.br/yogasite/yoga.htm
QUESTÕES
Questão
1
– O objetivo do texto é:
a)
Apresentar o contexto histórico de surgimento do yoga.
b)
Refutar os benefícios advindos da prática do yoga.
c)
Definir o termo “yoga”.
d)
Apresentar, de forma explicativa, os inúmeros benefícios à saúde, oriundos da
prática regular do yoga.
e)Apresentar
argumentos a favor do yoga.
Questão 2 – Transcreva a passagem do texto em que
nota a utilização da comparação:
____________________________________________________________________________________________________________________________________________
Questão 3 – Releia:
“A prática
regular do Yoga garante uma qualidade de vida muito melhor, livre dos efeitos
nocivos da correria e da tensão do cotidiano.”
Aponte vocábulos
que poderiam substituir o termo em destaque, sem interferência no sentido:
____________________________________________________________________________________________________________________________________________
Questão 4 – Observe:
“O Yoga atua em
todos os níveis do nosso ser: físico, mental e emocional.”
Justifique o emprego dos
dois-pontos no trecho acima:
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Questão
5 – Relacione a
ideia expressa no texto ao conectivo:
Ideias expressas:
1.adversidade 2.adição 3.causa 4.explicação 5.finalidade
Passagens do texto:
( )
“[…] Yoga significa união, pois ele une e integra o corpo, […]”.
( )
“[…] a mente e nossas emoções para que sejamos capazes de agir de acordo
com […]”.
( )
“Mas o que torna o Yoga único é o fato de ele não apenas alongar todas
as partes […]”.
( )
“[…] apenas alongar todas as partes do corpo, mas também massagear […]”.
( )
“[…] é que o processo de enrijecimento devido à inatividade […]”.
( )
“Não obstante, figura ainda hoje em todo o mundo como o mais antigo e
holístico […]”.
Questão
6 – Predomina-se
no texto a utilização da vírgula para:
a)
inserção de termos.
b)
inversão na ordem dos termos.
c)
sinalização da omissão de termos oracionais.
d)
enumeração de aspectos.
e) explicação de termos.
Questão
7 – Leia esse outro texto:
(Fuvest - 2014) A
civilização “pós-moderna” culminou em um progresso inegável, que não foi
percebido antecipadamente, em sua inteireza. Ao mesmo tempo, sob o “mau uso” da
ciência, da tecnologia e da capacidade de invenção nos precipitou na miséria
moral inexorável. Os que condenam a ciência, a tecnologia e a invenção criativa
por essa miséria ignoram os desafios que explodiram com o capitalismo
monopolista de sua terceira fase.
Em
páginas secas premonitórias, E. Mandel1 apontara tais riscos. O “livre jogo do
mercado” (que não é e nunca foi “livre”) rasgou o ventre das vítimas: milhões
de seres humanos nos países ricos e uma carrada maior de milhões nos países
pobres. O centro acabou fabricando a sua periferia intrínseca e apossou-se,
como não sucedeu nem sob o regime colonial direto, das outras periferias
externas, que abrangem quase todo o “resto do mundo”.
1: Ernest Ezra
Mandel (1923-1995): economista e militante político belga.
O emprego de aspas
em uma dada expressão pode servir, inclusive, para indicar que ela
I. foi utilizada
pelo autor com algum tipo de restrição;
II. pertence ao
jargão de uma determinada área do conhecimento;
III. contém
sentido pejorativo, não assumido pelo autor.
Considere as
seguintes ocorrências de emprego de aspas presentes no texto:
A. “pós-moderna”
(L. 1);
B. “mau uso” (L.
2);
C. “livre jogo do
mercado” (L.6);
D. “livre” (L. 7);
E. “resto do
mundo” (L. 9).
As modalidades I,
II e III de uso de aspas, elencadas acima, verificam-se, respectivamente, em
a) A, C e E b) B, C e D c) C, D e E
d) A, B e E e) B, D e A
Questão 8 – Observe esse outro texto:
(Enem
- 2012) A substituição do haver por ter em construções existenciais, no
português do Brasil, corresponde a um dos processos mais característicos da
história da língua portuguesa, paralelo ao que já ocorrera em relação à
aplicação do domínio de ter na área semântica de “posse”, no final da fase
arcaica.
Mattos
e Silva (2001:136) analisa as vitórias de ter sobre haver e discute a
emergência de ter existencial, tomando por base a obra pedagógica de João de
Barros. Em textos escritos nos anos quarenta e cinquenta do século XVI,
encontram-se evidências, embora raras, tanto de ter “existencial”, não
mencionado pelos clássicos estudos de sintaxe histórica, quanto de haver como
verbo existencial com concordância, lembrado por Ivo Castro, e anotado como
“novidade” no século XVIII por Said Ali.
Como
se vê, nada é categórico e um purismo estreito só revela um conhecimento
deficiente da língua. Há mais perguntas que respostas. Pode-se conceber uma
norma única e prescritiva? É válido confundir o bom uso e a norma com a própria
língua e dessa forma fazer uma avaliação crítica e hierarquizante de outros
usos e, através deles, dos usuários? Substitui-se uma norma por outra?
CALLOU, D. A propósito
de norma, correção e preconceito linguístico: do presente para o passado, In:
Cadernos de Letras da UFF, n.° 36, 2008. Disponível em: www.uff.br. Acesso em:
26 fev. 2012 (adaptado).
Para a autora, a
substituição de “haver” por “ter” em diferentes contextos evidencia que
a) o estabelecimento
de uma norma prescinde de uma pesquisa histórica.
b) os estudos
clássicos de sintaxe histórica enfatizam a variação e a mudança na língua.
c) a avaliação
crítica e hierarquizante dos usos da língua fundamenta a definição da norma.
d) a adoção de uma
única norma revela uma atitude adequada para os estudos linguísticos.
e) os
comportamentos puristas são prejudiciais à compreensão da constituição
linguística.
Questão 9
Observe:
A última fala da
tirinha causa um estranhamento, porque assinala a ausência de um elemento
fundamental para a instalação de um tribunal: a existência de alguém que esteja
sendo acusado.
Essa fala sugere o
seguinte ponto de vista do autor em relação aos usuários da internet:
a) proferem
vereditos fictícios sem que haja legitimidade do processo
b) configuram
julgamentos vazios ainda que existam crimes comprovados
c) emitem juízos
sobre os outros mas não se veem na posição de acusados
d) apressam-se em
opiniões superficiais mesmo que possuam dados concretos
Questão
10
(UEA - 2017) Leia
o trecho de Quincas Borba, de Machado de Assis:
E enquanto uma
chora, outra ri; é a lei do mundo, meu rico senhor; é a perfeição universal.
Tudo chorando seria monótono, tudo rindo cansativo; mas uma boa distribuição de
lágrimas e polcas1, soluços e sarabandas2, acaba por trazer à alma do mundo a
variedade necessária, e faz-se o equilíbrio da vida.
(Quincas Borba,
1992.)
1
polca: tipo de dança.
2
sarabanda: tipo de dança.
De acordo com o
narrador,
a) os erros do
passado não afetam o presente.
b) a existência é
marcada por antagonismos.
c) a sabedoria
está em perseguir a felicidade.
d) cada instante
vivido deve ser festejado.
e) os momentos
felizes são mais raros que os tristes.
Complementação
de estudo:
“O insucesso é
apenas uma oportunidade para recomeçar com mais inteligência.”
Henry Ford