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segunda-feira, 11 de janeiro de 2021

CONTEÚDOS E ATIVIDADES RELATIVOS À 3ª E 4ª UNIDADE - LÍNGUA PORTUGUESA - PROFESSOR: REGINALDO - 1º ANO C

 

Escola Estadual Fausto Cardoso

Educando(a):

Turma: 1º ano C                        Data: 11/01/2020

Componente Curricular: Língua Portuguesa

Professor: Reginaldo Silva de Araújo

 

CONTEÚDOS REFERENTES ÀS 3ª e 4ª UNIDADES PARA POSTAGEM DIA 11.01.2021.

Barroco no Brasil

O Barroco foi introduzido no Brasil por intermédio dos jesuítas. Inicialmente, no final do século XVI, tratava-se de um movimento apenas destinado à catequização.

A partir do século XVII, o Barroco passa a se expandir para os centros de produção açucareira, especialmente na Bahia, por meio das igrejas. Assim, a função da igreja era ensinar o caminho da religiosidade e da moral a uma população que vivia desregradamente.

Nos séculos XVII e XVIII não havia ainda condições para a formação de uma consciência literária brasileira. A vida social no país era organizada em função de pequenos núcleos econômicos, não existindo efetivamente um público leitor para as obras literárias, o que só viria a ocorrer no século XIX.

Por esse motivo, fala-se apenas em autores brasileiros com características barrocas, influenciados por fontes estrangeiras (portuguesa e espanhola), mas que não chegaram a constituir um movimento propriamente dito.  Nesse contexto, merecem destaque a poesia de Gregório de Matos Guerra e a prosa do padre Antônio Vieira representada pelos seus sermões.

Didaticamente, o Barroco brasileiro tem seu marco inicial em 1601, com a publicação do poema épico Prosopopeia, de Bento Teixeira.

Conheça a seguir os trechos selecionados:

Prosopopeia

          
I

Cantem Poetas o Poder Romano,
Sobmetendo Nações ao jugo duro;
O Mantuano pinte o Rei Troiano,
Descendo à confusão do Reino escuro;
Que eu canto um Albuquerque soberano,
Da Fé, da cara Pátria firme muro,
Cujo valor e ser, que o Ceo lhe inspira,
Pode estancar a Lácia e Grega lira.

II

As Délficas irmãs chamar não quero,
que tal invocação é vão estudo;
Aquele chamo só, de quem espero
A vida que se espera em fim de tudo.
Ele fará meu Verso tão sincero,
Quanto fora sem ele tosco e rudo,
Que per rezão negar não deve o menos
Quem deu o mais a míseros terrenos.

Esse poema, além de traçar elogios aos primeiros donatários da capitania de Pernambuco, narra o naufrágio sofrido por um deles, o donatário Jorge Albuquerque Coelho. Apesar de os críticos o considerarem de pouco valor literário, o texto tem seu valor histórico pois foi a primeira obra do Barroco brasileiro e o marco inicial do primeiro estilo de época a surgir no Brasil.

Barroco foi introduzido no Brasil por intermédio dos jesuítas. Inicialmente, no final do século XVI, tratava-se de um movimento apenas destinado à catequização. A partir do século XVII, o Barroco passa a se expandir para os centros de produção açucareira, especialmente na Bahia, por meio das igrejas.

Os principais autores e obras escritas no Brasil são:

1.      Bento Teixeira (1561-1618) ...

2.      Gregório de Matos (1633-1696) ...

3.      Manuel Botelho de Oliveira (1636-1711) ...

4.      Frei Vicente de Salvador (1564-1636) ...

5.      Frei Manuel da Santa Maria de Itaparica (1704-1768) No Brasil, o Barroco (1601-1768) foi inaugurado pelo livro Prosopopeia (1601), de Bento Teixeira (1561-1618). No entanto, os principais autores desse estilo no país são Gregório de Matos (1636-1696) e Pe. António Vieira (1608-1697).

Marco inicial: Publicação do poema épico "Prosopopeia", de Bento Teixeira, em 1601. Marco final: Publicação das "Obras Poéticas", de Cláudio Manuel da Costa e fundação da Arcádia Ultramarina, movimento poético-literário que dá início ao Arcadismo, em 1768 Contexto histórico O Barroco brasileiro ocorre tardiamente, entre os séculos 17 e 18. Segue os modelos ibéricos e há grande influência espanhola, pois o Barroco começou em Portugal durante a União Ibérica. Sofre também forte influência da Contra-Reforma, movimento com que a Igreja católica buscou restaurar o poder político e social que perdeu durante o Renascimento.

Autores do Barroco

Gregório de Matos Guerra: o Boca do Inferno   

Gregório de Matos Guerra nasceu em Salvador (BA) e morreu em Recife (PE). Estudou no colégio dos jesuítas e formou-se em Direito em Coimbra (Portugal). Recebeu o apelido de Boca do Inferno, graças a sua irreverente obra satírica.

Firmou-se como o primeiro poeta brasileiro: cultivou a poesia lírica, satírica, erótica e religiosa. O que se conhece de sua obra é fruto de inúmeras pesquisas, pois Gregório não publicou seus poemas em vida. Por essa razão, há dúvidas quanto à autenticidade de muitos textos que lhe são atribuídos.


Gregório de Matos Guerra

O poeta religioso

A preocupação religiosa do escritor revela-se no grande número de textos que tratam do tema da salvação espiritual do homem. No soneto a seguir, o poeta ajoelha-se diante de Deus, com um forte sentimento de culpa por haver pecado, e promete redimir-se. Observe:

Soneto a Nosso Senhor

Pequei, Senhor, mas não porque hei pecado,
Da vossa alta clemência me despido;
Porque quanto mais tenho delinquido
Vos tem a perdoar mais empenhado.

Se basta a voz irar tanto pecado,
A abrandar-vos sobeja um só gemido:
Que a mesma culpa que vos há ofendido,
Vos tem para o perdão lisonjeado.

Se uma ovelha perdida e já cobrada
Glória tal e prazer tão repentino
Vos deu, como afirmais na sacra história.

Eu sou, Senhor a ovelha desgarrada,
Recobrai-a; e não queirais, pastor divino,
Perder na vossa ovelha a vossa glória.

O poeta satírico

Gregório de Matos é amplamente conhecido por suas críticas à situação econômica da Bahia, especialmente de Salvador, graças à expansão econômica chegando a fazer, inclusive, uma crítica ao então governador da Bahia Antonio Luis da Camara Coutinho. Além disso, suas críticas à Igreja e a religiosidade presente naquele momento. Essa atitude de subversão por meio das palavras rendeu-lhe o apelido de "Boca do Inferno", por satirizar seus desafetos

Triste Bahia

Triste Bahia!
ó quão dessemelhante

Estás e estou do nosso antigo estado!
Pobre te vejo a ti, tu a mi abundante.

A ti tricou-te a máquina mercante,
Que em tua larga barra tem entrado,
A mim foi-me trocando e, tem trocado,
Tanto negócio e tanto negociante.

O poeta lírico

Em sua produção lírica, Gregório de Matos se mostra um poeta angustiado em face à vida, à religião e ao amor. Na poesia lírico-amorosa, o poeta revela sua amada, uma mulher bela que é constantemente comparada aos elementos da natureza. Além disso, ao mesmo tempo que o amor desperta os desejos corporais, o poeta é assaltado pela culpa e pela angústia do pecado.

À mesma d. Ângela

Anjo no nome, Angélica na cara!
Isso é ser flor, e Anjo juntamente:
Ser Angélica flor, e Anjo florente,
Em quem, senão em vós, se uniformara:

Quem vira uma tal flor, que a não cortara,
De verde pé, da rama fluorescente;
E quem um Anjo vira tão luzente,
Que por seu Deus o não idolatrara?

Se pois como Anjo sois dos meus altares,
Fôreis o meu Custódio, e a minha guarda,
Livrara eu de diabólicos azares.

Mas vejo, que por bela, e por galharda,
Posto que os Anjos nunca dão pesares,
Sois Anjo, que me tenta, e não me guarda.

O poeta erótico

Também alcunhado de profano, o poeta exalta a sensualidade e a volúpia das amantes que conquistou na Bahia, além dos escândalos sexuais envolvendo os conventos da cidade.

Necessidades Forçosas da Natureza Humana

Descarto-me da tronga, que me chupa,
Corro por um conchego todo o mapa,
O ar da feia me arrebata a capa,
O gadanho da limpa até a garupa.
Busco uma freira, que me desemtupa
A via, que o desuso às vezes tapa,
Topo-a, topando-a todo o bolo rapa,
Que as cartas lhe dão sempre com chalupa.
Que hei de fazer, se sou de boa cepa,
E na hora de ver repleta a tripa,
Darei por quem mo vase toda Europa?
Amigo, quem se alimpa da carepa,
Ou sofre uma muchacha, que o dissipa,
Ou faz da mão sua cachopa.


Padre Antônio Vieira nasceu em Lisboa, em 1608, e morreu na Bahia, em 1697. Com sete anos de idade, veio para o Brasil e entrou para a Companhia de Jesus.

Por defender posições favoráveis aos índios e aos judeus, foi condenado à prisão pela Inquisição, onde ficou por dois anos.

Responsável pelo desenvolvimento da prosa no período do barroco, Padre Antônio Vieira é conhecido por seus sermões polêmicos em que critica, entre outras coisas, o despotismo dos colonos portugueses, a influencia negativa que o Protestantismo exerceria na colônia, os pregadores que não cumpriam com seu ofício de catequizar e evangelizar (seus adversários católicos) e a própria Inquisição.

Além disso, defendia os índios e sua evangelização, condenando os horrores vivenciados por eles nas mãos de colonos e os cristãos-novos (judeus convertidos ao Catolicismo) que aqui se instalaram. Famoso por seus sermões, padre Antônio Vieira também se dedicou a escrever cartas e profecias.

Mito do Sebastianismo

Com o desenvolvimento do mercado marítimo, Portugal vivenciou um período de ascensão e grandeza. Porém, com o declínio do comércio no Oriente, Portugal viveu uma crise econômica e dinástica. Como consequência, o então rei de Portugal D. Sebastião resolve colocar em prática seu plano de organizar uma cruzada em Marrocos e levar à batalha de Alcacer-Quibir em 1578.

A derrota na batalha e seu desaparecimento (provável morte em batalha) geraram especulações acerca de seu paradeiro. A partir de então, originou-se a crença de que o rei retornaria para transformar Portugal novamente em uma grande potência econômica. Padre Antônio Vieira era um dos que acreditavam no Sebastianismo e, mais adiante, Antônio Conselheiro anunciava o retorno de D. Sebastião nos episódios da Guerra de Canudos.

Os sermões

Escreveu cerca de duzentos sermões em estilo conceptista, isto é, que privilegia a retórica e o encadeamento lógico de ideias e conceitos. Estão formalmente divididos em três partes:

Intróito ou Exórdio: a apresentação, introdução do assunto.

Desenvolvimento ou argumento: defesa de uma ideia com base na argumentação.

Peroração: parte final, conclusão.

Seus sermões mais mais famosos são:

Sermão da Sexágésima (1655)

O sermão, dividido em dez partes, é conhecido por tratar da arte de pregar. Nele, Padre Antônio Vieira condena aqueles que apenas pregam a palavra de Deus de maneira vazia. Para ele, a palavra de Deus era como uma semente, que deveria ser semeada pelo pregador. Por fim, o padre chega à conclusão de que, se a palavra de Deus não dá frutos no plano terrreno a culpa é única e exclusivamente dos pregadores que não cumprem direito a sua função. 

 

 

O BARROCO NA EUROPA

 

Origem do Barroco na Europa

O estilo barroco é de origem controvertida. Pode ter nascido na Itália, mas criou raízes na Espanha entre poetas e pintores do século XVII. A literatura barroca chega a Portugal em um período marcado por grandes tensões e mudanças. Portugal e Espanha tinham um único rei. Com o desaparecimento de D. Sebastião (rei de Portugal), Felipe II torna-se herdeiro do trono e consolida a unificação da península ibérica. Surge, então, o mito do SEBASTIANISMO, crença segundo a qual os portugueses achavam que D. Sebastião não morrera na batalha de alcácer-quibir, na África e voltaria em breve para retomar o trono português.

Além disso, nessa época, Portugal atravessava uma série de crises econômicas. O comércio com as especiarias orientais decaiu e a economia portuguesa declinava, uma vez que os lusos ainda não contavam com as riquezas das colônias conquistadas.

O barroco toma denominação diferentes, que variam de uma região para outra da Europa: Gongorismo, Marinismo, Precionismo e etc…

·         Gongorismo: estilo do poeta espanhol Gôngaro; termo que os partidários dessa tendência literária utilizavam; emprego exagerado de metáforas, trocadilhos, jogos de palavras.

·         Marinismo: de influência do poeta italiano Giambattista Marini (1569 – 1625); caracterizada pela afetação no estilo.

·         Preciosismo: como tendência literária voltada para a perfeição da forma e a sutileza da frase; muito em voga na corte de Luis XIV, rei sol.

·         Eufuismo: estilo afetado, extravagante, comparável ao gongarismo português e ao preciosismo francês. Recebeu esse nome em consequência da novela de John Lyly: EUPHUES.

No século XVII temos à reação da igreja contra ideias do antropocentrismo difundido pelo renascimento e contra a reforma protestante, solidificada na Inglaterra, Holanda e regiões do Reno e do Báltico.

Esta reação da igreja, na tentativa de recuperar seu poder, chamou-se contra-reforma. Foi um movimento caracterizado pela censura de textos e ideias, com decisões elaboradas a partir do concílio de Trento, ocorrido de 1545 a 1563. A companhia de Jesus de combatia com vigor as ideias da reforma protestante. O ensino passa a ser atribuição dos jesuítas. Qualquer avanço no campo científico-cultural passava pela censura eclesiástica. Tudo isso fez com que a península ibérica não acompanhasse o progresso cientifico da Europa. Portugal manteve-se alheio as ideias de Galileu, Copérnico, Newton e descartes. Entre essas descobertas estão as leis da mecânica e o processo de circulação do sangue no corpo humano.

Nesse clima de profundas transformações de ordem social, política, econômica é que se desenvolve a estética barroca. O barroco reflete a tentativa de conciliar forças antagônicas: o bem e o mal, o espírito e a matéria, o céu e a terra, a pureza e o pecado, a razão e a fé.

 

 

O panorama europeu do século XVII se caracteriza pela existência de conflitos de ordem religiosa, política, econômica e social.

• Aumento de influência da burguesia, graças ao desenvolvimento do capitalismo mercantilista.
• Término do ciclo das grandes navegações.
• Pessimismo reinante entre os portugueses, decorrente do domínio espanhol a que estavam submetidos desde 1580.
• Reforma protestante, liderada por Calvino e Lutero que se solidifica na Inglaterra e Holanda, fazendo dessa última um abrigo de dissidentes religiosos.
• Divisão da igreja como consequência da reforma. Essa cisão marcou toda a cultura europeia seiscentista, levando a igreja católica a se organizar num movimento contra reforma, centralizado principalmente em Portugal e Espanha

Caracteriza esse movimento uma profunda reação àquela visão antropocêntrica de mundo cristalizado no renascimento. Consequência propunha uma volta ao medievalismo e irrestrita fé na autoridade da igreja e do rei.

O retorno a visão medieval de mundo implicaria a perda da humanidade soberana conquistada pelo homem renascentista. Confrontam-se, por isso, duas forças opostas: antropocentrismo e teocentrismo.
Tentando atingir a síntese, o homem da época procura conciliar esses dois elementos.

Antropocentrismo X Teocentrismo

Dessa tentativa, resulta a tensão que marca a maneira de pensar, as concepções sociais, políticas e artísticas da época.

Ao novo estilo de época que reflete essa tensão dá-se o nome de BARROCO

Manifestações artísticas:

As manifestações artísticas do BARROCO  retratam a procura da conciliação de forças antagônicas como:

Bem – mal
Deus – Diabo
Céu – Terra
Pureza – Pecado
Alegria – Tristeza
Espírito – Carne

Barroco em Portugal  (1580-1756):

·         O ano de 1580 marca a passagem de Portugal ao domínio espanhol o que provoca um acentuado pessimismo na sociedade lusa.

·         Em 1756 acontece a fundação da arcádia lusitana, que marca o inicio de um novo estilo de época chamado arcadismo

Principais autores e obras:

É estudado pelos críticos nas duas literaturas: a brasileira e a portuguesa. A obra de vieira compreende

1. Pe. Antonio vieira (1608-1697)

É estudado pelos críticos nas duas literaturas: a brasileira e a portuguesa. A obra de vieira compreende:

A) Obras de profecia: História do futuro e Esperanças de Portugal

B) Oratória: Sermões: (15 volumes). Os mais famosos sermões de viera eram sermão da sexagésima (tem por assunto a arte pregar)

·         Sermão pelo bom sucesso: das armas de Portugal contra as de Holanda (contra a invasão holandesa do brasil em 1640)

·         Sermão de santo Antônio, também conhecido como sermão aos peixes (aborda a questão da escravidão indígena)

2. Francisco Manuel de melo (1608-1666)

A) Poesia: Obras métricas

B) Prosa: Cartas de caráter moralista e doutrinário, como cartas familiares e castas de guia de casados.

C)Teatro: Auto da fidalgo aprendiz (comedia)

3. Pe Manuel Bernardes (1644-1710)

Sua obra mais importante é a Nova floresta, prosa doutrinal e religiosa.

4. Francisco rodrigues lobo (1580?-1622)

Poesia: Églogas – o pastor peregrino

Prosa: Corte na Aldeia

Barroco Europeu As obras dos artistas barrocos europeus valorizam as cores, as sombras e a luz, e representam os contrates. As imagens não são tão centralizadas quanto as renascentistas e aparecem de forma dinâmica, valorizando o movimento. ... Predominam nas esculturas as curvas, os relevos e a utilização da cor dourada.15 de set. de 2014

 

REFERENTE À 4ª UNIDADE – COERÊNCIA E COESÃO TEXTUAL

 

Coerência e coesão textual

Coerência e coesão são duas ferramentas essenciais e inseparáveis na construção textual. Graças à coerência e à coesão, é possível transformar sequências de palavras num todo organizado, ou seja, num texto.

Coerência estabelece a lógica interna de um texto e cria uma linha de pensamento.
Coesão cria uma sequência harmoniosa entre os diversos momentos do texto.

Como criar coerência textual?

Para cumprir o seu propósito de transmissão de mensagens, um texto deve apresentar certas características que facilitem a apreensão do sentido pelo leitor, seguindo uma linha de pensamento que possa ser seguida e compreendida.

Aspectos essenciais na coerência textual:

  • Escrita com clareza, simplicidade, objetividade e concisão;
  • Estruturação de uma ideia principal e de ideias secundárias;
  • Criação de uma linha de raciocínio e pensamento lógico;
  • Entrelaçamento de ideias e harmonia entre fatos;
  • Transmissão de informação relevante com ênfases nas partes mais importantes;
  • Apresentação de informação suficiente sobre o assunto;
  • Demonstração de um domínio total do assunto;
  • Construção de um todo significativo.

Aspectos a evitar na coerência textual:

  • Utilização desnecessária de palavras;
  • Repetição de palavras;
  • Redundância de ideias;
  • Contradição de fatos;
  • Existência de fatos isolados;
  • Utilização de frases muito extensas;
  • Uso de frases feitas, clichês, jargões, estrangeirismos;
  • Uso de outros elementos que empobreçam o discurso.

Como criar coesão textual?

Para a correta compreensão de um texto, é essencial também que haja uma ligação harmoniosa entre as suas diversas partes. Essa ligação é feita através de diversas estratégias, havendo assim diversos tipos de coesão textual.

Coesão referencial

Na coesão referencial são utilizados elementos, como pronomes e expressões adverbiais, que evitam a repetição de elementos já mencionados no texto aquando de nova referência.

  • Você viu minha irmã por aí? Ela disse que vinha para aqui.
  • Essa mochila é minha. Onde está a sua?
  • Já arrumei todas as minhas gavetas, menos aquela.

Coesão sequencial

Na coesão sequencial é estabelecida uma coesão por conjunção, sendo utilizados conectivos e expressões que dão continuidade aos assuntos, estabelecendo uma sequência e relação com aquilo que já foi afirmado, como por conseguinte, embora, logo, com o fim de, caso,...

  • Perante aquela situação, foi fácil tomar uma decisão.
  • Isto posto, continuaremos realizando nosso trabalho.

Coesão lexical

Na coesão lexical são utilizados recursos coesivos que permitem a manutenção do tema sem repetições vocabulares.

  • Um dos cientistas estava próximo de mais uma descoberta. Os restantes investigadores aguardavam as conclusões.
  • A savana estava repleta de leões e leoas. Esses magníficos mamíferos selvagens.
  • Ainda estou cozinhando o arroz. Quando acabar de o fazer, poderemos almoçar.

Recursos coesivos lexicais:

Sinonímia: utilização de sinônimos, como convencer e persuadir.
Hiponímia e hiperonímia: uso de substantivos específicos e genéricos, como leão e mamífero.
Repetição: emprego de palavras repetidas com intuito de destacar ou reforçar uma ideia, como enormes vontades, enormes esforços, enormes desilusões.
Nominalização: utilização de substantivos, verbos e adjetivos relacionados, como felicidade, feliz e felicitar.
Substitutos universais: uso termos que substituem outros, como pronomes, numerais e mesmo alguns verbos, como o verbo fazer.

Coesão por elipse

Na coesão por elipse é feita a omissão de elementos anteriormente mencionados, desde que facilmente identificáveis.

  • Minha mãe está na feira. Foi comprar frutas e verduras.
  • Mariana e Paula são melhores amigas. Querem viajar juntas.

Coesão por substituição

Na coesão por substituição são também utilizadas palavras que retomam termos já referidos, havendo, contudo, uma nova definição desse termo, sem que haja correspondência total ao primeiro termo.

  • Meu pai pediu bolo de chocolate, eu pedi um de limão.
  • Para a festa, ela comprou um vestido novo. Eu vou comprar também.

Outros recursos que contribuem para a coesão textual

Além do acima exposto, é essencial que haja:

  • Correta ordenação das palavras no período;
  • Correto uso de desinências nominais (marcas de gênero e número);
  • Correto uso de desinências verbais (flexão em número, pessoa, modo e tempo);
  • Correta utilização de preposições e conjunções.

·         Coerência e coesão são dois mecanismos fundamentais para a produção de texto.

·         A coesão é o mecanismo relacionado com elementos que asseguram a ligação entre palavras e frases, de modo a interligar as diferentes partes de um texto.

·         A coerência, por sua vez, é responsável por estabelecer a ligação lógica entre ideias, para que, juntas, elas garantam que o texto tenha sentido.

·         Ambos são importantes para garantir que um texto transmita sua respectiva mensagem com clareza, seja harmonioso e faça sentido para o leitor.

·         O significado de coesão está relacionado com mecanismos linguísticos do texto, que são responsáveis por estabelecer uma conexão de ideias.

·         A coesão cria relações entre as partes do texto de modo a guiar o leitor relativamente a uma sequência de fatos.

·         Uma mensagem coesa apresenta ligações harmoniosas entre as partes do texto.

·         Elementos de coesão textual e frases de exemplo

·         Veja abaixo os principais elementos de coesão textual e como eles são aplicados nas frases.

·         Substituições

·         Garantem a coesão lexical. Ocorrem quando um termo é substituído por outro termo ou por uma locução como forma de evitar repetições.

·         Coesão correta: Os legumes são importantes para manter uma alimentação saudável. As frutas também.

·         Erro de coesão: Os legumes são importantes para manter uma alimentação saudável. As frutas também são importantes para manter uma alimentação saudável.

·         Explicação: "também" substitui "são importantes para manter uma alimentação saudável".

·         Conectores

·         Esses elementos são responsáveis pela coesão interfrásica do texto. Criam relações de dependência entre os termos e geralmente são representados por preposições, conjunções, advérbios, etc.

·         Coesão correta: Elas gostam de jogar bola e de dançar.

·         Erro de coesão: Elas gostam de jogar bola. Elas gostam de dançar.

·         Explicação: sem o conectivo "e", teríamos uma sequência repetitiva.

·         Referências e reiterações

·         Nesse tipo de coesão, um termo é usado para se referir a outro, para reiterar algo dito anteriormente ou quando uma palavra é substituída por outra com ligação de significados.

·         Coesão correta: Hoje é aniversário da minha vizinha. Ela está fazendo 35 anos.

·         Erro de coesão: Hoje é aniversário da minha vizinha. Minha vizinha está fazendo 35 anos.

·         Explicação: observe que o pronome "ela" faz referência à vizinha.

·         Correlação verbal

·         É a utilização dos verbos nos tempos verbais corretos. Esse tipo de coesão garante que o texto siga uma sequência lógica de acontecimentos.

·         Coesão correta: Se eu soubesse eu te avisaria.

·         Erro de coesão: Se eu soubesse eu te avisarei.

·         Explicação: note que "soubesse" é uma flexão do verbo "saber" no pretérito imperfeito do subjuntivo e isso indica uma situação condicional que poderia dar origem a uma outra ação.

·         Para a frase fazer sentido, o verbo "avisar" tem de estar conjugado no futuro do pretérito para indicar um fato que poderia ter acontecido se uma ação no passado tivesse se concretizado.

 

 

·         coerência textual está diretamente relacionada com a significância e com a interpretabilidade de um texto.

·         A mensagem de um texto é coerente quando ela faz sentido e é comunicada de forma harmoniosa, de forma que haja uma relação lógica entre as ideias apresentadas, onde umas complementem as outras.

·         Para garantir a coerência de um texto, é preciso ter em conta alguns conceitos básicos.

·         Conceitos da coerência textual e frases de exemplo

·         Veja abaixo os principais conceitos da coerência textual e como eles são aplicados nas frases.

·         Princípio da não contradição

·         Não pode haver contradições de ideias entre diferentes partes do texto.

·         Coerência correta: Ele só compra leite de soja pois é intolerante à lactose.

·         Erro de coerência: Ele só compra leite de vaca pois é intolerante à lactose.

·         Explicação: quem é intolerante à lactose não pode consumir leite de vaca. Por esse motivo, o segundo exemplo constitui um erro de coerência; não faz sentido.

·         Princípio da não tautologia

·         Ainda que sejam expressas através do uso de diferentes palavras, as ideias não devem ser repetidas, pois isso compromete a compreensão da mensagem a ser emitida e muitas vezes a torna redundante.

·         Coerência correta: Visitei Roma há cinco anos.

·         Erro de coerência: Visitei Roma há cinco anos atrás.

·         Explicação: "há" já indica que a ação ocorreu no passado. O uso da palavra "atrás" também indica que a ação ocorreu no passado, mas não acrescenta nenhum valor e torna a frase redundante.

·         Princípio da relevância

·         As ideias devem estar relacionadas entre si, não devem ser fragmentadas e devem ser necessárias ao sentido da mensagem.

·         O ordenamento das ideias deve ser correto, pois, caso contrário, mesmo que elas apresentem sentido quando analisadas isoladamente, a compreensão do texto como um todo pode ficar comprometida.

·         Coerência correta: O homem estava com muita fome, mas não tinha dinheiro na carteira e por isso foi ao banco e sacou uma determinada quantia para utilizar. Em seguida, foi a um restaurante e almoçou.

·         Erro de coerência: O homem estava com muita fome, mas não tinha dinheiro na carteira. Foi a um restaurante almoçar e em seguida foi ao banco e sacou uma determinada quantia para utilizar.

·         Explicação: observe que, embora as frases façam sentido isoladamente, a ordem de apresentação da informação torna a mensagem confusa. Se o homem não tinha dinheiro, não faz sentido que primeiro ele tenha ido ao restaurante e só depois tenha ido sacar dinheiro.

·         Continuidade temática

·         Esse conceito garante que o texto tenha seguimento dentro de um mesmo assunto. Quando acontece uma falha na continuidade temática, o leitor fica com a sensação de que o assunto foi mudado repentinamente.

·         Coerência correta: "Tive muita dificuldade até acertar o curso que queria fazer. Primeiro fui fazer um curso de informática... A meio do semestre troquei para um curso de desenho e por fim acabei me matriculando aqui no curso de inglês. Foi confuso assim também para você?"

·         "Na verdade foi fácil pois eu já tinha decidido há algum tempo que assim que tivesse a oportunidade de pagar um curso, faria um de inglês."

·         Erro de coerência: "Tive muita dificuldade até acertar o curso que queria fazer. Primeiro fui fazer um curso de informática... A meio do semestre troquei para um curso de desenho e por fim acabei me matriculando aqui no curso de inglês. Foi confuso assim também para você?"

·         "Quando eu me matriculei aqui no curso, eu procurei me informar sobre a metodologia, o tipo de recursos usados, etc. e acabei decidindo rapidamente por este curso."

·         Explicação: note que no último exemplo, o segundo interlocutor acaba por não responder exatamente ao que foi perguntado.

·         O primeiro interlocutor pergunta se ele também teve dificuldades de decidir que tipo de curso fazer e a resposta foi sobre características que ele teve em conta ao optar pelo curso de inglês onde se matriculou.

·         Apesar de ter falado de um curso, houve uma alteração de assunto.

·         Progressão semântica

·         É a garantia da inserção de novas informações no texto, para dar seguimento a um todo. Quando isso não ocorre, o leitor fica com a sensação de que o texto é muito longo e que nunca chega ao objetivo final da mensagem.

·         Coerência correta: Os meninos caminhavam e quando se depararam com o suspeito apertaram o passo. Ao notarem que estavam sendo perseguidos, começaram a correr.

·         Erro de coerência: Os meninos caminhavam e quando se depararam com o suspeito continuaram caminhando mais um pouco. Passaram por várias avenidas e ruelas e seguiram sempre em frente. Ao notarem que estavam sendo perseguidos, continuaram caminhando em direção ao seu destino, percorreram um longo caminho...

·         Explicação: note que a frase onde a coerência está correta apresenta uma sequência de novas informações que direcionam o leitor à conclusão do desfecho da frase.

·         No exemplo seguinte, a frase acaba por se prolongar demais e o receptor da mensagem fica sem saber, afinal, o que os meninos fizerem.

·         Coesão e coerência são pontos imprescindíveis para garantir a compreensão da textualidade.

·         A coesão está mais diretamente ligada a elementos que ajudam a estabelecer uma ligação entre palavras e frases que unem as diferentes partes de um texto.

·         A coerência, por sua vez, estabelece uma ligação lógica entre as ideias, de forma que umas complementem as outras e, juntas, garantam que o texto tenho sentido.

·         Em outras palavras, a coerência está mais diretamente ligada ao significado da mensagem.

·         Apesar de os dois conceitos estarem relacionados, eles são independentes, ou seja, um não depende do outro para existir.

·         É possível, por exemplo, uma mensagem ser coesa e incoerente ou coerente e não apresentar coesão. Veja os casos abaixo:

·         Exemplo de mensagem coesa e incoerente:

·         "Aberto todos os dias, exceto sábado."

·         (A mensagem tem uma ligação harmoniosa entre as frases, porém não faz sentido: se existe uma exceção, então o estabelecimento não está aberto todos os dias.)

·         Exemplo de mensagem coerente que não apresenta coesão:

·         "Para de mexer nessa tinta. Vá já para o banheiro! Não toque em nada. Lave bem as mãos. Vá para o seu quarto."

·         (A mensagem é compreensível, porém não existe uma ligação harmoniosa entre as ideias. Faltam as ligações entre as frases para que a mensagem soe natural.)

Boa Leitura e boa aprendizagem.


ATIVIDADE DE PORTUGUÊS ( Referente a 3ª e 4ª Unidades)

 

1ª)  Após uma leitura do conteúdo acerca do Poeta Barroco Gregório de Matos, assinale, qual das alternativas abaixo não apresenta características da sua obra.
a) Sentido vivo de pecado aliado à busca do perdão e da pureza espiritual.
b) Poesia com força crítica poderosa, pessoal e social, chegando à irreverência e à obscenidade.
c) Destaca a beleza física da amada e a sua transitoriedade.
d) Realça a beleza da flora, fauna e da paisagem brasileiras, em manifestação nativista.
e) Tentativa de conciliar elementos contraditórios, busca da unidade sob a diversidade.

2ª)   Por defender posições favoráveis aos índios e aos judeus, foi condenado à prisão pela Inquisição, onde ficou por dois anos. Essa assertiva refere-se ao autor barroco:

a)      Gregório de Matos

b)      Alvares de Azevedo

c)      Pe. Antonio Vieira

d)      Bento Teixeira

e)      Frei Vicente de Salvador

 

3ª) Foi um movimento caracterizado pela censura de textos e ideias, com decisões elaboradas a partir do concílio de Trento, ocorrido de 1545 a 1563. A companhia de Jesus de combatia com vigor as ideias da reforma protestante. O ensino passa a ser atribuição dos jesuítas. Essa afirmação refere-se ao seguinte movimento:

a)      Reforma protestante

b)      Gongarismo

c)      Renascimento

d)      Contra-reforma

e)      Concílio de Trento

4ª)  Marco inicial do Barroco : Publicação do poema épico “Prosopopeia”, em 1601, cujo autor é:

a)    Pe Antonio Vieira

b)   Gregório de Matos

c)    Frei Vicente de Salvador

d)   Francisco Manuel de Melo

e)    Bento Teixeira

5ª)  Leia o texto: “Goza, goza da flor da mocidade,
Que o tempo trota a toda ligeireza,
E imprime em toda flor sua pisada.

Oh, não aguardes, que a madura idade
Te converta essa flor, essa beleza,
Em terra, em cinza, em pó, em sombra, em nada.”

(Gregório de Matos)

Os tercetos acima ilustram:

a) Caráter de jogo verbal próprio da poesia lírica do séc. XVI, sustentando uma crítica à preocupação feminina com a beleza.
b) jogo metafórico do Barroco, a respeito da fugacidade da vida, exaltando gozo do momento.
c) estilo pedagógico da poesia neoclássica, ratificando as reflexões do poeta sobre as mulheres maduras.
d) as características de um romântico, porque fala de flores, terra, sombras.
e) uma poesia que fala de uma existência mais materialista do que espiritual, própria da visão de mundo nostálgico-cultista.

 

6ª) Sobre a coerência textual, é incorreto afirmar:

a) A coerência é uma conformidade entre fatos ou ideias, próprio daquilo que tem nexo, conexão, portanto, podemos associá-la ao processo de construção de sentidos do texto e à articulação das ideias

b) Por serem os sentidos elementos subjetivos, podemos dizer que a coerência não pode ser delimitada, pois o leitor é o responsável pela constituição dos significados do texto.

c) A coerência é imaterial e não está na superfície textual. Compreender aquilo que está escrito dependerá dos níveis de interação entre o leitor, o autor e o texto. Por esse motivo, um mesmo texto pode apresentar múltiplas interpretações.

d) A não contradição, a não tautologia e o princípio da relevância são elementos básicos que garantem a coerência textual.

e) A coerência textual dispensa o uso adequado dos conectivos, elementos que apenas colaboram para a estruturação do texto sem apresentar relação direta com a semântica textual.

7ª) Assinale a alternativa, na qual o emprego do elemento sublinhado compromete a coerência da frase:

a)      Cada época tem os adolescentes que merece, POIS estes são influenciados pelos valores socialmente dominantes.

b)      Os jovens perderam a capacidade de sonhar alto, POR CONSEGUINTE alguns ainda resistem ao pragmatismo moderno.

c)      Nos tempos modernos, sonhar faz muita falta ao adolescente, BEM COMO alimentar a confiança em sua própria capacidade criativa.

d)      A MENOS QUE se mudem alguns paradigmas culturais, as gerações seguintes serão tão conformistas quanto a atual.

e)      Há quem fique desanimado com os jovens de hoje, PORQUANTO parece faltar-lhes a capacidade de sonhar mais alto.

8ª) Na frase: O Brasil é um país subdesenvolvido. Dessa forma, não tem muito prestígio.  Qual palavra ou expressão coesiva dá sequenciação a este enunciado:

a)    É
b)    Não tem muito prestigio
c)    Dessa forma
d)    País
e)    O Brasil

9ª) Veja o que disse a modelo Gisele Bundechen, a top model, na coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo. “SINTO FALTA DA GALINHA DA MINHA MÃE, DO PEIXE DO MEU PAI E DA ENERGIA DO POVO BRASILEIRO.”

ASSINALE A ÚNICA ALTERNATIVA CORRETA.

a) O texto proferido pela modelo não apresenta nenhum problema gramatical e nem de sentido.

b) A modelo mostra uma crítica a sua mãe ao chamá-la de “galinha”.

c) A palavra “energia” usada nessa fala remete a energia elétrica do Brasil, a qual é de muito boa qualidade.

d) A modelo sugere que seu pai é um peixe, ou seja, um homem de bem.

e) A fala da modelo apresenta duplo sentido, causando problema de incoerência no que foi dito.

 

10ª) Assinale a única alternativa em que NÃO HÁ nenhum problema de coerência semântica e textual:

a) João saiu para fora para pegar o embrulho de pão.

b) O homem é flagrado nu no corredor do condomínio que reside.

c) A mulher após descobrir a traição se auto suicidou-se a si mesma.

d) Um homem baixo, loiro, foi flagrado nu no seu apartamento que morava no mesmo apartamento dos vizinhos.

e) Após a mulher abrir a porta, o homem que estava nu entrou para dentro da sua casa rapidamente.

 

 

 

Boa sorte!