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quinta-feira, 4 de fevereiro de 2021

3º ANO A – REVISÃO DA 4ª UNIDADE

 

3º ANO A – REVISÃO DA 4ª UNIDADE

(4ª Fase das Atividades Remotas)

 

Olá queridos e queridas!

Esta é a última postagem de Biologia do ano letivo de 2020.

Essa postagem será um resumo bem simples com vídeos sobre os temas abordados na quarta fase de trabalhos remotos, aproveitem!

 

TECIDO SANGUÍNEO E IMUNOLOGIA

Quais a funções do sangue?



Função das células sanguíneas:



 

CICLOS BIOGEOQUÍMICOS E PROBLEMAS AMBIENTAIS

Resumão dos ciclos biogeoquímicos (ciclos da água, do oxigênio, do carbono e do nitrogênio).



 

BIODIVERSIDADE E BIOMAS

Biomas Brasileiros 1: Amazônia, Cerrado e Caatinga.


Biomas Brasileiros 2: Pantanal, Pampas e Mata Atlântica



Hoje não teremos atividade no Google Formulários.

 

Abraços



Vinícius

 

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2021

3º ANO A - 3ª ATIVIDADE DE BIOLOGIA & 3º EXERCÍCIO (4ª Fase das Atividades Remotas)

 

3º ANO A - 3ª ATIVIDADE DE BIOLOGIA & 3º EXERCÍCIO

(4ª Fase das Atividades Remotas)

 

Queridos e queridas, esta é a nossa última postagem com assuntos do ano letivo de 2020.

 

Biodiversidade e Biomas

 

ECOSSISTEMAS E BIOMAS

            Os ecossistemas incluem componentes vivos (fatores bióticos) e não vivos (fatores abióticos) de um determinado ambiente, os quais interagem permanentemente, mantendo um estádio de equilíbrio dinâmico (homeostase). Um recife de corais, uma floresta ou um deserto são exemplos de ecossistemas, nos quais os seres vivos interagem entre si e com os fatores abióticos.

 

            Cada fração da Biosfera. De grande extensão e com uma comunidade típica – principalmente a vegetação – produto de condições ambientais peculiares, constitui um bioma, que apresenta aspecto relativamente uniforme. Os biomas são ocupados por comunidades clímax, cujas características se relacionam com os fatores abióticos da região (clima, altitude, topografia, características do solo), que influenciam o tipo de vegetação e, consequentemente os demais seres vivos. Os mais importantes determinantes climáticos do padrão da vegetação de um bioma são a temperatura (que em geral diminui com o aumento da latitude e da altitude), a pluviosidade (quantidade de chuvas), a umidade e a intensidade e direção dos ventos.

 

            Os principais biomas terrestres são a Tundra, a Taiga, as Florestas Temperadas, as Florestas Ombrófilas, as formações Herbáceas e os Desertos. Existem algumas classificações e mapas de diversos autores para o arranjo dos diversos biomas, um exemplo deles é a Figura 1, abaixo.

Figura 1 – Distribuição dos biomas ao longo da superfície terrestre. Tropical Forest – Floresta Tropical; Boreal Forest – Floresta Boreal; Savanna – Savana; Tundra; Desert – Deserto; Mountains – Montanhas; Chaparral; Polar ice – Gelo polar; Temperate Forest – Floresta Temperada; Temperate grassland – Campo temperado.

 



Figura 2 – Quadro comparativo com diversos biomas e as respectivas localizações, características, vegetação de fauna.

Legenda:

(1) Seca fisiológica é a impossibilidade de a planta absorver água em razão do congelamento do solo.

(2) Aciculifoliadas são ditas das folhas em forma de agulha (acícula), o que reduz a transpiração e evita o acúmulo de neve.

(3) Árvores caducifólias (ou com folhas “caducas”) são aquelas que perdem as folhas em alguma estação do ano.

(4) Vegetação estratificada faz menção às árvores de diferentes tamanhos que formam camadas (estratos) em uma floresta.

(5) Solo pobre: sem a cobertura vegetal, há a quebra da ciclagem da matéria orgânica, fundamental para a sobrevivência da floresta. O solo fica exposto ao impacto direto da chuva e do vento, sofre erosão e empobrece ainda mais. Áreas florestais desmatadas e não cuidadas têm acelerado o processo de desertificação.

(6) A baixa umidade térmica possibilita grande variação de temperatura entre dia e noite.

(7) Xerófitas são plantas com adaptações à vida em clima seco: raízes ramificadas junto à superfície absorvem água da chuva; tecidos armazenadores de água; folhas transformadas em espinhos e queda das folhas na estação seca são exemplos de adaptações.

 

BIOMAS BRASILEIROS

            O Brasil apresenta uma das mais ricas biodiversidades do planeta, distribuídas em pelo menos seis grandes biomas: Floresta Amazônica, Cerrado, Caatinga, Mata Atlântica, Pantanal Mato-grossense e Pampas. Além dessas existem áreas parcialmente sobrepostas, como o Lavrado de Roraima, a Mata dos Cocais e a Mata de Araucárias e formações herbáceas peculiares, a exemplo, no Amapá, na Ilha de Marajó e no sul do Mato Grosso do Sul.

 

            A distribuição geográfica de cada Bioma não é homogênea, por vezes formando verdadeiros mosaicos. A área de abrangência da Mata Atlântica, por exemplo, inclui florestas densas, florestas abertas, áreas de savana e numerosos ecótonos. Ecótonos são áreas de transição entre um tipo de vegetação e outro. Tal transição pode se dar de maneira abrupta ou de diversas outras maneiras inclusive com a formação de ilhas de vegetação.

 

As áreas antrópicas ou antropizadas encontram-se modificadas pela ação humana: cidades, pecuária, agricultura, exploração madeireira ou mineração e reservatórios de usinas hidrelétricas. Abaixo, a Figura 3, com os biomas brasileiros segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2012).




Figura 3 – Distribuição dos principais Biomas no território brasileiro segundo o IBGE (2012).

           

            Abaixo uma tabela com as principais características dos biomas brasileiros, incluindo ainda a Mata dos Cocais, a Mata de Araucária e os manguezais (Figura 4).


Figura 4 – Biomas brasileiros, localização e principais características.


    Aproveitem a oportunidade e façam abaixo a atividade no Google Formulários, pelo atalho a seguir, apenas cinco questões sobre os temas trabalhados acima:



3ª atividade (4ª Unidade)


Abraços e até a próxima!

domingo, 31 de janeiro de 2021

Revisão de língua portuguesa - 2º ano do EM- 3ª e 4ªU


 

COLÉGIO ESTADUAL FAUSTO CARDOSO

PROFESSORA Me. Carla Correia 

2º ano do EM- 3ª e 4ªU


Link REVISÂO 💬

Revisão de língua portuguesa - 3º ano do EM- 3ª e 4ªU



COLÉGIO ESTADUAL FAUSTO CARDOSO
PROFESSORA Me. Carla Correia 
3º ano do EM- 3ª e 4ªU





sexta-feira, 29 de janeiro de 2021

3ª Aula de Filosofia da IV Unidade (2 A,B,C e D)





Não deixe de assistir!






O que é filosofia da linguagem?


      É um ramo da Filosofia que toma a linguagem como objeto de investigação filosófico-linguística. Para tanto, ela mobiliza conceitos e métodos de ambas as áreas do saber filosófico e linguístico tendo em vista refletir sobre questões acerca do significado, dos limites e possibilidades da linguagem bem como a relação da linguagem com a realidade material e imaterial humana. Vejamos um de seus maiores representantes.

     

 Ludwig Wittgenstein 


         Ludwig Wittgenstein (1889-1951) foi, sem dúvida, um dos filósofos mais influentes do século XX e o principal responsável pela chamada virada linguística da filosofia, movimento que colocou a linguagem no centro da reflexão filosófica, deixando de figurar apenas como um meio para nomear as coisas ou transmitir pensamentos. 

      Em Wittgenstein, como em Sócrates, vemos um filósofo que procura viver coerentemente com suas crenças filosóficas. Ele recusou a fortuna de sua família e trabalhou em funções humildes, como ajudante de jardineiro em um mosteiro e porteiro em um hospital. 

       Em sua trajetória intelectual, Wittgenstein foi capaz de realizar uma profunda revisão de sua própria teoria, a tal ponto que muitos estudiosos de sua obra filosófica a dividem em dois períodos: o "primeiro Wittgenstein", que corresponderia ao seu "Tractatus Logico-Philosophicus", publicado em 1921, e o "segundo Wittgenstein", cuja obra principal é "Investigações Filosóficas", publicada postumamente. 

        Embora se tratem de "dois wittgensteins", que influenciaram escolas filosóficas diferentes, a linguagem permanece o tema principal de sua reflexão e o que fornece unidade a sua obra


       Tractatus Logico-Philosophicus 


         No "Tractatus Logico-Philosophicus" - um conjunto de aforismos e corolários divididos de 1 a 7 -, Wittgenstein tenta romper com a visão tradicional da filosofia, que vê o mundo como um mero agregado de coisas que podem ser pensadas de modo independente umas das outras. Tal visão não é incorreta, apenas incapaz de explicar qual a relação existente entre as coisas.

         As coisas, por si só, não têm sentido, pois elas ganham significado quando relacionadas com outras coisas. Da mesma forma como não conseguimos pensar em algo fora do espaço e do tempo, "também não podemos pensar em nenhum objeto fora da possibilidade de sua ligação com outros".

       Para que algo possa ter significado é preciso que apareça dentro de uma relação com outros objetos em um determinado estado de coisas. Estar ligado a um estado de coisas é, ao mesmo tempo, a condição para que um objeto possa aparecer e ser pensado. 

       Com as palavras acontece a mesma coisa. Elas só adquirem significado quando inseridas em uma frase, pois somente as frases podem ser consideradas verdadeiras ou falsas. Dizer, por exemplo, "cadeira" é algo que carece de complemento para se tornar uma unidade significativa. É somente quando tenho uma frase como "a cadeira está na cozinha" que posso dizer se essa proposição é verdadeira ou falsa. Eu não poderia, porém, saber se uma frase é ou não verdadeira se ela não correspondesse à estrutura do mundo, ou seja, a ordem das coisas no mundo. Mas como a linguagem pode representar a estrutura do mundo?

Fonte:https://educacao.uol.com.br/disciplinas/filosofia/filosofia-da-linguagem-3-wittgenstein-e-a-figuracao-do-mundo.

Averiguação da Aprendizagem.


1)O filósofo judeu Ludwig Wittgenstein (1889-1951) afirmava que “tudo que podia ser pensado podia ser dito”. Para ele, “nada pode ser dito sobre algo, como Deus, que não podia ser pensado direito” e “sobre o que não se pode falar, deve-se ficar calado”.


(   )Com base nessas teses fundamentais do pensamento de Wittgenstein, pode-se interpretar sua filosofia como

(    )a busca pela clareza na filosofia, evitando-se temas metafísicos.

(    )o fundamento da censura no mundo moderno, uma vez que inibe o livre pensamento.

(     )uma tentativa de combater o nazismo e suas ideias absurdas, indizíveis.

(    )uma tentativa de transformar o debate filosófico num debate retórico.




2.) (UFFS – FEPESE – 2010 – Universidade Federal Fronteira Sul) No Tractatus Logico-Philosophicus, Wittgenstein trata, dentre outros assuntos, da relação entre o mundo e a linguagem.

Assinale a alternativa que reflete essa relação.

(   ) Posso afirmar o que o mundo é.

(   ) O mundo é a totalidade das coisas, não dos fatos.

(   ) Dizer algo do mundo é mostrar algo no mundo.

(   ) Posso descrever o mundo dentro dos limites da minha linguagem, e esta por sua vez é limitada pelo mundo.

(   ) Na linguagem, a significação de uma expressão qualquer sobre o mundo deve repousar na verdade.



3. (CespeUnb – 2009) Ludwig Wittgenstein influenciou decisivamente a Filosofia da Linguagem contemporânea, também identificada como Filosofia Analítica. Da obra “Tratado lógico-filosófico”, uma das afirmações mais célebres é: “Sobre aquilo de que não se pode falar, devemos calar”. Sobre tal argumento, está INCORRETO concluir que

(   ) a análise da linguagem é a mais eficiente para resolver os problemas filosóficos.

(   ) a tarefa da Filosofia consiste mais em construir teorias metafísicas do que em elaborar métodos de análise.

(   ) o problema da Filosofia tem sido o desconhecimento das regras ocultas nos jogos de linguagem.

(   ) as proposições da metafísica, da estética, da religião e da ética representam absurdos lógicos.

(   ) os problemas filosóficos não são necessariamente falsos, mas, em grande parte, são desprovidos de significado lógico e linguístico.


4) Sobre Wittgenstein e sua Filosofia é correto afirmar:


(   ) Defende que a tarefa da crítica consiste em examinar os limites da razão teórica e estabelecer os critérios do conhecimento legítimo.

(   ) É o responsável pela superação do aristotelismo e pelo advento do conceito moderno de ciência.

(   ) É considerado o iniciador da corrente filosófica conhecida como Filosofia Analítica, que tem como interesse a investigação acerca das formas e dos modos de funcionamento da linguagem.

(   ) A sua obra Tractatus Logicus Philosophicus versa sobre a relação entre forma lógica da linguagem e a sua relação com o divino.


 

3ª Aula de Filosofia da IV Unidade (3o A,B,C e D)

 

                                       Assista aos 3 vídeos na sequência em que aparecem!












                                                                               Hannah Arendt
     
         Hannah Arendt (1906-1975) nasceu no subúrbio de Linden, em Hannover, Alemanha, no dia 14 de outubro de 1906. Quando tinha três anos sua família mudou-se para a Prússia.
        De origem judia, "Johannah Arendt", foi uma menina precoce. Tinha sete anos quando o pai morreu, mesmo assim procurou consolar a mãe: “Pense – isso acontece com muitas mulheres”, disse ela para espanto da viúva. Com 14 anos leu a obra de Kant, Crítica da Razão Pura.

Formação

      Em 1924 ingressou na Universidade de Marburg, onde foi aluna de Martin Heidegger, com quem iria iniciar um complicado relacionamento amoroso, uma vez que seu professor era casado.
      Em 1926 decidiu trocar de universidade, indo estudar na Universidade Albert Ludwig em Freiburg. Em 1928 se doutorou em Filosofia na Universidade de Heidelberg, com a tese “O Conceito de Amor em Santo Agostinho”.
       Em 1929, Arendt ganhou uma bolsa de estudos e se mudou para Berlim, onde reencontra Günther Anders, que conhecera em Malburg, e se tornou seu primeiro marido. 
        Em 1933, quando Heidegger aderiu ao nazismo e se tornou o primeiro reitor nacional-socialista da Universidade de Freiburg, Arendt se afastou da filosofia para lutar pela resistência antinazista.
      Nesse mesmo ano, foi presa pela Gestapo e depois de passar oito dias na prisão, resolveu deixar seu país natal.
       Hannah Arendt passou por Praga e Genebra, até chegar a Paris, onde permaneceu durante seis anos trabalhando com assistente social atendendo a crianças judias expatriadas.
         Em 1940, casou-se com o professor de história da arte, o filósofo Heinrich Bluecher.
       A ocupação da França pelos nazistas obrigou-a a novo exílio. Depois de uma estada em Portugal, conseguiu chegar aos Estados Unidos, onde fixaria residência.
       Em Nova Iorque foi diretora de pesquisas da Conferência sobre as Relações Judaicas, mas teve que esperar vários anos para retornar ao trabalho universitário.

Polêmica

      As conclusões de Hannah que retratou o nazista não como a encarnação da maldade, mas como um mero burocrata, preocupado em subir na carreira e inconsciente da dimensão psicopata de seus atos causou polêmicas e acabou sendo isolada até pelos amigos.
Do livro que ela publicou nasceu a expressão “banalidade do mal”. Na obra ela defende que o mal não é uma força metafísica, maior que a vida cotidiana, e sim que existe por questões políticas e históricas.
Ainda em 1963, Hannah Arendt passa a lecionar na Universidade de Chicago, onde permanece até 1967. Nesse mesmo ano, muda-se para Nova Iorque, onde é contratada pela New School for Social Research, onde permaneceu até 1975.
         Sua última obra – “A Vida do Espírito”, só foi publicada após sua morte.
Hannah Arendt faleceu em Nova Iorque, Estados Unidos, no dia 4 de dezembro de 1975.
https://medium.com/@sheborg/hannah-arendt-e-o-conceito-de-banalidade-do-mal-4d16324469d5

Averiguação da Aprendizagem.

1)Faça uma análise crítica dessa  frase de Hannah Arendt, cite  exemplos.
“Em nome de interesses pessoais, muitos abdicam do pensamento crítico, engolem abusos e sorriem para quem desprezam. Abdicar de pensar também é crime”.


2) Em 2020, houve vários relatos nos quais “homens negros” foram agredidos até a morte por policiais ou seguranças brancos. Podemos afirmar que são exemplos da banalidade do Mal? Justifique.

3ª Aula de Filosofia da IV Unidade (1o A/C e D)

 

São Tomás de Aquino e as Provas da Existência de Deus!




 


A Filosofia Escolástica 


      A Filosofia Escolástica é uma tradição filosófica que surgiu na Idade Média, tendo acontecido, aproximadamente, entre os séculos IX e XIII. Podemos dividir a Filosofia Medieval em duas vertentes: a Patrística e a Escolástica.
       Enquanto a Patrística encontra-se no período de transição da Antiguidade para o Medievo, com uma profunda valorização de Platão. A Escolástica é caracterizada por uma maior valorização da filosofia aristotélica e do conhecimento científico defendido por Aristóteles na Antiguidade. Os responsáveis por esse resgate são os monges Alberto Magno e Tomás de Aquino.

Características

       A Filosofia Escolástica foi um período de intensa produção filosófica e de valorização do conhecimento científico e da junção entre fé e razão. Tomás de Aquino, o principal filósofo escolástico, ficou conhecido por lutar contra as heresias (o pecado e a contrariedade aos dogmas da Igreja Católica) por meio do conhecimento intelectual e das ciências.
       O período escolástico sofreu grande influência dos árabes, que migraram para o território da península hispânica por volta do século VII, a partir da expansão árabe, tendo ocupado também parte da península ibérica. Os árabes levaram consigo as traduções das obras aristotélicas. Averróis, um importante filósofo árabe do século XII, teceu comentários acerca da obra aristotélica que, sem dúvida, influenciaram os filósofos cristãos do período tomista. Tomás de Aquino
       O monge dominicano Tomás de Aquino, canonizado pela Igreja Católica, foi o mais importante representante da filosofia Escolástica. Grande comentador de Aristóteles, o pensador utilizou a filosofia aristotélica para fundar um novo pensamento durante a Escolástica. Aquino, conhecedor do trívio e do quadrívio, foi além estudando as ciências da natureza por influência de seu professor, Alberto Magno.
          Participante ativo das questões disputadas durante sua época de estudante e professor escolástico, o filósofo recorreu a Aristóteles e atualizou o pensamento deste nos debates escolásticos, em suas obras e em suas aulas. Um dos elementos da filosofia aristotélica que influenciaram Aquino foi a distinção entre essência e existência. Aquino também foi responsável por operar uma conexão direta entre a obra aristotélica e a explicação Escolástica sobre a existência de Deus.

A matriz aristotélica até Deus

       A filosofia aristotélica, apesar de ser baseada em um pensador pagão, pois Aristóteles teria vivido antes de Cristo, seria, segundo Tomás de Aquino, uma via racional que levaria a Deus. Aristóteles afirmou que o princípio de todo o Universo estaria em um elemento chamado primeiro motor imóvel, algo que Tomás de Aquino aponta como sendo o princípio primeiro de tudo em suas Cinco vias que provam a existência de Deus.
       Assim como Aristóteles, Aquino pensa com base na ideia de causalidade (princípio de causa e efeito) para apresentar vias racionais que levarão, necessariamente, à prova de que Deus existe. São as cinco vias tomistas:

1. O Primeiro motor.

      Tomás de Aquino constata que em todo o Universo há movimento. Aristóteles propõe que, para cada movimento, existe um motor. Se fôssemos procurar cada motor responsável por cada movimento do Universo, sem pensar na existência de um motor que gerou o primeiro movimento, faremos uma regressão infinita que não dará resultado satisfatório. Portanto, é necessário pensar que há uma causa primeira (motor imóvel), responsável pelo primeiro movimento. Esse motor é Deus.

2. A primeira causa eficiente

       Pensando na relação de causa e efeito e no movimento do primeiro motor imóvel, é necessário pensar também que houve uma primeira causa para tudo, ou seja, a primeira causa eficiente. Essa causa é Deus.

3. Ser necessário e seres possíveis

       Existem diferentes seres no mundo. Um deles é o ser necessário, por não ter sido criação, mas simplesmente ser. Os outros são os seres possíveis, pois em algum momento eles foram gerados a partir da vontade de alguém. O ser necessário é Deus, os seres possíveis são os demais seres existentes.

4. Graus de perfeição

       Como existem seres diferentes, há uma hierarquia que determina aqueles mais perfeitos e os menos perfeitos. Deus seria o grau máximo de perfeição, que segue na hierarquia tomista até chegar aos seres mais rústicos possíveis.
5. Governo supremo
A ordenação racional do universo implica a necessidade de um governo supremo que possa controlar tudo para que a ordem racional seja mantida. Esse governo é, na ótica tomista, Deus.

Fonte:
https://mundoeducacao.uol.com.br/filosofia/ escolastica.htm

Averiguação da Aprendizagem.

1)A Filosofia Medieval foi:
(__)um resgate da filosofia clássica no que diz respeito ao questionamento constante do que estava relacionado ao mito e à religião.
(__)_um instrumento de estudo que visava comprovar que a razão era a única forma verdadeira de conhecimento sobre o mundo e sobre as coisas.
(__)_uma doutrina religiosa que queria extinguir o pensamento racional da realidade medieval.
(__)_teve como uma das principais preocupações fornecer argumentações racionais, espelhadas nas contribuições dos gregos, para justificar as chamadas verdades reveladas do cristianismo.

2)São Tomás de Aquino, principal representante da __________, desenvolve um pensamento profundamente ligado ao de __________. Seu papel principal foi o de organizar as verdades da religião e de harmonizá- las com a filosofia. Para ele, então, a __________,criada por Deus, e a __________, revelação de Deus, não podem entrar em __________, porque procedem do mesmo Princípio.
Assinale a alternativa que preencha corretamente as lacunas do texto apresentado.
(    ) Escolástica – Aristóteles – razão – fé – contradição.
(    ) Patrística – Platão – razão – fé – conflito.
(   ) Escolástica – Aristóteles – fé – razão – acordo.
(   ) Patrística – Platão – fé – razão – contradição.
(   )Sofística – Sócrates – razão – fé – conflito.

3)  Para a Filosofia Cristã, a Filosofia se tornou/foi:
(__)_a única representante da fé cristã, por muitos séculos.
(__)_um instrumento para demonstrar racionalmente as verdades da fé.
(__)_uma área de conhecimento desprezada pelos religiosos que não viam a necessidade de comprovação racional dos preceitos religiosos.
(__)_um canal direto com as verdades que só poderiam ser percebidas pelo Espírito Santo.

4).    Para a Filosofia Cristã Medieval a relação entre a fé e a razão era de:
(__)_subordinação da fé em favor da razão. (__)_subordinação da razão em favor da fé.
(__)_conciliação igualitária entre a fé e a razão.
(__)_negação de ambas como meios para se alcançar a verdade sobre as coisas.

5) . (UFU – 2009) Santo Tomás de Aquino, nascido em 1224 e falecido em 1274, propôs as cinco vias para o conhecimento de Deus. Estas vias estão fundamentadas nas evidências sensíveis e racionais. Sobre a primeira via, que é a do movimento, marque a alternativa correta. 
(  ) Para que os objetos tenham movimento é necessário que algo os mova; dessa forma, entende se que é necessário um primeiro motor. Logo, podemos entender que Deus não é necessário no sistema. 
( ) Para Santo Tomás, os objetos inanimados movem-se por si mesmos e esse fenômeno demonstra a existência de Deus. 
(  ) A demonstração do primeiro motor não recorre à sensibilidade, dispensando toda e qualquer observação da natureza, uma vez que sua fundamentação é somente racional. 
(   ) Conforme o argumento da primeira via podemos concluir que Deus é o motor imóvel, o qual move todas as coisas, mas não é movido.

BIOLOGIA - 1º ANO A, B, C, D; 2º ANO A, B, C, D; 3º ANO B, C, D

 

VAMOS FALAR DE ECOLOGIA?

 

ECOLOGIA – O QUE É?

 

Ecologia é a parte da Biologia que se preocupa com o estudo das relações estabelecidas entre os seres vivos e destes com o meio ambiente em que vivem. É um termo derivado do grego que foi formado a partir das junções das palavras “oikos” e “logos”, que significam, respectivamente, casa e estudo.

 

Impactos ambientais

Impacto ambiental é o nome dado a uma modificação causada no meio ambiente devido à ação humana. Toda e qualquer atividade humana causa um impacto no ambiente, que pode ser negativo ou positivo. Os impactos negativos são extremamente conhecidos pela população, sendo exemplos:

·         poluição;

·         destruição de habitat;

·         redução do número de indivíduos de espécies silvestres;

·         extinção de espécies.

Os impactos ambientais positivos são menos conhecidos e se relacionam àquelas atividades que trazem melhoria e recuperação ao meio, como projetos de restauração de áreas que foram impactadas negativamente, revitalização, recuperação de áreas degradadas e limpeza de lagos e rios.

 

O que é um impacto ambiental?

De acordo com a resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) nº 1, de 23 de janeiro de 1986, temos que:

Impacto ambiental é qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente, causada por qualquer forma de matéria ou energia resultante das atividades humanas que, direta ou indiretamente, afetam:

I - a saúde, a segurança e o bem-estar da população;

II - as atividades sociais e econômicas;

III - a biota;

IV - as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente;

V - a qualidade dos recursos ambientais.

De acordo com a resolução, temos, portanto, que impactos ambientais são as alterações que ocorrem no meio ambiente como resultado das atividades dos seres humanos. A resolução destaca ainda que esses impactos são responsáveis por desencadear mudanças que afetam diferentes níveis, indo desde as condições estéticas daquele ambiente até a saúde e as atividades econômicas de uma população.

 

As minhas atividades diárias também provocam impactos ambientais?

A resposta para essa pergunta é sim. Nossas atividades, mesmo que pequenas, causam impactos no planeta. O desperdício de água e a não separação do nosso lixo são atitudes comuns que podem contribuir, por exemplo, para o desabastecimento de água e para o aumento da poluição do planeta. Para reduzir nossos impactos negativos, podemos adotar algumas atitudes simples no nosso dia a dia, como:

·         evitar o desperdício de água;

·         reduzir o uso de automóveis;

·         economizar energia elétrica;

·         separar o lixo orgânico do reciclável;

·         não jogar lixo no chão;

·         não comprar animais silvestres;

·         reduzir o consumismo.

Por Vanessa Sardinha dos Santos
Professora de Biologia

 

O QUE É PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE?

 

O termo “preservação do meio ambiente” refere-se à proteção integral de uma área natural, sem interferência humana. Ela se faz necessária quando há risco de perda de biodiversidade, seja de uma espécie, um ecossistema ou de um bioma como um todo.

Exemplo de preservação

As Áreas de Preservação Permanente (APPs) podem ser entendidas como um exemplo de preservação do meio ambiente, já que possuem a finalidade de preservar os recursos naturais. Por definição, elas são “áreas protegidas, cobertas ou não por vegetação nativa, com a função ambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica e a biodiversidade, facilitar o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar das populações humanas”, de acordo com o Novo Código Florestal.

 

O QUE É CONSERVAÇÃO AMBIENTAL?

 

A conservação ambiental é uma das correntes ideológicas mais discutidas na esfera científica. Ela pode ser caracterizada como um conjunto de ações que buscam o uso racional e sustentável dos recursos naturais, de maneira a obter alta qualidade de vida humana causando o menor impacto possível ao meio ambiente.

O pensamento conservacionista caracteriza a maioria dos movimentos ambientalistas, e pode ser identificado como o meio-termo entre o preservacionismo e o desenvolvimentismo, Ele também se fundamenta nas políticas de desenvolvimento sustentável, que são aquelas que buscam um modelo de desenvolvimento que garanta a qualidade de vida, mas que não destrua os recursos necessários às gerações futuras.

 

Exemplo de conservação

As Unidades de Conservação (UC’s) podem ser consideradas como um exemplo de conservação, visto que estabelecem o uso sustentável ou indireto de áreas naturais. Por definição, elas são "espaços territoriais e seus recursos ambientais, incluindo as águas jurisdicionais, com características naturais relevantes, legalmente instituídos pelo Poder Público, com objetivos de conservação e limites definidos, sob regime especial de administração, ao qual se aplicam garantias adequadas de proteção da lei", de acordo com o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (SNUC), estabelecido pela Lei n° 9.985, de 18 de julho de 2000.

Elas possuem a função de assegurar a representatividade de porções significativas e ecologicamente viáveis das diferentes populações, habitats e ecossistemas do território nacional e das águas jurisdicionais, preservando o patrimônio biológico existente.

 

 

LINK PARA A VÍDEO – AULA - REVISÃO ENEM | BIOLOGIA: PROBLEMAS AMBIENTAIS | ESQUENTA ENEM | DESCOMPLICA


 

LINK PARA O FORMULÁRIO DE ATIVIDADE https://forms.gle/mnUkjmF4dQKKadzi7

 FONTES: https://blogdoenem.com.br/download-provas-do-enem/

https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/biologia/o-que-e-ecologia.htm

SANTOS, Vanessa Sardinha dos. "Impactos ambientais"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/quimica/impactos-ambientais.htm. Acesso em 26 de janeiro de 2021.

https://www.ecycle.com.br/8713-preservacao-e-conservacao.html