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domingo, 24 de janeiro de 2021

3º ano do EM- 3ª semana da 3ª e 4 ª U

 

COLÉGIO ESTADUAL FAUSTO CARDOSO

PROFESSORA Me. Carla Correia

3º ano do EM- 3ª semana da 3ª e 4 ª U

 

Interpretação de texto

 

1 – Assista ao vídeo sobre interpretação textual para compreender melhor como interpretar um texto.

 

https://youtu.be/XsN0e_xPyNI

 

ATIVIDADE

 

Leia:

Yoga

    Yoga é uma antiga filosofia de vida que se originou na Índia há mais de 5000 anos. Não obstante, figura ainda hoje em todo o mundo como o mais antigo e holístico sistema para colocar em forma o corpo e a mente. Literalmente, Yoga significa união, pois ele une e integra o corpo, a mente e nossas emoções para que sejamos capazes de agir de acordo com nossos pensamentos e com o que sentimos. O Yoga nos induz a um profundo relaxamento, tranquilidade mental, concentração, clareza de pensamento e percepção interior juntamente com o fortalecimento do corpo físico e o desenvolvimento da flexibilidade. […]

    O Yoga atua em todos os níveis do nosso ser: físico, mental e emocional. Mas o que torna o Yoga único é o fato de ele não apenas alongar todas as partes do corpo, mas também massagear os órgãos internos e as glândulas. Ele coordena o sistema respiratório com o corpo físico, relaxa os músculos e a mente, estimula a circulação e aumenta a provisão de oxigênio em todos os tecidos. As costas, peito, sistema digestivo e pulmões são os mais beneficiados pelos exercícios e o resultado é que o processo de enrijecimento devido à inatividade, o cansaço, a postura incorreta e o envelhecimento é revertido. A prática regular do Yoga garante uma qualidade de vida muito melhor, livre dos efeitos nocivos da correria e da tensão do cotidiano.

Disponível em: http://www.yogasite.com.br/yogasite/yoga.htm

QUESTÕES

Questão 1 – O objetivo do texto é:

a) Apresentar o contexto histórico de surgimento do yoga.

b) Refutar os benefícios advindos da prática do yoga.

c) Definir o termo “yoga”.

d) Apresentar, de forma explicativa, os inúmeros benefícios à saúde, oriundos da prática regular do yoga.

e)Apresentar argumentos a favor do yoga.

Questão 2 – Transcreva a passagem do texto em que nota a utilização da comparação:

____________________________________________________________________________________________________________________________________________

Questão 3 – Releia:

“A prática regular do Yoga garante uma qualidade de vida muito melhor, livre dos efeitos nocivos da correria e da tensão do cotidiano.”

Aponte vocábulos que poderiam substituir o termo em destaque, sem interferência no sentido:

____________________________________________________________________________________________________________________________________________

Questão 4 – Observe:

“O Yoga atua em todos os níveis do nosso ser: físico, mental e emocional.”

Justifique o emprego dos dois-pontos no trecho acima:

____________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Questão 5 – Relacione a ideia expressa no texto ao conectivo:

Ideias expressas:

1.adversidade             2.adição          3.causa                       4.explicação        5.finalidade

Passagens do texto:

(    )     “[…] Yoga significa união, pois ele une e integra o corpo, […]”.

(    )      “[…] a mente e nossas emoções para que sejamos capazes de agir de acordo com […]”.

(    )      “Mas o que torna o Yoga único é o fato de ele não apenas alongar todas as partes […]”.

(    )     “[…] apenas alongar todas as partes do corpo, mas também massagear […]”.

(     )     “[…] é que o processo de enrijecimento devido à inatividade […]”.

(     )      “Não obstante, figura ainda hoje em todo o mundo como o mais antigo e holístico […]”.

Questão 6 – Predomina-se no texto a utilização da vírgula para:

a) inserção de termos.

b) inversão na ordem dos termos.

c) sinalização da omissão de termos oracionais.

d) enumeração de aspectos.

 e) explicação de termos.

 

 Questão 7 – Leia esse outro texto:

(Fuvest - 2014) A civilização “pós-moderna” culminou em um progresso inegável, que não foi percebido antecipadamente, em sua inteireza. Ao mesmo tempo, sob o “mau uso” da ciência, da tecnologia e da capacidade de invenção nos precipitou na miséria moral inexorável. Os que condenam a ciência, a tecnologia e a invenção criativa por essa miséria ignoram os desafios que explodiram com o capitalismo monopolista de sua terceira fase.

Em páginas secas premonitórias, E. Mandel1 apontara tais riscos. O “livre jogo do mercado” (que não é e nunca foi “livre”) rasgou o ventre das vítimas: milhões de seres humanos nos países ricos e uma carrada maior de milhões nos países pobres. O centro acabou fabricando a sua periferia intrínseca e apossou-se, como não sucedeu nem sob o regime colonial direto, das outras periferias externas, que abrangem quase todo o “resto do mundo”.

1: Ernest Ezra Mandel (1923-1995): economista e militante político belga.

O emprego de aspas em uma dada expressão pode servir, inclusive, para indicar que ela

I. foi utilizada pelo autor com algum tipo de restrição;

II. pertence ao jargão de uma determinada área do conhecimento;

III. contém sentido pejorativo, não assumido pelo autor.

 

Considere as seguintes ocorrências de emprego de aspas presentes no texto:

A. “pós-moderna” (L. 1);

B. “mau uso” (L. 2);

C. “livre jogo do mercado” (L.6);

D. “livre” (L. 7);

E. “resto do mundo” (L. 9).

As modalidades I, II e III de uso de aspas, elencadas acima, verificam-se, respectivamente, em

a) A, C e E                  b) B, C e D                  c) C, D e E

d) A, B e E                  e) B, D e A

 

Questão 8 – Observe esse outro texto:

(Enem - 2012) A substituição do haver por ter em construções existenciais, no português do Brasil, corresponde a um dos processos mais característicos da história da língua portuguesa, paralelo ao que já ocorrera em relação à aplicação do domínio de ter na área semântica de “posse”, no final da fase arcaica.

Mattos e Silva (2001:136) analisa as vitórias de ter sobre haver e discute a emergência de ter existencial, tomando por base a obra pedagógica de João de Barros. Em textos escritos nos anos quarenta e cinquenta do século XVI, encontram-se evidências, embora raras, tanto de ter “existencial”, não mencionado pelos clássicos estudos de sintaxe histórica, quanto de haver como verbo existencial com concordância, lembrado por Ivo Castro, e anotado como “novidade” no século XVIII por Said Ali.

Como se vê, nada é categórico e um purismo estreito só revela um conhecimento deficiente da língua. Há mais perguntas que respostas. Pode-se conceber uma norma única e prescritiva? É válido confundir o bom uso e a norma com a própria língua e dessa forma fazer uma avaliação crítica e hierarquizante de outros usos e, através deles, dos usuários? Substitui-se uma norma por outra?

CALLOU, D. A propósito de norma, correção e preconceito linguístico: do presente para o passado, In: Cadernos de Letras da UFF, n.° 36, 2008. Disponível em: www.uff.br. Acesso em: 26 fev. 2012 (adaptado).

Para a autora, a substituição de “haver” por “ter” em diferentes contextos evidencia que

a) o estabelecimento de uma norma prescinde de uma pesquisa histórica.

b) os estudos clássicos de sintaxe histórica enfatizam a variação e a mudança na língua.

c) a avaliação crítica e hierarquizante dos usos da língua fundamenta a definição da norma.

d) a adoção de uma única norma revela uma atitude adequada para os estudos linguísticos.

e) os comportamentos puristas são prejudiciais à compreensão da constituição linguística.

 

Questão 9

Observe:


A última fala da tirinha causa um estranhamento, porque assinala a ausência de um elemento fundamental para a instalação de um tribunal: a existência de alguém que esteja sendo acusado.

Essa fala sugere o seguinte ponto de vista do autor em relação aos usuários da internet:

a) proferem vereditos fictícios sem que haja legitimidade do processo

b) configuram julgamentos vazios ainda que existam crimes comprovados

c) emitem juízos sobre os outros mas não se veem na posição de acusados

d) apressam-se em opiniões superficiais mesmo que possuam dados concretos

 

Questão 10

(UEA - 2017) Leia o trecho de Quincas Borba, de Machado de Assis:

E enquanto uma chora, outra ri; é a lei do mundo, meu rico senhor; é a perfeição universal. Tudo chorando seria monótono, tudo rindo cansativo; mas uma boa distribuição de lágrimas e polcas1, soluços e sarabandas2, acaba por trazer à alma do mundo a variedade necessária, e faz-se o equilíbrio da vida.

(Quincas Borba, 1992.)

1 polca: tipo de dança.

2 sarabanda: tipo de dança.

 

De acordo com o narrador,

a) os erros do passado não afetam o presente.

b) a existência é marcada por antagonismos.

c) a sabedoria está em perseguir a felicidade.

d) cada instante vivido deve ser festejado.

e) os momentos felizes são mais raros que os tristes.

 

Complementação de estudo:

https://youtu.be/HTwmhpoUB3U

“O insucesso é apenas uma oportunidade para recomeçar com mais inteligência.”

Henry Ford